Depois de um dia cansativo de trabalho, voltamos juntos para casa.
Christian havia se trancado no escritório por um tempo e enquanto isso, decidi tomar um banho rápido e desci para colocar um assado no forno, já que tia Meire havia deixado todo o restante da comida pronta.
Eu estava no telefone com Amanda; ela me contava sobre as coisas que a mãe dela comentou sobre estar na casa pela primeira vez.
—Acredita que ela disse que foi guardar suas roupas e se perdeu dentro do quarto? – Disse ela me fazendo rir.
Peguei uma maçã e a fiquei alisando na minha mão enquanto eu a ouvia.
—Amanda, você é uma filha de sorte. Ela deixou todo o jantar pronto.
—Ah, deixa eu te contar. Eu disse que você está grávida e ela começou a cozinhar bastante proteínas para você. E como eu disse, quem não gostou da notícia foi o doutor Dominic.
Soltei um riso.
—Dominic ainda é aquela criança para mim! – Falei com humor mordendo a maçã e ao me virar, Christian estava parado bem atrás de mim.
Dei um pulo de susto.
—Minha nossa! – Falei o vendo sorrir, achando graça da minha reação.
—O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Amanda mostrando-se preocupada e então, Christian veio até mim e abraçou minha cintura.
—Não, está tudo bem. -Respondi o sentindo me provocar passando a ponta do nariz no meu pescoço.
Ela então continuou.
—Minha mãe disse que nunca imaginou que você se casaria com outro além do imbecil do Henri. Ela queria ver a cara do Dom ao te ver com o senhor Müller.
Eu congelei ao ver os olhos dele sobre mim. Christian arqueou uma sobrancelha e sorriu ladino, voltando a me provocar.
Ele começou a beijar o meu pescoço vagarosamente enquanto passava a ponta do nariz para me atiçar. As mãos dele tocavam as minhas pernas me fazendo sentir a ponta dos dedos dele suaves em contato com a minha coxa.
—A-Amanda...- Pedi com uma voz fraca, puxando o ar entre dentes. —Eu vou olhar o forno, nos falamos depois?
Ela riu.
—Para mim você quem precisa de ajuda. Parece mais quente do que ele. Dá para ouvir sua respiração de longe. Boa noite, senhor Müller! – Disse ela me fazendo congelar.
—Cala a boca e desliga logo Amanda! – Disse ele com um timbre baixo, porém autoritário, soando completamente sensual.
E então, Amanda desligou.
—Ela está cada vez mais atrevida! – Disse ele ainda contra a minha pele, me dando alguns selares.
Os cabelos de Christian estavam bagunçados pela água do banho. Ele vestia uma calça de moletom que marcava de forma sensual todo seu corpo e estava sem camisa.
Eu podia sentir o calor do seu corpo contra o meu, me deixando completamente frágil à ele. Seus dedos começaram a acariciar minhas pernas, entrando para o interior da minha coxa por debaixo da camisola, me fazendo estremecer.
—Christian... – Chamei com a voz falha o sentindo com uma mão, tocar o meio das minhas costas e com a outra, seguir o caminho em “vai e vem” até a lateral da minha calcinha.
—Oi pequena...- Disse ele cochichando, sabendo o que aquele apelido causava em mim.
Eu então abracei o corpo dele e levantei os olhos, olhando-o seriamente.

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