Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 141

Christian Müller -

O dia do baile tinha chegado e, como sempre, eu queria tudo sob o meu controle. Nada podia escapar aos meus olhos, ainda mais com os inimigos rondando.

Ao lado de Mark, caminhávamos pelo salão de eventos que estava quase pronto.

Era gigantesco, elegante, com lustres de cristais imensos e arranjos florais caríssimos espalhados em pontos estratégicos. O cheiro de flores frescas misturado ao aroma dos materiais novos tomava o ar, e ainda assim, para mim, nada disso importava mais do que garantir a segurança e o sucesso do nosso plano.

— A cozinha fica ali ao fundo, — Mark apontou, enquanto analisava o mapa aberto em seu tablet. — Dois acessos principais, e mais uma saída de emergência. Colocaremos câmeras nas duas entradas, certo?

Assenti, observando o local com atenção.

— E quero câmeras internas também. Nada de movimentações estranhas. Quem entrar e sair de lá, eu quero saber.

Mark digitava no tablet rapidamente, conectando as informações com o aplicativo do sistema de vigilância.

— Vai conseguir ver em tempo real pelo celular. Estou ativando o acesso remoto para você e para mim. Qualquer passo em falso, recebemos notificação imediata.

Olhei para o palco, onde mais tarde discursos seriam feitos.

— E ali?

— Já estou posicionando duas câmeras micro em cada lateral. A primeira vai captar o rosto de cada pessoa que subir.

Sorri de lado, satisfeito.

— Ótimo. Quero o nome, o rosto e cada expressão gravada.

Andamos até a área da recepção, onde os garçons se preparavam, testando taças e bandejas.

— Vai ter lista de convidados física e digital. — Mark continuou a falar, mostrando o aplicativo. — Cada rosto que cruzar a entrada vai ser escaneado e cruzado com o banco de dados. Se alguém não autorizado aparecer, o sistema apita.

Olhei os funcionários trabalhando, cada um uniformizado, atentos às instruções.

— As equipes foram checadas? — perguntei, sem tirar os olhos de um garçom que arrumava as mesas.

Mark assentiu.

— Dossiê completo de cada funcionário. Qualquer ligação com Norma ou Arthur, estão fora.

Meu maxilar travou ao ouvir o nome dela.

— Não quero surpresas. Se a víbora da Norma tentar qualquer coisa, quero saber antes mesmo dela dar o primeiro passo.

Mark riu de leve.

— Vai saber. Cada canto vai ter câmera. Até as saídas de emergência. E com o aplicativo, a gente vê quem tenta sair ou entrar escondido.

Parei no centro do salão, observando tudo.

— Perfeito. Isso aqui vai ser o palco da nossa vitória, Mark.

Ele me olhou com um sorriso cúmplice.

— E da queda deles.

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