Christian Müller –
A imagem de Laura deitada na cama, com o vestido meio erguido e o olhar perdido, me fez ver vermelho, com a ira correndo em minhas veias.
Dylan virou, surpreso, com um sorriso cínico nos lábios.
— Ora, ora...Parece que o namorado chegou. — Ele riu, ajeitando o paletó, como se não estivesse prestes a abusar de uma mulher indefesa.
Em dois passos, agarrei a gola da camisa dele e o joguei contra a parede com força, acertando o rosto dele antes que ele pudesse reagir.
— Seu desgraçado, eu vou te matar. — Cuspi as palavras, socando o rosto dele de novo, sentindo o gosto metálico da minha própria raiva.
— Tá maluco, Müller? Essa vadia queria...
Não o deixei terminar. Acertei outro soco, dessa vez no estômago, vendo-o se curvar de dor.
— Chama ela de vadia mais uma vez, Dylan, e eu juro que vai sair daqui em um caixão. — Murmurei no ouvido dele, com a voz baixa e ameaçadora.
Ele tentou me empurrar, mas segurei o rosto dele com uma das mãos, forçando-o a me encarar.
— Se tocar nela de novo, eu te destruo.
Foi quando Mark entrou, arregalando os olhos ao ver a cena.
— Christian! Basta! Você vai acabar matando esse desgraçado. – Disse ele correndo até nós, nos separando. —Leva ela daqui eu cuido dele.
Respirando com dificuldade, soltando Dylan, que caiu no chão tossindo. Então, me virei para Laura, vendo-a vulnerável, com a respiração ofegante e os olhos pesados.
Me aproximei dela, pegando-a no colo com cuidado.
— Vai ficar tudo bem, amor. — Sussurrei, mais para mim mesmo.
Levei-a até o carro, deitando-a no banco de trás. Peguei uma garrafa de água e molhei os lábios dela.
— Laura, olha para mim. Bebe isso. — Tentei com calma, mas ela mal mantinha os olhos abertos.
Ela virou o rosto e, de repente, sorriu, um sorriso torto, sedutor, que me deixou tenso.
— Chris... — ela murmurou, com a voz arrastada.
Segurei o rosto dela, tentando manter o foco.
— Laura, você precisa beber isso.
Ela riu, fechando os olhos por um segundo, mas logo os abriu, olhando para mim com desejo.
— Me beija, Christian... — Ela sussurrou, puxando minha gravata, tentando me arrastar para mais perto. — Eu quero você, agora.
— Laura, para com isso! — Falei entre os dentes, sentindo a raiva misturada com preocupação.
Ela se inclinou, tentando me beijar, mas me afastei.
— Bebe a água, porra. — Murmurei, colocando um pouco na minha boca e selando nossos lábios, forçando-a a engolir.
Ela gemeu contra minha boca, se agarrando a mim.
— Hm...Me beija... — ela sussurrou, passando as mãos pelo meu peito, tentando abrir minha camisa.
Segurei os pulsos dela com força, tirando as mãos.
— Laura, para! Você não sabe o que está fazendo.
— Sei sim... — ela murmurou, rindo. — Sei que eu quero que me coma...
Ela se ergueu um pouco, tirando a calcinha com um movimento desajeitado e antes que eu pudesse impedir, guiou minha mão até o íntimo dela.
— Me toca, Christian...


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