Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 197

197 /381

Capítulo 197 – Nosso felizes para sempre

Benjamin

Quando fui atrás da Rosario e descobri que ela tinha saído, minha mente virou um verdadeiro campo minado. Para qualquer lugar que ela me levasse, algo explodia com as possibilidades. Ela desistiu. Ela não me quer. Ela arrumou alguém ou… Ela descobriu que nunca me amou.

Os caras, que se dizem meus irmãos, que deveriam me apoiar, simplesmente ignoravam o que eu estava sentindo, como se meus pensamentos fossem absurdos. Mas Rosario não sairia assim sem motivos, e o medo de descobrir esse motivo me corroía por dentro.

Medo da minha chica me abandonar… Eu gostei muito da Emily, sei que tive sentimentos por ela. Mas o que sinto pela Rosario chega a ser surreal. Eu superei meu relacionamento anterior em dias, acho que porque, na verdade, nunca foi amor.

Mas com a minha chica é diferente. Ela mexe comigo de todas as formas. No mesmo instante em que quero estrangulá-la, eu quero fazer amor com ela do nosso jeito, salvaje y ardiente, como ela diz.

Eu já estava tendo um ataque cardíaco, porque era isso que a Rosa ia fazer comigo um dia: me causar um infarto do miocárdio, quando as meninas entraram.

— Cadê ela? — perguntei, desesperado.

— Está te esperando no quarto. Ela quer falar com você antes da cerimônia — disse Evelyn, me fazendo correr em direção ao quarto.

Ah, essa chica ia me ouvir. Se ela acha que pode simplesmente sumir assim e depois reaparecer como se nada tivesse acontecido…

Quando entrei no quarto, até me esqueci como se respirava. Ela estava em pé, próxima à janela, mas atenta à porta, como se estivesse em alerta… ou só me esperando mesmo. Mas minha mulher era a coisa mais linda do mundo. Seu cabelo estava preso em meio rabo, alguns fios caídos no rosto, e o vestido moldava cada curva. E, claro, tinha uma fenda na perna direita só para me provocar.

Por alguns instantes, fiquei em silêncio, só admirando minha chica. Ainda estava bravo por ela ter sumido, mas, cara, eu sou louco por essa mulher.

— Não gosto da ideia de você me ver antes do casamento. Mi madre dizia que dá azar.

— Se não tivesse sumido, eu não estaria te vendo antes da hora.

— Eu dei uma saidinha, ogro. Não sumi.

— No dia do nosso casamento? Do nada?

— Não foi do nada!

— Claro que não, com certeza você já devia ter programado isso — criei coragem e caminhei até ela. — No mínimo foi se encontrar com alguém, só para ter certeza de que era o que queria.

— Benjamin Carter, se quer que eu te encontre naquele altar, meça suas palavras!

— O que quer que eu pense, Rosario? Venho te ver antes do casamento e descubro que saiu sem dizer nada pra ninguém. Porra, um monte de coisa passou pela minha cabeça.

Dessa vez, parei bem na sua frente.

— Você tem noção do quanto eu te amo? Do medo, do pavor que eu tenho de só imaginar você desistindo de mim, indo embora, e…

Minha chica não me deixou terminar. Me puxou para ela e me beijou. O beijo dela era carregado de tudo: paixão, necessidade, amor. Quando nos separamos, ela colocou a mão no meu rosto.

— Tá mais calminho, ogrinho?

Bufei para ela.

— É sério isso?

Rosario envolveu os braços no meu pescoço.

— Também te amo — disse, e me deu um beijo rápido. — E eu não sumi, ogro. Só dei uma saidinha, e não foi pra me encontrar com ninguém. De onde você tira essas coisas?

— Olha pra você, chica — envolvi meus braços em sua cintura — linda, perfeita, tão cheia de si, e…

Rosario não me deixou terminar de novo. Encostou a testa na minha.

— E sua, ogrinho. Só sua.

Separei nossas testas e olhei nos olhos dela.

— Então me diz, por que precisou sair?

Ela saiu dos meus braços e pegou algo parecido com uma caneta daquelas marca-texto. Rosario colocou na minha mão e eu franzi a testa.

— O que é isso? — perguntei, confuso.

— Foi isso que fui comprar. — O sorriso dela era carregado de malícia.

— Rosario, você saiu horas antes do nosso casamento para buscar uma caneta? — perguntei, irritado.

— Ah, cabrón! Você não pode ser tão burro assim.

— Burro?! Você sai pra buscar uma caneta… — Olhei para o negócio na minha mão e vi que tinha duas linhas vermelhas dentro do que parecia um vidro… Isso é um… Não, não pode ser.

— Rosario, o que é isso?