Laura Stevens -
Já havia amanhecido, quando senti um pequeno corpo entre nós. Nathan, com seus pezinhos descalços, subiu na cama, se aconchegando entre mim e Christian.
— Mamãe? — ele chamou baixinho, cutucando meu braço.
Antes que eu pudesse responder, Christian abriu os olhos lentamente, e um sorriso divertido surgiu em seus lábios.
— Ei, campeão... — ele sussurrou, puxando Nathan para o colo com cuidado. — Não acorda a mamãe, tá? Vamos deixar ela descansar mais um pouquinho.
Nathan riu baixinho.
— Mas eu quero abraçar a mamãe... — Disse ele e eu tive que conter o riso ao ouvir a doçura na voz dele.
Sem conseguir mais fingir, soltei um riso abafado e virei para os dois os observando. Christian estava com aquele olhar cúmplice e apaixonado, e Nathan alinhado em seu peito.
— Vocês dois falharam em serem discretos. — Falei rindo, e estiquei os braços para abraçar os dois de uma vez.
Nathan sorriu todo feliz, me abraçando com força, enquanto Christian me encarava com aquele olhar de puro carinho.
— Mamãe, por que o papai dormiu aqui? — Nathan perguntou de repente, me olhando com aquela carinha curiosa e inocente que só ele sabia fazer.
Troquei um olhar rápido com Christian, que mordeu o lábio para segurar o riso.
— Ué, porque a mamãe e o papai queriam ficar juntinhos. — Respondi, passando a mão nos cabelos dele.
— Ah... — Nathan pensou por um segundo e depois olhou para Christian. — Papai, você ronca?
Christian arregalou os olhos fingindo indignação.
— Eu? Roncar? Claro que não! — respondeu, fazendo Nathan rir alto.
— Ronca sim. Mamãe, eu ouvi ontem! — ele contou como se fosse o maior segredo do mundo, me fazendo rir junto.
— Traidor. — Christian brincou, puxando Nathan para fazer cócegas.
Eu assistia aquela cena com o coração completamente cheio.
— Mamãe... Se o papai tá dormindo aqui, quer dizer que vocês vão se casar?
Me engasguei no mesmo instante, e Christian tossiu disfarçando, olhando para mim com um sorriso no canto dos lábios, se divertindo com a minha expressão.
— Isso não é assunto para você, mocinho. — Respondeu Christian, ainda rindo, enquanto Nathan torcia o nariz.
— Mas eu quero ser o noivinho! — ele insistiu, e eu só consegui rir.
— A gente vai conversar sobre isso depois, ok, amor? — Falei, beijando a bochecha dele.
Nos levantamos, ainda rindo da situação e seguimos para a cozinha, onde preparei o café. Enquanto isso, Nathan corria pela casa com o carrinho que ele e o pai haviam montado juntos na noite anterior.
Assim que o café ficou pronto, nos sentamos na mesa juntos e assim que beberiquei o líquido quente, sentindo o gosto invadir meu paladar, meu celular tocou.
Olhei para a tela, sentindo meu corpo congelar no mesmo instante. – Era Sophie.
Desliguei a chamada rapidamente sem dizer uma palavra e voltei a tomar meu café.
— Problemas? — Christian perguntou casual, mas eu percebi o jeito como ele me observava por cima da xícara.
— Nada demais. — Respondi rápido, forçando um sorriso e dando de ombros.

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