Capítulo 313 – Não existe mais espaço
Brandon
Desci do carro como um animal acuado, caminhando para o abatedouro. Alessa mantinha seus olhos cinzas em mim, a fúria estampada neles. Me aproximei com cautela, sabia que qualquer movimento em falso, essa fera me atacaria.
Passei meus braços por sua cintura, mas ela pareceu não reagir. Manteve os braços cruzados e os olhos fixos em mim.
— Tudo bem, baby? — perguntei, tentando manter a casualidade, como se não houvesse nada fora do normal.
— Quem é essa? — perguntou, irritada.
— Amira Khaled, minha ex… sócia.
— Sócia?
— Sim, ex, na verdade, agora que Jeff quem assumiu a Hydra.
— E posso saber o que você e sua EX — ela enfatizou o “ex” — Sócia, estavam fazendo sozinhos trancados no carro?
— Conversando, eu não tinha ideia de que ela viria. E muito menos que tivesse sido Jordan que a tivesse convidado.
— Jordan?! — me perguntou, confusa.
— Sim, sua confusão é a minha, baby. Agora precisamos entrar, que preciso muito entender tudo isso — disse, dando um selinho em seus lábios, mas ela não teve reação.
— Não sairemos daqui até me contar toda a verdade — Alessa segurou meu queixo, de forma bem possessiva, e um sorriso brincou em meus lábios. Minha mulher era sexy pra caralho. — E eu quero TODA a verdade, sem enrolação.
Só que antes de responder, encostei no carro e a puxei para mim.
— O que está fazen… — Não a deixei terminar, tomei sua boca na minha.
Alessa tentou resistir por um segundo, mas quando minha língua invadiu a dela, quando a puxei com força pela cintura, não sobrou espaço para dúvidas. O beijo não era só posse, era fogo, era promessa, era minha forma de lembrá-la que não havia mais ninguém no mundo além dela.
Ela gemeu contra minha boca, e esse som me quebrou inteiro. Apoiei suas costas contra a lateral do carro, minhas mãos subindo por suas coxas até puxar seu vestido para cima.
— Brandon… — ela tentou falar, mas minha boca desceu para o pescoço dela, deixando ali uma trilha de beijos molhados, mordidas suaves, chupões marcando o que já era meu.
— Não fala nada, baby. Só sente… — sussurrei contra a pele dela.
Apertei sua cintura, deslizando os dedos pela lateral da calcinha, provocando, só para ouvir o jeito impaciente com que ela respirava. Desci a mão e a pressionei contra mim, arrancando dela um gemido que ecoou pela garagem.
— Vou te mostrar, baby, que é só você… só existe você — murmurei, beijando seus seios por cima do vestido, depois deslizando a mão para baixo, só para senti-la tremer inteira.
— Brandon… — ela arfava, os olhos fechados, mordendo o lábio.
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