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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 295

Capítulo 295 – Bambina a bordo

Alexander

A viagem para Zurique é necessária?

Extremamente.

Ela é perigosa?

Com toda certeza.

Evelyn entendeu isso?

Claro que não.

Depois de meses, tivemos um momento maravilhoso. Nos unimos, nos amamos. Mas no instante em que contei à minha mulher que viajaria sem ela, o teto desabou sobre a minha cabeça, e pior, ainda estou no meio dos escombros.

Ela não falou mais comigo, me proibiu de encostar nela na cama à noite e fez questão de vir até o aeroporto para me ver partir, me ameaçar e não me dar nem nem mesmo um beijo de despedida.

Quando digo que é muito melhor estrangular pessoas do que lidar com a Evelyn... Ninguém acredita em mim.

Ou não acreditava até hoje, já que minha mulher fez uma rebelião e levou todas as mulheres junto com ela.

— Jordan me fez dormir no chão, vocês acreditam nisso? — Jack disse enquanto apertava o cinto.

— Aline dormiu com uma camisola provocativa e não me deixou encostar nela. E quando fiz isso na madrugada… me derrubou da cama! — disse Tom.

— Tão no lucro. — Brandy disse, nos mostrando o braço. — Minha mulher, a cada minuto, até nos que eu estava dormindo, me beliscava ou enfiava a unha em mim, dizendo que me odiava por deixá-la.

— Reclamam de boca cheia. — Começou Ben. — Prefiro nem falar para vocês o que Rosario fez comigo.

— Elo dormiu junto com a Catharina e Sara. Só para não me dar “o prazer de sua companhia”, como disse ela. — Hugo disse rindo.

— Foi hoje que me lembrei o motivo de ter ficado sozinho tanto tempo. — Foi a vez de Ethan e todos nós rimos.

— Cat não reclamou, mas também não disse que estava tudo bem… Não faço ideia do que está passando na cabeça dela. — disse Andrew, visivelmente frustrado.

— E a Evie, chefe? — perguntou Hugo.

— Tô com o Ben nessa, prefiro nem comentar.

Enzo, que até então estava calado e meio distante, decidiu interagir com todos.

— Mia donna me garantiu que vai me esquecer.

— Estou sozinho há tanto tempo que ouvir vocês falando assim só me faz querer permanecer pelo resto da vida. — Giuseppe concluiu.

Arthur avisou sobre a decolagem e, em minutos, estávamos no ar. Todos começaram a levantar, mas Brady e eu permanecemos ali.

— Me diz logo. — disse ele, e eu sorri por meu irmão me conhecer tão bem.

— Comprei um Boeing novo, e só descobri isso na hora em que coloquei meu celular no modo avião e vi a transação no meu banco.

— Como assim? — ele me perguntou.

— É sério que preciso explicar? — disse bufando.

— Cara, a Evie não pode ser tão maluca assim. — ele afirmou com uma certeza que me fez até rir.

— Não? — perguntei, arqueando uma sobrancelha.

— Tá, ok. Depois de ver toda a mudança dela, ela pode ser. Mas e a bebê?

— Claro que está vindo junto, ela não deixaria a bebê.

— Eu ainda não tô acreditando.

— Acreditando? Brady, eu não tô conseguindo nem raciocinar. Mas, para ela ter conseguido algo tão rápido e tão bem feito, não agiu sozinha.

— Jordan… — ele murmurou.

— Exatamente, agora preciso pedir para o Hugo conseguir todas as informações, ver quem é o piloto, saber da tripulação…

Fomos interrompidos por Jack.

— Alex, Eva precisa falar com você um minuto.

— Algum problema?

— Não sei, ela disse algo sobre a porta, eu não entendi direito. — Jack disse.

Levantei e fui até Eva.

— Desculpe incomodá-lo, senhor Sterling, mas temos um problema.

— Qual problema?

— Assim que a porta se fechou e me acomodei para a decolagem, ouvi um barulho, mas só fui verificar quando Arthur autorizou.

— Conseguiu descobrir de onde vinha o barulho?

— Sim, não quis incomodá-lo de imediato, mas quando abri a porta atrás de mim… — Eva abriu novamente a porta, e o que eu vi me deixou sem palavras.

— Ela estava agachada, por sorte ficou presa entre os bancos, pois estava sem cinto. Não sei como ela entrou, mas se recusa a falar comigo.

Caminhei até ela, que se mantinha no chão, agarradinha à sua boneca. Ouvi passos atrás de mim.

— Puta merda! — Disse Jack.

— Ei, pequena… — A chamei suavemente e ela olhou para mim com seus olhinhos castanhos, carregados de lágrimas prontas para cair.

— Oi, tio Alex… — Ela disse com a voz embargada.

Estendi a mão e ela logo a pegou. Levantei com ela no colo.

— Como ela entrou aqui? — Jack perguntou a Eva.

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