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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 74

A noite avançava, e o silêncio do hotel era quebrado apenas pelo som suave da água ondulando na piscina. As luzes refletiam na superfície, criando um jogo de sombras e brilhos dourados sob a lua.

Eu estava no meu quarto, quando me servi dr uma dose de Whisky e caminhei até a janela para ver a noite. Uma movmentação na piscina tomou minha atenção.

Ela estava lá.

Laura.

Ela deslizava na água com uma graça hipnotizante, como se pertencesse àquele lugar.

Seu corpo se moveu sob a superfície cristalina e a luz prateada desenhava cada contorno seu. Era impossível não olhar. Não notar a forma como seus cabelos molhados grudavam na pele delicada de seu pescoço. A maneira como sua postura era deslumbrante.

O biquine minimamente detalhadp, encaixando seu corpo o deixando ricamente deslumbrante. As curvas agora diferentes; mais seios, mais coxas, mais bunda.

Minha mente me traiu.

Porque naquele instante, não era Laura que eu via. Era Ivy.

A minha Ivy.

E então, envolvido sobre a dose de álcool e as amargas lembranças que sempre estiveram ali, deixei que minha mente viajasse a anos atrás.

O primeiro dia em que me encantei por aquela mulher.

O bar. O som abafado. O cheiro de álcool e cigarros.

Ela andando pelo corredor com a bandeja da bebida mais cara. Suas vestes sensuais de coelho, que agora pensando bem, era a coisa mais perfeita que já vi nessa vida.

Aquele maldito Henri levantando a mão fazendo menção de a atingir e minha mão se fechando ao redor da dele, com o meu olhar ameaçador.

— Se tocar um dedo nela, vai desejar nunca ter nascido! - E então, os olhos dela sobre os meus. Um misto de medo e gratidão. Ou até algo a mais que só perttencia a mente dela.

Engoli em seco, voltando para a realidade. Mas era tarde demais. Os pensamentos me puxaram de volta.

O quarto. O calor de seu corpo colado ao meu. O cheiro do perfume doce misturado ao álcool. Seus olhos semicerrados, seu sorriso travesso. Eu não estava tão bêbado quanto ela. Eu podia tê-la afastado, mas não quis e pela primeira vez, eu cai.

Caí na armadilha do destino, que me selou com algo que ele sabia que não duraria por muito tempo.

Mas na minha mente, estará sempre lá...

A lembrança do primeiro gemido dela ecoou na minha mente, e meus dedos apertaram o copo com força, como se eu estivesse vivenciando aquele momento.

Fechei os olhos, mas a cena mudou.

O escritório. Ela entrando pela porta, insegura, fazendo a entrevista para a vaga de emprego. Crescendo a cada dia na profissão, conquistando a admiração de muitos.

Ivy era perfeita, mas se foi e eu demorei quase seis anos aceitar isso. Ou ao menos fingir que aceitei.

E agora... agora Laura estava na piscina, e eu a olhava como se o passado tivesse voltado para assombrar cada célula do meu corpo.

Minha paciência se esgotou. Coloquei o copo sobre a mesa e saí do quarto.

Minhas pernas se moviam e eu só não sabia para onder. Eu precisava de ar. E ao virar o corredor, fui pego de surpresa.

Laura estava parada na minha frente, segurando a toalha contra o corpo enquanto a água escorria por sua pele. Ela parecia hesitante, como se sentisse minha presença antes mesmo de me ver.

Não dissemos absolutamente nada.

O silêncio entre nós parecia carregado de algo que eu não conseguia nomear. Eu queria perguntar, queria exigir respostas que nem eu mesmo entendia direito. Mas não o fiz.

Laura umedeceu os lábios, desviando o olhar por um instante antes de murmurar:

— Boa noite, senhor Müller.

Então, sem mais nada, ela virou-se e entrou no quarto, fechando a porta atrás de si.

Minhas sobrancelhas se franziram no segundo seguinte.

Como ela sabia meu nome?

Eu não me apresentei. Não houve tempo, nem contexto para isso. E, no entanto, ela o disse como se já soubesse quem eu era.

A dúvida se enraizou fundo, corroendo qualquer fragmento de lógica que eu tentava segurar.

Dei um passo à frente, instintivamente, mas parei antes de tocar a porta. Eu poderia bater, exigir uma resposta, mas o que exatamente eu perguntaria?

"Como você sabe quem eu sou?"

Ou pior...

"Quem diabos é você?"

Balancei a cabeça, levando uma mão ao rosto. A noite, o cansaço e aquela m*****a semelhança com Ivy estavam mexendo comigo.

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