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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 635

~ BIANCA ~

O mundo pareceu parar por um segundo.

2,3 milhões de euros.

Ela sabia.

Renata sabia.

Respirei fundo, forçando minha expressão a permanecer neutra. Anos de reuniões corporativas me ensinaram a não demonstrar pânico. Mas por dentro, sentia como se o chão estivesse cedendo.

Virei-me lentamente para Mia.

— Vai na frente — disse, minha voz saindo surpreendentemente calma. — Vou resolver isso e te encontro depois.

Mia olhou de mim para Renata, claramente preocupada.

— Bianca, eu não acho que...

— Por favor — cortei gentilmente, mas com firmeza. — Eu resolvo.

Ela hesitou por mais um segundo antes de concordar relutantemente, me dando um último olhar de aviso antes de sair pela porta giratória.

Quando ficamos sozinhas, ou tão sozinhas quanto possível em um hall com seguranças e recepcionistas, me virei para Renata.

Caminhei até ela, mantendo minha voz baixa e controlada.

— Não sei do que você está falando — disse, mesmo sabendo que era inútil.

Renata sorriu. Aquele sorriso vitorioso e cruel.

— VBG Holdings — disse simplesmente. — Sabe, eu tenho contatos. Não foi difícil fazer a ligação entre uma empresa misteriosa que compra dívidas e a família Bellucci.

Ela inclinou a cabeça, me estudando.

— Na verdade, não sei nem como o Nico não fez essa conexão sozinho.

Riu. Um som irritante.

— Mas pensando bem, sei sim — continuou. — Você disse para ele não ir atrás, não disse? Disse que não precisava se preocupar com isso. Esperta.

Senti raiva fervendo, mas mantive a compostura.

Respirei fundo. Segurei Renata firmemente pelo braço e praticamente a arrastei em direção aos elevadores.

— O que você está...?

— Cala a boca — sibilei baixo.

Apertei o botão do elevador com mais força do que necessário. Quando as portas se abriram, praticamente a empurrei para dentro.

Usei meu crachá para acessar o andar executivo. O elevador subiu em silêncio tenso.

Quando chegamos ao meu andar, conduzi Renata pelo corredor até minha sala. Abri a porta, deixei ela entrar, fechei atrás de nós.

Caminhei até minha mesa. Sentei na cadeira.

Não a convidei a se sentar também.

— Fala logo — disse friamente. — O que você quer?

Renata sorriu, claramente aproveitando cada segundo daquilo.

— Dinheiro — respondeu simplesmente. — Pelo meu silêncio.

Puxou um bloco de notas da bolsa, arrancou uma folha, pegou minha caneta da mesa sem pedir permissão e anotou um número.

Deslizou o papel pela mesa até mim.

Olhei para o valor.

Ri. Não pude evitar. Foi uma risada genuína de incredulidade.

— Você é louca — disse.

— Sou generosa — retrucou ela. — Isso é pouco perto de tudo o que você tem.

— Eu não vou me render a uma chantagem — declarei com firmeza absoluta. — Eu já disse. Nico e eu não temos segredos — menti descaradamente. — Isso só... não veio ao caso ainda. É questão de tempo até eu contar para ele.

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