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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 116

Christian Müller –

A imagem de Laura deitada na cama, com o vestido meio erguido e o olhar perdido, me fez ver vermelho, com a ira correndo em minhas veias.

Dylan virou, surpreso, com um sorriso cínico nos lábios.

— Ora, ora...Parece que o namorado chegou. — Ele riu, ajeitando o paletó, como se não estivesse prestes a abusar de uma mulher indefesa.

Em dois passos, agarrei a gola da camisa dele e o joguei contra a parede com força, acertando o rosto dele antes que ele pudesse reagir.

— Seu desgraçado, eu vou te matar. — Cuspi as palavras, socando o rosto dele de novo, sentindo o gosto metálico da minha própria raiva.

— Tá maluco, Müller? Essa vadia queria...

Não o deixei terminar. Acertei outro soco, dessa vez no estômago, vendo-o se curvar de dor.

— Chama ela de vadia mais uma vez, Dylan, e eu juro que vai sair daqui em um caixão. — Murmurei no ouvido dele, com a voz baixa e ameaçadora.

Ele tentou me empurrar, mas segurei o rosto dele com uma das mãos, forçando-o a me encarar.

— Se tocar nela de novo, eu te destruo.

Foi quando Mark entrou, arregalando os olhos ao ver a cena.

— Christian! Basta! Você vai acabar matando esse desgraçado. – Disse ele correndo até nós, nos separando. —Leva ela daqui eu cuido dele.

Respirando com dificuldade, soltando Dylan, que caiu no chão tossindo. Então, me virei para Laura, vendo-a vulnerável, com a respiração ofegante e os olhos pesados.

Me aproximei dela, pegando-a no colo com cuidado.

— Vai ficar tudo bem, amor. — Sussurrei, mais para mim mesmo.

Levei-a até o carro, deitando-a no banco de trás. Peguei uma garrafa de água e molhei os lábios dela.

— Laura, olha para mim. Bebe isso. — Tentei com calma, mas ela mal mantinha os olhos abertos.

Ela virou o rosto e, de repente, sorriu, um sorriso torto, sedutor, que me deixou tenso.

— Chris... — ela murmurou, com a voz arrastada.

Segurei o rosto dela, tentando manter o foco.

— Laura, você precisa beber isso.

Ela riu, fechando os olhos por um segundo, mas logo os abriu, olhando para mim com desejo.

— Me beija, Christian... — Ela sussurrou, puxando minha gravata, tentando me arrastar para mais perto. — Eu quero você, agora.

— Laura, para com isso! — Falei entre os dentes, sentindo a raiva misturada com preocupação.

Ela se inclinou, tentando me beijar, mas me afastei.

— Bebe a água, porra. — Murmurei, colocando um pouco na minha boca e selando nossos lábios, forçando-a a engolir.

Ela gemeu contra minha boca, se agarrando a mim.

— Hm...Me beija... — ela sussurrou, passando as mãos pelo meu peito, tentando abrir minha camisa.

Segurei os pulsos dela com força, tirando as mãos.

— Laura, para! Você não sabe o que está fazendo.

— Sei sim... — ela murmurou, rindo. — Sei que eu quero que me coma...

Ela se ergueu um pouco, tirando a calcinha com um movimento desajeitado e antes que eu pudesse impedir, guiou minha mão até o íntimo dela.

— Me toca, Christian...

— Mas o único homem que eu dormi foi você, Christian... Só você... Meu corpo, meu coração... tudo seu. Se soubesse... mataria a gente. — Sussurrou.

Fiquei imóvel, digerindo aquelas palavras.

— E sabe o que mais? — ela sorriu fraco. — Você fica ainda mais gostoso quando está bravo...

Senti meu corpo inteiro tenso, mas precisava tirar aquilo dela. Peguei mais um pouco de água e, com firmeza, coloquei na boca dela, forçando-a a beber ao selar nossos lábios.

Ela gemeu, se agarrando em mim, se esfregando.

— Para, Laura. — Ordenei, mas ela não ouvia.

Segurei os pulsos dela novamente, a prendendo contra o banco.

— Você vai ficar quieta, entendeu? Eu vou cuidar de você, mas chega.

Ela sorriu, os olhos fechando, caindo num sono forçado pela droga.

Fiquei ali, encarando aquele rosto lindo e destruído, sentindo o peso das revelações caindo sobre mim.

Mas o que me tirava o ar de verdade era a forma como ela ainda me queria.

— Chris... — ela gemeu meu nome, se esfregando em mim como se não tivesse noção do que fazia.

Os quadris dela estavam roçando na minha perna.

— Para com isso, Laura. — Sussurrei, tentando conter o próprio corpo que começava a reagir.

Ela riu, mordendo o lábio, me puxando pela camisa.

— Não... eu quero... você...

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