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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 118

Christian Müller –

Carreguei Laura no colo até o quarto, sentindo o corpo dela pesar contra o meu, e a deitei com cuidado sobre a cama, ajeitando o travesseiro atrás da cabeça dela. Ela gemeu baixo, se encolhendo, e eu suspirei pesado, passando a mão pelo rosto antes de me afastar.

Fui até o banheiro e liguei a banheira, deixando a água correr enquanto ajeitava algumas toalhas. Ela precisava de um banho quente para relaxar e tentar eliminar o resto do efeito daquilo que colocaram na bebida dela.

Quando voltei, encontrei-a deitada, com os olhos semicerrados, me observando em silêncio.

— Onde estamos? — ela perguntou, a voz rouca, arranhada.

— Na minha casa — respondi, afrouxando os botões da camisa. — Eu não podia te deixar na sua casa, não assim. Nathan não pode te ver nesse estado.

Ela assentiu devagar, levando a mão à cabeça, como se o mundo ao redor ainda girasse.

— E com quem ele está? — Perguntou ela, franzindo a testa, preocupada.

— Com Amanda. Ela vai dormir com ele no apartamento — Respondi com calma, pegando um copo d’água e me sentando na beira da cama.

Laura fechou os olhos por um instante e, quando os abriu novamente, me encarou com um olhar mole, mas cheio de desejo.

— Eu só bebo... se for da sua boca — Murmurou ela, com um sorriso cansado.

Balancei a cabeça, segurando o riso, e levei o copo até minha boca, bebendo um pouco antes de puxá-la para um beijo suave, deixando que a água escorresse entre nossas bocas. Ela gemeu baixinho, se agarrando à minha camisa, e eu segurei o rosto dela com delicadeza.

Quando o beijo terminou, mantive a testa encostada na dela, respirando fundo.

— Por que você fez isso, Laura? — perguntei em voz baixa, olhando nos olhos dela.

Ela desviou o olhar por um momento, mordendo o lábio inferior, antes de me encarar novamente.

— Para te provar que eu não fiz nada — respondeu com firmeza, mesmo cansada.

Franzi o cenho, sem entender.

Ela puxou o celular de dentro da bolsa que deixara na poltrona ao lado da cama e o estendeu para mim com as mãos trêmulas.

— Escuta — pediu, e eu peguei o aparelho, curioso, ainda sem saber o que esperar.

Dei play na gravação e, conforme a voz de Dylan começou a preencher o silêncio do quarto, senti meu corpo inteiro ficar tenso.

"Você acha mesmo que Christian vai acreditar que esse filho é dele? Ele odeia o pai, Laura. Vai achar que você é como a mãe dele. Uma interesseira."

Pausei o áudio, cerrando os dentes, e olhei para ela.

— Por que não me contou isso antes? — perguntei, sentindo a raiva crescendo no peito, mas me esforçando para não explodir com ela.

Ela respirou fundo, os olhos marejados, e pegou minha mão.

Ela assentiu devagar, mordendo o lábio, e ergueu os braços com dificuldade. Abaixei o zíper do vestido com delicadeza, puxando o tecido lentamente para não a assustar, até deixá-lo cair aos pés dela. Mesmo vestida apenas com a lingerie, Laura pareceu estremecer, abraçando o próprio corpo.

— Está tudo bem, só quero te ajudar. — Falei, segurando o rosto dela entre as mãos.

Ela me olhou com os olhos marejados e respirou fundo, como se buscasse forças. Tirei o restante da roupa com cuidado, mantendo meu olhar fixo no dela, para que ela sentisse que eu estava ali por ela, não por qualquer outro motivo.

Depois, com o corpo nu, a peguei no colo novamente e a coloquei dentro da banheira. A água quente a envolveu, e ela soltou um suspiro longo, de alívio.

— Melhor? — perguntei, ajoelhando ao lado da banheira.

— Bem melhor — ela sussurrou, encostando a cabeça na borda da banheira. —Desculpa por tudo isso, Christian. Eu só queria fazer algo por você.

Deixei escapar um suspiro longo, como se aquele peso começasse a sair dos meus ombros, e encostei minha testa na dela.

— Promete que vai sair disso? — insisti, deixando minha voz baixa e rouca.

— Prometo — ela respondeu, sem hesitar. —Desde que você fique ao meu lado.

Assim que ela falou, soltei um riso baixo e beijei a testa dela.

—Para onde mais eu iria, se não, ficar ao lado da mulher que amo? – Respondi beijando os lábios dela, mas sem muito contato. —Vem, você precisa descansar.

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