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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 607

~ BIANCA ~

Segunda-feira chegou com uma pilha impossível de trabalho acumulado na minha mesa.

Perder sexta-feira inteira tinha feito as coisas se empilharem de forma alarmante. Relatórios de desempenho das vinícolas, análises do mercado italiano, propostas de expansão para novos distribuidores, contratos que precisavam ser revisados antes de assinatura, avaliações de safra que estavam atrasadas.

Coisas que precisavam ser resolvidas, tivesse eu tempo ou não.

Estava sentada na minha sala na Bellucci, almoçando diretamente da embalagem de delivery enquanto conferia página após página de documentos no computador. Números, gráficos, projeções. Mia estava sentada na cadeira em frente à minha mesa, também comendo, mas muito mais relaxada do que eu conseguia estar naquele momento.

— Você parece que não dorme há uma semana — comentou Mia, me observando criticamente por cima do próprio prato de salada caesar. — Sério, Bia. Tenho um creminho novo sensacional para olheiras que faz milagres. Trago para você amanhã sem falta.

— Tecnicamente — disse, não tirando os olhos da planilha na tela — “não dormi” muito bem na noite de sábado.

Mia riu, um riso cheio de malícia e insinuação.

— Também, né — disse ela, apoiando o queixo na mão com um sorriso maroto. — Você gastou mais de dois milhões de euros com aquele homem. O mínimo é ele te satisfazer muito bem na cama.

Revirei os olhos dramaticamente, finalmente desviando a atenção do computador para olhá-la diretamente.

— Não gastei esse dinheiro com o Nico — corrigi firmemente. — Gastei em um investimento empresarial sólido e estratégico. O Christian mesmo disse que eu seria uma completa idiota se não salvasse um negócio no qual sou sócia, podendo perfeitamente salvar.

— Aposto que ele não estava pensando em dois milhões quando disse isso — retrucou Mia, pegando mais uma garfada de salada.

— Os investimentos pessoais do Christian rendem muito mais que isso em uma semana — disse, dando de ombros como se não fosse nada. — Além disso, usei dinheiro meu. Dos meus próprios recursos pessoais. Não da empresa. Não do fundo familiar. Não afetou absolutamente ninguém além de mim mesma.

Fiz uma pausa, sentindo um sorriso pequeno e genuíno aparecer involuntariamente nos meus lábios.

— E sinceramente — acrescentei com aquele tom que sabia que ia provocar reação — do que adianta ser rica se eu não posso dar um presente generoso para quem eu quero?

Mia riu alto agora, jogando a cabeça para trás.

— Tá bom, tá bom — concordou, levantando as mãos em rendição teatral. — Só lembrando estrategicamente que meu aniversário está chegando em alguns meses. Caso você queira presentear outra pessoa que você ama profundamente.

— Anoto aqui mentalmente — brinquei, voltando minha atenção aos relatórios que ainda precisavam desesperadamente da minha aprovação.

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