“Martim Monterrey”
Eu passei o dia observando a Abigail e a Magda, as duas pareciam em um tipo de trégua, mas eu sabia que a Abigail estava atenta a qualquer mínimo movimento da Magda, mas foi interessante ver como a Magda se comportou bem, mais interessante ainda foi ver como meus irmãos se afeiçoaram a ela.
E depois que quase todos foram embora, eu pude ouvir a versão do Mário sobre a Magda e era a primeira vez que alguém a elogiava, o que me surpreendeu. De acordo com o Mário, o que sempre houve entre as duas foi antipatia causada pela disputa pelo afeto do Zapata.
- Me explica, coelhinha, por que o Emiliano está levando a Pipa e o Mário está levando a Nat? – Eu pedi ao ver as minhas irmãs saindo da nossa casa com aqueles dois.
- Porque o Emiliano namora a Pipa e o Mário convidou a Nat para ir até a casa dele ouvir uns discos que ele coleciona, resumindo, ursinho, as duas são maiores de idade e sabem o que fazem. – A Abigail explicou.
- Não sei se eu estou muito convencido. – Eu resmunguei e minha esposa riu.
- Então eu vou te convencer. – A Abigail se virou para mim e me abraçou. – A casa é só nossa!
- Por que eles demoraram tanto a ir embora? – Eu beijei sua boca e ela riu. – Vem, eu quero falar com você. – Eu a puxei até o sofá e a fiz se sentar ao meu lado. – Como você está se sentindo em relação à Magda?
- Não sei, tem algo diferente, acho que seus irmãos fazem bem a ela. – Ela comentou.
- Pensei que você diria que meus irmãos são um bando de traidores que bandearam para o lado inimigo. – Eu brinquei.
- Não, seus irmãos não são traidores. – Ela sorriu. – Quando eu cheguei aqui nessa cidade, eu só conhecia o Emiliano e ele logo começou a namorar a Camila. Eu me senti sozinha e a sua família me acolheu. Seus irmãos começaram a me levar para todo lado, apareciam no meu apartamento só pra comer pizza e jogar conversa fora, seus pais me receberam de braços abertos e eu me tornei uma presença constante nos almoços de domingo, aqueles aos quais você não ia.
- Se eu soubesse que você levava lasanha eu teria ido. – Eu brinquei e ela deu uma risada.
- E teria me levado uma violeta murcha? – Ela perguntou.
- Uma violeta murcha que você cuidou e ela reviveu e está cheia de flores. Assim como eu, Abi, você me fez reviver, foi um incômodo no início, me deixava putíssimo da vida e eu resisti o máximo que pude, mas você me fez voltar a vida e, mesmo que eu não quisesse, eu te amei. Eu te amo, Abigail, você tem um coração nobre e uma capacidade infinita de amar e acolher, talvez você consiga fazer a Magda florescer também. – Eu beijei sua mão.
- Ah, querido, quem está revivendo a Magda é o Tomás! – Ela riu, me fazendo rir junto com ela. – Mas eu estou preocupada.
- Com o quê? – Eu quis saber.
- Ela é mais velha que o Tom, como os seus pais vão encarar isso? E se o Tom se machucar? – Eu entendi a preocupação dela.
Eu parei em frente a ela e vi os seus olhos varrerem o meu corpo, eles pareciam me comer. E de repente sua mão tocou o meu pau, segurando ele inteiro, com a pressão ideal para me fazer implorar para que ela não parasse. Ela sorriu, percebendo que eu tinha gostado muito, e movimentou sua mão para frente e para trás.
Antes que eu pudesse me dar conta do que ela ia fazer, ela se abaixou e rolou a língua sobre a ponta do meu pau, que estava duro e latejante. Eu respirei fundo, tentando manter minhas pernas firmes. Ela chupou a ponta e depois desceu a sua boca sobre o meu comprimento e eu podia jurar que estava vendo estrelas no paraíso. Então ela tirou o meu pau da sua boca bem lentamente, rolou a língua na ponta de novo, chupou a ponta e voltou a me engolir.
- Porra, Abi! – Eu ofeguei e gemi. – Que boca deliciosa!
Foi como se ela ganhasse a confiança necessária e ela começou a repetir os movimentos, me provando, me chupando, me levando até o fundo da sua garganta e me sugando a cada movimento, enquanto sua mão estimulava minhas bolas. Ela parecia faminta e eu não aguentaria aquilo muito tempo. Quando eu senti que estava perto demais, eu tirei o meu pau da boca dela e a puxei para cima, a prendendo contra a parede do banheiro. Nossos beijos e nossos toques eram primitivos, ansiosos, necessitados.
- Você quer o que eu quero, Abi? Rápido e forte, sem mais enrolação, só o meu pau dentro dessa bocetinha gulosa? – Eu perguntei, sentindo o quanto ela estava com tesão.
- Por favor, Martim, desse jeito. – Ela pediu.
Eu puxei suas pernas para cima e a invadi, num só golpe, enquanto devorava a sua boca com a minha. Meus movimentos não tiveram nada de delicados ou cuidadosos, era só desejo líquido correndo pelas minhas veias. E quando a minha boca deixou a sua para provar o seu pescoço, seus gemidos altos imploraram por mais enquanto suas unhas arranhavam minhas costas. Sua boceta latejou em meu pau e ela gritou por mim, enquanto eu arremetia contra ela com vigor. E enquanto ela ainda latejava e derramava os seus líquidos em mim, eu alcancei a minha libertação e deixei que ela me drenasse, arrancando aquele prazer feroz e primitivo de mim, me transformando em um gatinho manhoso saciado que só queria se aninhar a ela.
Quando senti que havia recuperado o equilíbrio, eu nos afastei da parede e nos levei para a banheira, que já estava transbordando, e a água se espalhou por todo o banheiro quando afundamos ali, nos acariciando e desfrutando um do outro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...