Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 134

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Laura Stevens –

A cena era assustadoramente familiar. Descemos do carro e, ao ver o local, meu coração gelou. Sophie havia caído de uma ribanceira, exatamente no mesmo lugar onde sofri meu acidente. Senti as pernas fraquejarem e Christian me segurou pela cintura, percebendo meu estado.

As lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, incapazes de serem contidas.

Um dos policiais se aproximou, com uma expressão séria.

— Vocês conheciam a vítima? — perguntou ele, olhando para nós.

Assenti, tentando encontrar minha voz.

— Sim, ela era minha prima. Temos o mesmo sobrenome. — Consegui dizer, embora minha voz estivesse embargada.

O policial continuou:

— Precisamos que vocês compareçam à delegacia para prestar depoimento sobre o ocorrido.

Christian apertou minha mão.

—Deixa que eu cuido disso...- Eu o interrompi.

—Não. Eles me querem e eles me terão.

Ele então, me olhou assustado, mostrando o pânico nos seus olhos.

—Laura, combinamos que você não se arriscaria mais, se lembra? Você vai mesmo quebrar a promessa que me fez?

Quando ele disse aquilo, meus olhos marejaram e as lágrimas voltaram a cair.

—Você não entende, não é mesmo? Eu não posso permitir que você faça isso. Eles não vão parar até chegar em mim. Eu preciso proteger você e o nosso filho.

—LAURA! – Ele gritou me encarando com raiva. —Eu protejo vocês. Não quero que faça isso no meu lugar. Eu nunca vou me perdoar se eu te perder de novo.

Meus olhos encararam os dele e então, eu apontei para o lugar onde o carro de Sophie estava.

—Não era para ser ela. Era para ser você ou eu. O que mais vamos esperar acontecer até isso acabar?

Christian então me abraçou.

—A polícia está cuidando disso, mas se quiser, eu também posso fazer. Eu vou resolver do meu jeito, basta você dizer o que quer que eu faça. Eu posso caçar um por um e arrancar o coração do peito deles com a minha mão. É só você pedir, mas por favor, não se arrisque.

Eu então o olhei e respirei fundo.

—Você só tem o direito de atacar, se isso refletir no nosso filho. Fora isso, eu não quero que se suje.

Christian balançou a cabeça confirmando.

—Eu não vou atacar amor, eu vou retaliar. Vamos a delegacia juntos e vamos enfrentar isso até o final.

Quando ele disse aquilo, estendi a minha mão, entrelaçando nossos dedos.

—Obrigada. – Falei secando as minhas lágrimas e então, nos viramos para acompanhar os policiais.

Fomos até lá, demos nossos depoimentos e então, voltamos para a casa, nos preparando para mais um funeral.

Eu estava inquieta, Christian estava sentado no sofá olhando para o nada, enquanto Dominic, de repente se levantou e jogou uma cadeira longe.

—Merda! – Gritou ele segurando os cabelos, andando de um lado para o outro. —A gente vai mesmo ficar parados.

—Não! – Falei o olhando. —Você é faixa preta, doutor Dom, me ensine o que sabe.