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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 239

Capítulo 239 – Estou esperando suas desculpas

Enzo

Guerra.

Era isso que ia acontecer.

Um rei precisava ascender ao trono, e eu ia garantir que fosse eu.

— Enzo, tem certeza disso?

— Não é questão de certeza Alessa, e sim necessidade. Já tentaram me matar três vezes, e hoje a você.

— Eu sei. E o que vamos fazer em relação ao nonno?

— Manteremos a fachada. Eu, de neto obediente, e você mantém a rebeldia.

— Como assim?

— Irá se casar hoje, e depois vou tentar convencê-lo que não tive opção a não ser aceitar.

— E como vai fazer isso? — Ela me olhou confusa, dei um sorriso de canto,

— Tenho meus métodos.

— Fratello, te conheço bem.

— Fique tranquila, sorella, tenho tudo sob controle.

Alessa veio até mim, me abraçou.

— Obrigado por me apoiar. E por estar aqui hoje.

— Tudo por você mio tesoro. Ma per favore, me deixe se acostumar com o Anderson primeiro antes de sair fazendo cópias dele.

Alessa sorriu, e era tão bom vê-la assim. Mia bambina raramente teve momentos como esse, seus risos, sua alegria, até mesmo sua felicidade sempre foram contidas. Ela vestiu uma armadura do “não me importo” e abriu mão das coisas simples.

Mas hoje, mia sorella encontrou um lugar para chamar de seu. Essas pessoas a aceitam, e a amam. E por isso, todos eles, tem a minha eterna gratidão.

Batidas na porta nos tirou daquele momento, assim que ela se abriu era Giuseppe. Notei algo em suas mãos, e quando vi o que era, a ira que havia guardado diante dos últimos acontecimentos, voltou. E com força total.

— Don, a senhorita Fontana me pediu para devolver o vestido.

— Essa ragazza já está me tirando o pouco de sanidade que ainda me resta.

— O que aconteceu entre vocês? Ela chegou com o Chen, não quis falar com ninguém e se trancou no quarto.

Respirei fundo na tentativa de me acalmar.

— Nós discutimos, mas vou resolver isso agora.

Passei por Giuseppe, peguei o vestido.

— Onde ela está?

— Em seu quarto, Don.

Assenti e segui para o quarto daquela ragazza teimosa. Eu não bati na porta, só a abri e entrei. Mas a cena me deixou sem palavras por alguns longos segundos.

— Você está maluco? Entrar assim no meu quarto?

— Até onde sei, também é meu.

— Não, é meu! Eu permiti que passasse duas noites aqui, somente isso.

Ela foi até a poltrona, pegou a toalha e se cobriu. Me privando da visão maravilhosa de seu belíssimo corpo.

— Porque chegou e não me avisou? — Joguei o vestido na cama, e me aproximei dela.

— Primeiro porque estava em uma reunião, e segundo que não sabia que precisava te avisar.

— Tá brincando comigo, Elena?

— Claro que não Enzo. — Ela soltou os cabelos dourados. — Agora se me der licença, irei tomar um banho.

E sem dizer mais nada seguiu para o banheiro. Mas eu não permiti que fosse adiante, essa ragazza já tinha passado de todos, mas de exatamente todos os limites comigo.

— ENZO!! — Ela gritou quando a puxei pela cintura, a levantei do chão e a joguei na cama.

— Que merda é essa? — Me perguntou irritada.

— Isso é eu te colocando no seu lugar?

— No meu lugar?

— Sim!! Você sabe tudo que já me fez passar hoje?

Ela se sentou cruzando os braços, a toalha havia caído e agora ela estava só de lingerie.

— O que eu fiz? Me diga senhor Mancini, estou doida para saber o que foi que fiz.

— Desceu do carro quando eu disse não, pulou em cima de mim sendo que mandei nunca mais colocar sua vida em risco por mim.

Eu estava andando de uma lado para o outro na tentativa de me acalmar, enquanto ela me fulminava.

— Ficou sozinha com outro homem, e ainda ficou distribuindo sorrisos pra ele.

— Você é ridículo!

— Ridículo? Eu?

Ela virou o rosto para não me olhar.

— Ainda não terminei. — Disse a ela, que voltou sua atenção para mim.

— Chamo sua atenção sobre sua intimidade com um homem, você recusa meu presente, e saí com outro homem para buscar algo que eu já tinha comprado pra você.

— Eu não pedi para que comprasse, e fui clara que não o levaria porque eu não podia pagar.

— E eu te disse que o que é meu, é seu!!

— Não, não é!

— Qual o seu problema Elena?

— O meu? No momento é você!

— Então sou um problema? Quer resolvê-lo?

Ela respirou fundo, e notei que suas mãos tremiam.

— Enzo eu não quero discutir, eu só quero tomar um banho e me deitar por alguns minutos.

Vi sua expressão mudar, e me lembrei da noite anterior ele havia reclamado de dor de cabeça e teve dificuldades para dormir.

— O que está sentindo?

— Nada, só preciso de um banho.

— Vai mentir pra mim?

— Não to mentindo, eu só não quero mais discutir.

Elena começou a levantar da cama, vi a cor sumir de seu rosto. E logo ela sentou de novo. Me aproximei dela, me agachando na sua frente.

— Vai continuar me dizendo que não está sentindo nada?

— Acho que você já tem problemas demais para eu me tornar mais um.

— Do que está falando?

— Eu ouvi a conversa de vocês, não foi intencional mas aconteceu.

Passei a mão em seu rosto.

— Então você foi me avisar?

— Sim, está satisfeito? — me respondeu irritada.

Levei meus lábios até os dela, e a beijei. Mia ragazza não me afastou, pelo contrário, se perdeu nos meus lábios assim como eu me perdi nos dela.

— Porque recusou meu presente pela segunda vez?

— Porque ainda estou esperando suas desculpas.

— Eu te devo desculpas Elena?

— Claro que sim!

Me levantei irritado.

Seus olhos estavam dilatados, e suas bochechas haviam ganhado cor novamente.

— Eu tenho certeza... — ela sussurrou.

Aquela frase foi como gasolina no fogo. Segurei firme sua nuca e tomei sua boca com a urgência que só ela conseguia me provocar.

O beijo era selvagem, profundo, possessivo, do jeito que ela gostava e que eu precisava.

Me virei com ela ainda em meu colo sem quebrar o beijo, a deitei na cama e fiquei sobre ela. Ela envolveu suas pernas ao redor da minha cintura, pressionei meu corpo ao seu, sentindo suas pernas me apertarem e seu corpo estava tão quente, tão entregue.

— Você vai se atrasar pro casamento da sua irmã... — ela sussurrou entre beijos, sem nenhuma vontade real de parar.

— Foda-se o casamento. — mordi de leve o lóbulo da sua orelha.

Minhas mãos exploravam seu corpo, sentindo cada curva que já era minha.

— Você sabe o que me faz perder o controle? — perguntei contra seus lábios.

— O quê? — ela respondeu, quase sem voz.

— Você se rendendo pra mim... assim. Tão linda. Tão minha. — levei a mão até seus seios, roçando a ponta dos dedos por cima do sutiã só pra provocar. — E o melhor… é saber que isso é só o começo.

Seus olhos se fecharam quando beijei seu pescoço novamente, mais lento agora, mais fundo, deixando marcas minhas nela.

— Enzo…

— Lo so, mia rosa… — murmurei contra sua clavícula. — Tenho uma coisa que preciso dizer amore mio

Ela só me respondeu um "hum" entre seus gemidos.

— Que quando eu começar, não vou parar.

Afastei o rosto, segurei seu queixo e a fiz olhar pra mim.

— Eu vou te tomar com tempo. Lento. Selvagem. E inteiro.

Ela abriu um sorriso pequeno, cheio de desejo.

— Então começa, Don Mancini…

E eu comecei.

Beijei sua boca com uma fome que não conseguia conter, descendo lentamente pela clavícula, sentindo o pulsar acelerado de sua pele sob meus lábios.

Elena soltou um gemido baixo, e esse som foi como um gatilho, desfazendo o último fio de autocontrole que me restava.

Desci os lábios pelo arco de seu pescoço, deixando marcas suaves, enquanto minhas mãos traçavam a curva de seus ombros, descendo com autoridade deliberada.

— Dio mio, você é feita sob medida para mim... — murmurei, a voz rouca contra sua pele, enquanto minhas mãos deslizavam para desabotoar o sutiã com uma lentidão que a fez arquear o corpo em resposta.

— Eu te avisei, mia rosa... quando eu te tocasse, seria do meu jeito e no meu tempo.

Depositei um beijo entre seus seios, queria que ela sentisse tudo, a cada segundo.

Seus dedos tremiam ao desabotoar minha camisa, ela acabou puxando os botões em sua urgência por minha pele. Quando minha camisa sumiu, nossos corpos se encontraram, falando uma língua própria.

O roçar da respiração entrecortada, o calor que subia entre nós. Envolvi minha boca em um dos seus seios, e segurei o outro em minha mão.

— Enzo... — ela gemeu meu nome.

— Gemi amore mio... — Tomei sua boca novamente, e minha mão explorava seu corpo. Eu podia sentir seu corpo tremer, se arrepiar a cada toque meu.

Olhei para ela, seus lábios estavam entreabertos, os olhos entregues ao desejo. Abaixei meu rosto até o dela.

— Você é fogo, Elena... — sussurrei em seu ouvido, a voz carregada de promessas.

— E eu nasci para queimar com você. — Nossos quadris se alinharam, o calor dela me provocando, me levando à beira da sanidade.

Desci a mão por sua coxa, arrancando sua calcinha, que era a última barreira entre nós. Ela arqueou o quadril, um convite silencioso, e eu sorri, sentindo o poder que ela me entregava.

— Ainda quer que eu continue? — provoquei, a voz grave, deixando os dedos roçarem sua pele de forma quase insuportável.

Ela me encarou, os olhos faiscando com determinação.

— Você que não ouse parar, Enzo Mancini.

Rindo baixo, levei a boca ao seu ouvido, o sotaque italiano escorrendo como mel.

— Então se prepare, amore mio. Chegou o momento de eu marcar você como minha.

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