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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 24

Christian de repente se afastou, me deixando completamente sem reação.

Meu coração ainda batia acelerado, e eu ainda podia sentir o toque dos lábios dele nos meus, mas ele simplesmente se virou como se nada tivesse acontecido e foi embora.

Era como se o que tínhamos acabado de fazer, fosse algo que ele pudesse simplesmente apagar.

Fiquei parada por mais alguns segundos, tentando assimilar o que estava acontecendo, mas o orgulho falou mais alto.

Respirei fundo, engolindo o nó na garganta e saí da sala com passos firmes, voltando para minha mesa.

Sentei e tentei me concentrar no trabalho, mas tudo parecia estranho.

Minha mente estava inquieta relembrando cada toque, cada olhar intenso de Christian sobre mim. Eu não entendia o porquê de ele se dar o trabalho de se aproximar, só para me afastar depois.

Essa dualidade dele estava me enlouquecendo.

Eu estava absorta em meus devaneios, quando de repente, o toque do meu celular me trouxe de volta.

Assim que olhei para a tela e vi o nome de Amanda, não hesitei em atendê-la.

— Oi, Amanda. - Perguntei com a voz baixa, deixando transparecer sem querer o meu desânimo.

— Oi nada! Que horas você sai daí? Você precisa respirar um pouco. - Disse ela com seu jeito extravagantemente animado.

Olhei para o relógio e respirei fundo. Ainda faltava um tempo para o fim do meu turno, mas a ideia de sair e espairecer me pareceu tentadora.

— Não falta muito. Você tem algo em mente? - Perguntei a ouvindo sorrir.

— Sim! Vamos comer juntas e depois tenho algo para te mostrar. Você vai gostar!

Sorri, sentindo um alívio ao saber que teria um momento longe dali.

— Tudo bem, me encontra na entrada do prédio? -Perguntei ouvindo-a concordar.

— Combinado!

Desliguei o telefone e soltei um suspiro pesado. Talvez conversar com Amanda me ajudasse a colocar meus pensamentos no lugar.

Assim que terminei uma última tarefa, peguei minha bolsa e saí do prédio. Amanda já estava do lado de fora, esperando por mim com um sorriso animado.

— Pronta para um pouco de distração? - Perguntou ela com um sorriso animado.

— Por favor. — Revirei os olhos, me permitindo rir um pouco.

Entramos no shopping animadas, e por um momento, eu consegui esquecer tudo que me atormentava. Amanda estava radiante, puxando-me de um lado para o outro, e sua energia contagiante fez com que eu finalmente soltasse um riso genuíno.

— Vem cá, você vai amar isso! — Amanda disse empolgada, puxando-me pelo braço.

— O que é agora?

— A nova loja de roupinhas de bebê! — Ela exclamou, me olhando com olhos brilhantes.

Meu coração deu um salto no peito. Eu ainda não estava acostumada com a ideia de comprar coisas para o bebê, mas algo dentro de mim se aqueceu com a empolgação dela.

Entramos na loja e fomos recebidas por um mar de roupas delicadas, sapatinhos minúsculos e acessórios encantadores. Tudo parecia tão pequeno e fofo, que meu coração amoleceu instantaneamente.

Me virei lentamente e me deparei com Norma e Andressa, paradas ali como se fossem as donas do shopping. Norma tinha os braços cruzados e um sorriso carregado de superioridade nos lábios, enquanto Andressa, me olhava de cima a baixo divertindo-se com minha presença.

— Eu não sabia que você tinha tempo para ficar passeando no shopping, Ivy. Pensei que estivesse ocupada com o seu… Marido.

— Não seja tão dura, Norma. Ela só está se distraindo. Afinal, a vida dela deve ser bem solitária agora, né?

Respirei fundo, me preparando para simplesmente ignorá-las, mas Norma cutucou Andressa com o cotovelo, chamando sua atenção.

— Você não tem um encontro com ele essa noite?

— Tenho sim. E estou ansiosa. Acho que vou até comprar uma lingerie nova… Christian gosta quando me esforço.

As palavras dela me atingiram como uma facada no peito. Era óbvio que estavam falando alto o suficiente para que eu ouvisse, e eu sabia que estavam tentando me provocar.

— Jura? Então vamos logo! - Disse Norma, puxando Andressa com ela.

Eu não disse nada. Apenas apertei os lábios e fechei os punhos, sentindo um misto de raiva e algo que eu odiava admitir: ciúmes.

Amanda virou para mim com uma expressão indignada.

— Você não vai deixar isso te afetar, né? - Perguntou ela, me encarando com raiva.

Eu então respirei fundo, tentando esconder minha decepção.

—Claro que não. Não posso sofrer por algo que não me pertence!

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