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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 137

Laura Stevens –

Eu respirei fundo, sentindo meu coração batendo descompassado com a mão de Arthur ainda marcada em meu pescoço.

Christian se aproximou num passo rápido, deixando os olhos cravados nos meus e com um gesto firme, ele segurou meu queixo, me forçando a encará-lo.

— Ele te machucou? — a voz dele era um sussurro grave, carregado de fúria contida.

Engoli em seco, tentando manter a postura.

— Não é nada. — Respondi, tentando me afastar, mas ele não deixou.

— Não é nada? — Ele rosnou, com os olhos faiscando. — Você acha que isso é brincadeira, Laura?

— E o que você queria que eu fizesse? Que eu o deixasse perceber? Isso tudo teria ido para o ralo.

Ele se aproximou ainda mais, ficando tão perto que quase podia sentir a respiração quente dele contra minha pele.

— Eu queria que você não se colocasse em risco dessa forma. — A voz dele saiu baixa, porém cortante. — Eu não suporto ver você nessa situação.

— Pois acostume-se. — Sibilei, me soltando bruscamente das mãos dele. — Eu faço o que for preciso pra acabar com esse verme.

Mark pigarreou do outro lado do quarto, visivelmente desconfortável com a tensão entre nós.

— Gente, precisamos ir. Agora. — Ele disse, fechando o notebook com um estalo. — Eu já copiei tudo, mas o sistema pode detectar a invasão a qualquer segundo.

Christian respirou fundo, passando a mão pelos cabelos em frustração, mas assentiu.

— Certo. Vamos. — Disse, lançando um último olhar para Arthur, agora desacordado no chão.

Maria, que até então observava tudo em silêncio, se aproximou de mim, segurando meu braço.

— Vem, querida. Já chega de brincar com o diabo por uma noite. — Ela murmurou, quase como um aviso.

Fomos em direção à porta, e quando estávamos quase saindo, Christian parou, voltando até Arthur.

Eu me virei, confusa.

— O que você está fazendo?

Ele olhou por cima do ombro, os olhos frios como gelo.

— Apenas me certificando de que ele vai lembrar de não tocar mais em você.

E antes que eu pudesse reagir, Christian se abaixou ao lado de Arthur e murmurou algo no ouvido dele, algo que me arrepiou inteira, só pelo tom.

— Se encostar nela de novo, eu termino o serviço e não vai ter droga no mundo que te acorde depois.

Depois, ele se levantou e caminhou até mim, a expressão endurecida.

Saímos do quarto o mais rápido possível, tentando agir naturalmente pelos corredores do hotel luxuoso.

Quando o elevador fechou as portas atrás de nós, o silêncio pesado pairou no ar.

— Mesmo assim... — Ele abriu os olhos, mais calmos, mas ainda perigosos, com aquela sombra possessiva que eu já conhecia. — Nunca mais, Laura. Nunca mais coloca a mão em outro homem, não desse jeito.

Dei um passo para trás, mas ele avançou o mesmo passo, mantendo a distância curta, me cercando com o corpo.

— Christian… — sussurrei, mas ele continuou, agora com os olhos presos nos meus, intensos.

— Eu não aceito, que te toquem, nem para esse tipo de joguinho. Você é minha. Só minha. Se eu ver você de novo lambendo o pescoço de outro homem, mesmo que seja fingimento, eu vou perder o controle.

Meu coração disparou.

— Christian… — Resmunguei o vendo se aproximou ainda mais, até colar nossos corpos, me prendendo contra a parede fria do corredor.

— Você é minha, Laura. E eu cuido do que é meu. — Sussurrou, antes de roçar os lábios nos meus em um beijo voraz, possessivo, que deixou claro o quanto ele me queria inteira, só dele.

Ele estava quente, perdendo o controle. Sua raiva sempre foi um motivo para que ele me tomasse para si como se fosse meu dono.

Os lábios dele se movimentavam com necessidade, enquanto uma de suas mãos apertavam firme a minha cintura, me puxando para ele.

Assim que o beijo acabou, Christian manteve as nossas testas coladas e me encarou.

—Nunca mais se arrisque assim. E nem me deixe enlouquecer com outro tocando o que é meu.— Disse ele entre dentes. —Independentemente de quem for, eu acabarei com ele, usando minhas próprias mãos.

Eu então o encarei e sorri.

—Sim, senhor!

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