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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 255

Capítulo 255 – Família banida

Enzo

Não gostei de Elena ter ido ao hospital, mas depois do que havia acontecido, tudo que menos queria era me desentender com ela.

Giuseppe insistiu para que eu ficasse no hotel, mas eu não conseguiria, nem se tentasse.

Odeio a idéia de ficar longe dela, Amélia me direcionou ao quarto que haviam reservado para Elena, e pedi que quando ela chegasse, Amélia ocultasse o pequeno detalhe de que eu estava ali.

Assim que ela chegou despertei. E mia donna, é sempre a visão dos deuses. Só que é claro que sempre temos uma discussão. Somente para esquentar as coisas, pois a forma como nossas brigas tem terminado, confesso que tem me agradado muito.

Já conheço Elena o suficiente para saber que algo a incomoda, mas ela se recusou a me dizer. E por hora, deixei passar.

Mas no momento que seu telefone tocou, e vi aquela mensagem meu sangue ferveu.

As coisas só pioraram quando o telefone tocou novamente e no instante que atendi:

— Ciao. Chei sei tu? — perguntei irritado.

— Dante Morelli. — Meu mundo não caiu ao ouvir esse nome, foi o inferno dentro de mim que se abriu, e com ele trazendo todos os demônios que carrego comigo.

Olhei para Elena, antes de perguntar:

— Porque está ligando para mia donna?

— Enzo… — Ela tentou falar, mas levantei a mão para calá-la.

— Deve haver um engano, Elena Fontana é minha mulher. E posso saber quem está falando?

— Enzo Mancini. — respondi a ira gotejando pela minha voz.

— Ora, ora… Don Mancini, a quanto tempo.

— Morelli, te aconselho a não me provocar. E nunca mais ligar para minha mulher.

Desliguei o telefone.

Fechei os olhos, passei a mão no cabelo molhado. Uma lembrança de onde eu estava minutos atrás com a minha ragazza.

O aparelho começou a tocar novamente, e sem pensar o atirei na parede.

— ENZO!! — Elena gritou para mim.

Olhei para ela, fui me aproximando lentamente. Elena foi dando passos para trás, até que suas pernas bateram na cama, e ela parou.

— Desde quando conheci Morelli? — Meu tom era mortal, achei que conhecia Elena, que podia confiar nela, mas pelo visto… Não.

— Eu não queria que soubesse disso, não assim.

— Saber o que? Que você tem um caso com Morelli? Com o Don, de uma família inimiga? Banido por quebra de código? — Minha voz era baixa, mas cortava como lâmina.

— Caso? Como você pode… — Mas não a deixei terminar.

— Me diz como eu caí nessa sua lábia? De mulher difícil, honesta quando na verdade não passa de uma… — Antes que eu terminasse o tapa veio, mas eu praticamente não senti. Porque a dor maior estava dentro de mim, e como fui um idiota apaixonado.

— Medi as suas palavras senhor Mancini. Eu não queria te contar, porque você já tinha problemas demais e eu não queria ser mais.

— Do que está falando?

Elena se endireitou, levantou o queixo, mas os olhos estavam cheios de lágrimas.

— Isso não é dá sua conta. Quero que saia do meu quarto agora.

Ela deu um passo parando bem na frente, levantou a cabeça para me encarar.

— E que saia da minha vida!

— Não vou a lugar nenhum antes de me contar sua ligação com Morelli.

— Eu não te devo satisfação, se tem problemas com ele, os resolva… com ele, não comigo!

Elena começou a se afastar, pegou uma peça de roupa que Eloisa havia deixado para ela mais cedo. Rapidamente se vestiu, fui até ela e a segurei pelo braço.

— Tenho problemas com ele sim, todas as famílias têm. E sabe o que farão com você, quando descobrirem que é mulher dele?

Ela puxou o braço do meu aperto, e notei que eu havia apertado forte demais deixando uma marca. Elena passou a mão onde apertei, e olhou bem dentro dos meus olhos.

— Não me importo. Até te emprestaria meu celular para ligar para eles, se você não o tivesse quebrado.

— Ragazza, não me provoque. Porque estou me segurando…

— Se segurando pra que senhor Mancini? Quer me bater? Ou quer me matar?

Ela dizia sem nem mesmo desviar o olhar.

— Porque se for a segunda opção, vai estar me fazendo um favor.

Dei um passo para trás, por um minuto havia me esquecido de como ela desprezava a vida. De como pensava não ser digna de viver.

— Elena…

— Não se dirija a mim senhor Mancini. Já que não tem a intenção de sair, saio eu.

Ela foi em direção a porta, tentei alcançá-la, mas me lembrei que estava só de toalha. Peguei minha calça no chão, a vesti e corri atrás dela.

Capítulo 255 – Família banida 1

Capítulo 255 – Família banida 2

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