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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 80

Christian Müller –

Voltei para o quarto e fechei a porta atrás de mim e mesmo longe, parecia que o perfume dela havia entrado junto comigo. Estava na minha roupa, na minha pele, impregnado nos meus sentidos como um veneno lento.

Andei até a janela, sentindo o corpo tenso, como se tivesse levado um soco que não doía fisicamente, mas deixava tudo dentro de mim em frangalhos.

Laura Stevens.

Ou quem quer que ela fosse.

Minha mente ainda ecoava com a maneira como ela pronunciou cada palavra no bar. Como se estivesse equilibrando verdades e mentiras ao mesmo tempo. Como se testasse até onde eu iria.

Só que havia algo errado. Algo profundamente errado.

Peguei o celular e disquei o número de Mark.

— Consegui o lugar para nos instalarmos.

Do outro lado da linha, ouvi um assobio impressionado. Christian Müller –

Voltei para o quarto e fechei a porta atrás de mim e mesmo longe, parecia que o perfume dela havia entrado junto comigo. Estava na minha roupa, na minha pele, impregnado nos meus sentidos como um veneno lento.

Andei até a janela, sentindo o corpo tenso, como se tivesse levado um soco que não doía fisicamente, mas deixava tudo dentro de mim em frangalhos.

Laura Stevens.

Ou quem quer que ela fosse.

Minha mente ainda ecoava com a maneira como ela pronunciou cada palavra no bar. Como se estivesse equilibrando verdades e mentiras ao mesmo tempo.

Só que havia algo profundamente errado nisso tudo e eu ia descobrir.

Peguei o celular e disquei o número de Mark, sendo atendido depois de dois toques.

— Consegui o lugar para nos instalarmos.

— Você foi rápido, hein? - Disse ele, soltando um riso.

— Preciso que me faça um favor. Procure qualquer informação sobre Laura Stevens. Tudo!

— Laura Stevens? — Mark repetiu, e pelo tom de voz, eu sabia que ele estava franzindo a testa. — Isso tem algo a ver com a mulher misteriosa que te fez beber mais do que o normal ontem à noite?

Fechei os olhos tentando controlar minha irritação.

— Apenas faça isso.

— Ok, Retorno assim que eu descobrir algo. - Disse ele desligando em seguida.

O sono veio de forma fragmentada. No instante em que fechei os olhos, flashes daquela noite me assombraram.

O jeito como Laura segurava o copo, a forma como olhava para as garrafas como se procurasse respostas nelas. Como se quisesse dizer algo que não podia.

E eu não sabia. Mas precisava saber.

Acabei adormecendo e acordei com a ligação de Mark. - Já era dia.

— Me diga que tem algo de bom para me entregar. – Falei com a voz ainda sonolenta o atendendo.

— Eu sempre tenho algo. Vamos lá… Laura Stevens, vinte e nove anos. Aniversário: 15 de novembro de 1995...

—O que disse? - Minha respiração ficou pesada. O destino estava brincando comigo de novo?

— Eu também achei algo muito estranho. Essa não é a data de morte da Ivy?- Perguntou ele já sabendo o que eu ia dizer.

Mas eu não respondi. Minha mente martelava com essa nova peça no quebra-cabeça.

— E sobre vida pessoal? Namorado? Marido? - Mark riu baixo.

— Espero que a oferta ainda esteja de pé! – Falei a vendo erguer os olhos para mim devagar, como se já esperasse que eu fosse aparecer.

— Pensei que precisaria de mais tempo para decidir.

— Não sou de perder tempo.

— Então sente-se.

Puxei a cadeira, ficando de frente para ela.

— Qual a gravidade da situação dele? — minha voz saiu mais fria do que eu pretendia.

Laura respirou fundo, desviando os olhos por um instante antes de responder:

— Ele está estável… por enquanto, mas o tempo não está ao nosso favor. Se não encontrarmos um doador compatível logo, ele… — Ela parou, como se a última parte fosse impossível de ser dita.

Meu maxilar travou.

— Até onde você iria para salvar a vida dele? — perguntei, com a minha voz carregada de algo que nem eu mesmo compreendia.

Laura me olhou de volta, com seus olhos carregados de algo entre culpa e necessidade.

— Eu faria de tudo para não perder o meu filho. Ele é tudo o que restou do meu verdadeiro amor.

Eu congelei ao ouvir aquilo.

Em uma pequena frase, havia muito peso. Sentimento. Sinceridade.

Os olhos dela mostravam que, tudo o que ela realmente falava, era verdade.

—Vocês vem comigo. Eu vou te ajudar.

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