Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 4

Cap. 4: A cadeira não tem serventia.

Sentado na cadeira de rodas, vestido com um pijama impecável de seda escura, Andrews a esperava. parece que até mesmo planejou onde se posicionaria apenas para a encurralar, bem em frente à porta do banheiro, como se já soubesse exatamente o que iria acontecer.

Os olhos dele desceram lentamente pelo corpo dela, analisando-a sem pudor, e um sorriso enviesado surgiu em seus lábios.

— Parece que estou atrapalhando um momento de celebração. — ele perguntou com ironia.

Aurora sentiu o rosto queimar.

— O que… o que você está fazendo aqui? — ela perguntou tentando cobrir o corpo.

Andrews inclinou levemente a cabeça, seu olhar afiado prendendo o dela.

— Onde mais eu deveria estar? Esse é o meu quarto. E, aparentemente, o seu também, ela não tinha analisado nada que estava ali e nem olhado dentro do closet.

— Achei que… que você teria preparado outro quarto para mim. — ela balbuciou e ele riu.

— Achei que já tivéssemos estabelecido que eu não sou um homem tão generoso.

O silêncio pairou entre eles.

Aurora se obrigou a recuperar o fôlego e cruzou os braços, tentando cobrir um pouco da camisola reveladora.

— Eu preciso dormir… estou cansada, o senhor pode apenas pedir para a governanta encontrar outro quarto para mim? Estou realmente cansada. — ela balbuciou desviando o olhar do dele.

— Oh, isso eu imagino. Deve ser exaustivo se vender por dinheiro, não é?

As palavras dele atingiram Aurora como uma lâmina afiada.

— O quê? — ela sorriu cética o encarando nos olhos, mas no mesmo segundo abaixou o olhar, ele não estava errado?

Andrews se aproximou devagar, girando as rodas da cadeira.

— Você quer que eu finja que acredito na sua inocência? Que você não sabia o que estava fazendo ao subir naquele altar?

Os olhos dela se arregalaram.

— Eu… eu não me vendi!

Andrews sorriu, mas não havia humor algum em seu olhar.

— Não? Então me diga… por que aceitou esse casamento? Você sabia que não era você para estar lá, mas com certeza eles te pagaram bem para que você assumisse um lugar que não te pertence, onde está a família Blonssom?

Aurora apertou os punhos.

— Eu… eu não sei, além disso, eu não queria me casar, mas eu não tinha alternativa a não ser obedecer. — ela confessou apertando os lábios tentando se concentrar.

— Obedecer de quê? — ele zombou. — Pobre garotinha tola… — Ele se inclinou para frente. — Por que não confessa que fez isso apenas por causa do dinheiro?

O peito de Aurora subia e descia rapidamente comprimindo os lábios.

— Você não entende nada… — ela balbuciou recuando encostando contra a porta do banheiro se sentindo encurralada.

— Oh, entendo muito bem. Você aceitou esse casamento porque sabia que teria uma vida confortável. E o melhor de tudo… sem precisar de um marido de verdade. Afinal, um homem aleijado não pode fazer nada, certo?

Ela congelou, os olhos dele cintilavam como prata líquida, refletindo sua expressão assustada.

— Você me ouviu… — ela levou as mãos à boca demonstrando pânico.

Andrews sorriu.

— Sim. Eu ouvi cada palavra, mas você nunca esteve tão errada. — ele confessou apoiando as mãos no braço da cadeira e apoiando os pés no chão sem nenhuma dificuldade.

4 :   cadeira não tem serventia. 1

4 :   cadeira não tem serventia. 2

4 :   cadeira não tem serventia. 3

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