Assim que Andressa ouviu aquilo, ela bufou o encarando.
— Isso não vai ficar assim — Andressa sibilou, pegando sua bolsa e lançando um último olhar mortal para Christian.
Ele apenas sorriu de lado, frio e impenetrável.
— É claro que não. Você vai espernear bastante antes de aceitar.
Andressa virou nos saltos e saiu da sala com passos duros.
O clima ainda estava pesado quando Richard se levantou, ajeitando o paletó.
— Você poderia ter sido mais diplomático. – Disse ele encarando Christian com os olhos escurecidos e então, Christian levantou o olhar para ele.
—Diplomático? Eu aceitei seus termos em troca da nossa cooperação, mas até onde combinamos, sua filha teria uma sala para responder pelo senhor nos nossos negócios. Ela não pode chegar na minha empresa e apontar o dedo para a minha esposa a pedindo café.
Assim que Christian falou, Richard me olhou e cerrou os dentes.
—Por ser sua esposa, não deveria estar em casa gerando filhos e brincando de casinha enquanto os homens de verdade trabalham?
—O que sua filha está fazendo aqui então? – Perguntou Christian se levantando e o olhando com um olhar escurecido. —Somos uma Holding de negócios. Estamos a anos no mercado. Eu recusei vários investidores que não pediram nada em troca a não ser que aumentemos as vendas deles e acabei os recusando para isso?
—Senhor Müller, nós sentimos muito! – Disse Jonathan se levantando. Ele então, olhou para mim e sorriu minimamente. —Senhora Müller eu não fazia ideia. Me deixe me desculpar pela senhorita...
Christian o cortou.
—O pai dela está aqui. Se alguém deveria se envergonhar pelas atitudes de Andressa, esse alguém deveria ser ele. Ou tiraremos o investimento.
—Eu acho melhor tentarmos nos reunir para acertarmos os detalhes do contrato um outro dia. Estamos todos com os nervos a flor da pele e por favor senhor Müller, não considere o que Andressa fez. – Disse James, pai de Jonathan, me olhando com lamento.
—Ivy...- Chamou Christian, me encarando om seriedade. —Por favor, veja minha disponibilidade para semana que vem!
Assim que ele falou, abri a agenda e balancei a cabeça em negação.
—Não há, senhor Müller. – Ele então me encarou com os olhos escurecidos, voltando o olhar para os outros.
—Sinto muito, quando eu puder ligo e marcamos um dia. – Disse ele, estendendo a mão, se despedindo de todos, menos Richard, que saiu na frente.
Quando a porta se fechou, eu soltei um longo suspiro e cruzei os braços, olhando para ele.
— Você realmente não tem medo de nada, né?
Ele sorriu de canto, se levantando lentamente.
— Medo não leva ninguém ao topo, baby.
E então ele se aproximou, me puxando pela cintura e roçando os lábios na minha testa.
— Agora, vamos falar sobre algo mais interessante? – Disse ele soltando o ar de seus pulmões, mostrando-se irritado. —Senhor Müller?
—Não combinamos assim? Além do mais, se eu o tratasse informalmente na frente deles, você não seria respeitado.



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