Christian Müller – (+18)
Acordei vendo que ainda estava escuro e ao passar a mão do meu lado, Laura não estava aqui.
Me levantei e vesti uma calça rapidamente, saindo do quarto. Assim que cheguei na cozinha, vi Laura, de costas para mim, com o notebook aberto, conversando co alguém ao telefone.
— Eu preciso que você cuide da equipe, Dylan. — Disse ela com um tom firme. — Vai ter autoridade total sobre eles enquanto eu estiver fora. Oque mais?
E então, a voz do homem soou, me fazendo perceber que ela havia deixado o telefone no viva-voz.
— Você sabe que não é a mesma coisa, Laura.
Ela suspirou, passando a mão pelo cabelo.
— Eu avisei que me afastaria por um tempo. Você precisa comandar a equipe sem mim.
O silêncio dele foi longo, até que ele soltou um suspiro pesado:
— Laura... você me faz falta.
Ela travou. De repente, passou a mão pelos cabelos, sem paciência.
— Dylan, eu sempre deixei bem claro...Você não pode gostar de mim. — A voz dela saiu mais baixa, quase como um pedido.
— E desde quando a gente escolhe essas coisas? — Ele rebateu, com um riso nervoso e amargo. — Eu não consigo, Laura. Eu não consigo parar de te querer.
Assim que escutei aquilo, meu sangue ferveu nas minhas veias.
Sem pensar, me aproximei rápido dela e antes que ela pudesse reagir, a puxei para mim, colando nossos corpos.
Ela arfou pela surpresa, tentando virar o rosto, mas eu segurei o queixo dela com força, obrigando-a a me encarar.
— Continua, Laura. — Sibilei contra a pele dela, mantendo meu olhar fixo ao dela. —Vamos, diz pra ele, o que mais?
— Christian... — Ela sussurrou, sua voz já falha, tentando entender o que estava acontecendo.
— Fala com ele, amor. — Provoquei, deslizando minha mão pela cintura dela, apertando forte.
Dylan, do outro lado, soava impaciente:
— Laura? O que está acontecendo? Quem está com você?
Eu ri baixo, levando minha boca ao pescoço dela a mordendo com força; o suficiente para arrancar um gemido involuntário dela, que tentou abafar sem sucesso.
— Chris... Christian... — Ela gemeu meu nome, arqueando o corpo contra o meu.
— Isso, fala meu nome bem gostoso, amor. — Murmurei rouco, passando a língua na pele dela, enquanto minha mão escorregava pela barriga até alcançar a coxa e subir sem pressa, até sua intimidade.
Ela estremeceu inteira.
— Laura?! — Dylan chamou, agora com a voz tensa. — Quem está com você?
Eu sorri contra o pescoço dela, deslizando os dedos por dentro da calcinha, tocando-a com firmeza, sentindo o quanto ela já estava molhada para mim.
— Christian... — Sussurrou, mas eu calei qualquer protesto com um beijo possessivo, tomando sua boca com força, língua contra língua, enquanto a pressionava contra a bancada.
— Você é minha. — Rosnei entre um beijo e outro. — Só minha, entendeu?
Ela assentiu, agarrando meu pescoço, retribuindo o beijo com a mesma intensidade, como se precisasse de mim tanto quanto eu dela.
Sorri satisfeito, mordendo o lábio inferior dela, antes de arrastá-la pela mão até o quarto, decidido a marcar nela quem era o homem dela.
— Vem cá, que eu ainda não acabei com você. — Sibilei no ouvido dela, puxando-a com força, sem dar chance para ela escapar.
Assim que entramos no quarto, bati a porta com força a trancando e a encarei com os olhos faiscando.
— Tira a roupa. — Ordenei, com a voz rouca, sem paciência.
Ela ficou parada, mordendo o lábio, respirando rápido, como se não acreditasse no que estava acontecendo.
— Christian... — Murmurou ela com a voz embargada.
— Não me faça repetir, Laura. — Dei um passo em direção a ela, a puxando pela cintura, colando nossos corpos. — Eu quero você agora. Quero te lembrar quem é o homem que te toca. Quem é o único que te faz gemer desse jeito.
Minhas mãos desceram pela lateral do corpo dela, apertando com força, e puxei a blusa para cima, tirando com brutalidade.
Ela arfou, ficando só de sutiã, e eu sorri, levando minha boca ao pescoço dela, mordendo e chupando com força, marcando o quanto eu quisesse.
— Você gosta, não gosta? — Murmurei, com a boca colada na pele dela. — Gosta de saber que é só minha? Então vem aqui, que eu vou te mostrar.

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