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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 21

Meu coração batia contra o peito como se quisesse sair dali.

Christian estava tão perto que eu podia sentir sua respiração tocar minha pele, e o jeito como ele segurava minha mão fazia meu corpo inteiro se arrepiar. Eu não sabia explicar o que estava sentindo, apenas sabia que algo dentro de mim havia mudado no instante em que seus olhos encontraram os meus.

— Por favor, não se machuque — sua voz rouca cortou o silêncio, e eu prendi a respiração.

Olhando para ele, vi seus dedos firmes segurando minha mão com um cuidado que eu não esperava dele. Meu coração falhou uma batida, e sem saber o que dizer, eu apenas murmurei:

— Me desculpe por ter limpado a sala... Eu sabia como as coisas estavam antes e como não tinha nada para fazer, preferi não incomodar ninguém.

Christian continuou me olhando, com os olhos intensos cravados em mim. Sua respiração ficou pesada de repente e ele pareceu hesitar antes de soltar um suspiro longo.

— Me desculpe, Ivy.

— Pelo quê? - Perguntei o encarando confusa, mas antes que ele respondesse, senti suas mãos quentes segurarem meu rosto e no instante seguinte, seus lábios tomaram os meus.

Meu corpo enrijeceu por um momento, me deixando surpresa demais para reagir.

Logo o calor da boca dele me envolveu e sem perceber, me entreguei àquele beijo. Quando nos afastamos, meus olhos encontraram os dele, que me observavam com algo que eu não conseguia decifrar.

— Eu passei dos limites? — sua voz soou baixa, quase um sussurro, enquanto os olhos dele me mostravam aguardar a resposta.

Eu ainda podia sentir seu gosto em meus lábios e antes que pudesse pensar muito, me inclinei para frente e deixei um selinho rápido nele, sussurrando a minha resposta.

— Não.

A intensidade no olhar de Christian se acendeu de uma forma diferente, algo quente e carregado de desejo. Ele bagunçou os cabelos, como se tentasse recuperar o controle de si mesmo, mas era evidente que estava falhando.

— Estou ficando louco — Murmurou Christian com a sua voz carregada de luxúria.

Meu corpo inteiro se aqueceu.

Antes que eu pudesse reagir, senti seus braços me puxando para mais um beijo, dessa vez mais urgente, mais desesperado. Suas mãos deslizaram para minha cintura e num único movimento, me ergueu segurando-me no colo.

Um suspiro surpreso escapou dos meus lábios e sem que eu percebesse, já estava sendo levada até o sofá de couro no canto da sala.

Christian me deitou ali, sem soltar meus lábios, enquanto suas mãos deslizavam pelas minhas coxas, provocando arrepios em todo o meu corpo.

Soltei um gemido baixo contra sua boca, incapaz de me conter e naquele momento, senti minhas bochechas se aquecerem pela vergonha.

Eu me afastei para o olhar, vendo-o soltar um riso baixo.

Christian ergueu o olhar e me observou, como se estivesse esperando que eu recuasse. Mas ao invés disso, minhas mãos buscaram os cabelos dele, entrelaçando meus dedos entre os fios sedosos. Eu queria mais.

Ele sorriu de lado, satisfeito com minha resposta silenciosa, e voltou a se inclinar sobre mim, passando seus lábios pela minha barriga, subindo lentamente até os meus seios. Ele apenas os mordiscou me provocando e subiu, voltando a me beijar.

Minhas mãos deslizaram pelo peito dele, sentindo os músculos rígidos sob o tecido da camisa. Com um movimento lento, soltei o primeiro botão, depois o segundo, e quando ia abrir o terceiro, Christian segurou meu pulso, me fazendo olhá-lo.

Seu olhar estava carregado de intensidade, uma mistura de luxúria e algo mais profundo, algo que me fez prender a respiração.

— Ivy... — Christian murmurou meu nome como se fosse um aviso, mas não havia mais volta.

Me ergui, colando nossos lábios em um beijo desesperado, cheio de necessidade. Christian me puxou para seu colo, com suas mãos agora percorrendo minhas costas, descendo até minha cintura, me mantendo pressionada contra ele.

Minhas unhas arranharam de leve sua nuca, e ele soltou um gemido grave, suas mãos apertando minha cintura com mais força.

—Christian...- Gemi o sentindo entrar em mim e então, nós nos perdemos por completo um no outro.

Foi intenso, arriscado e completamente insano. Não parecia só sexo, tinha algo a mais.

Os gemidos, os movimentos e o momento, foram o suficiente para nos consumirmos. Mas existia uma incerteza ali: Até quanto tempo isso iria durar?

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