Capítulo 334– Rainha da minha vida
Enzo
Já passei por tantas coisas, perdas, medos, frustrações. Já tive todos os tipos de batalhas: por poder, respeito… pela vida. Mas, de todas, o medo, o desespero de perder mie ragazze Elena, Maria e Alessa é sempre o pior de todos.
Lorenzo simplesmente sumiu, e não faço ideia de onde ele esteja. Usei de toda a minha influência e poder e nada. Mio tio também ainda está desaparecido, mas John tem nos ajudado e, com sua última pista, acho que agora vamos conseguir resgatá-lo. Dessa forma, vou entender todo o meu passado e o motivo de ele nunca me contar que Lorenzo, na verdade, era um impostor.
Não deixei Maria dormir um dia sequer longe de mim desde o que aconteceu, e mia principessa, como o verdadeiro raio de sol que é, cativou a síria de uma maneira que ambas simplesmente não conseguem ficar longe uma da outra.
O que, pra mim, não é um problema, mas mia donna está se mordendo de ciúmes, só não admite. Estava acariciando os cabelos de mia bambina quando ouvi o barulho que veio do banheiro.
Me levantei com cuidado e fui até lá. Elena estava debruçada no vaso sanitário. Entrei, fechei a porta atrás de mim e fui ajudá-la.
— Quer que pegue algo pra você, amore mio?
— Não, já tomei um dos remédios que Aline me deu. Só queria que esses enjoos passassem, mas minhas amigas animadoras, como são, disseram que não passa tão cedo.
Sorri para suas palavras, beijei sua têmpora e a ajudei sem levantar. Ela foi até a pia, fez sua higiene depois, sem aviso a peguei no colo.
— ENZO!! — ela protestou.
— O que foi? — perguntei com um sorriso.
— Você precisa parar de ficar me pegando no colo por tudo, estou começando a me sentir uma inválida.
— Lena, só estou cuidando de você. — a sentei na beirada da banheira.
— Excessivamente, né?
— Claro que não, na medida certa… — dei um selinho nela.
— Sei, na medida. — me respondeu com um sorriso.
Liguei a torneira, coloquei os sais que ela gostava na banheira. Voltei até ela, tirei sua camisola e sua calcinha.
— O que faço com você, italiano teimoso?
— Parar de reclamar… e brigar comigo já era uma coisa boa.
Elena riu, e sua risada sempre me causava arrepios. A coloquei com cuidado na banheira, tirei minha calça e entrei com ela.
Me sentei atrás dela, a colando em meu peito, e logo ela deitou sua cabeça em mim.
— Te amo… — ela disse. — Obrigado por cuidar de mim.
Sorri e dei um beijo no topo de sua cabeça.
— Também te amo, amore mio. — Comecei descendo minhas mãos por seu pescoço, depois por seu colo, acariciei seus mamilos, e minha mão foi seguindo o caminho até meu lugar de adoração.
— Enzo… — ela gemeu meu nome. — Nostra bambina è in camera.
Adorava quando ela falava em italiano comigo.
— E está dormindo como anjo, mia vita, não se preocupe.
Acariciei lentamente seu corpo submerso na água quente, sentindo cada arrepio que eu provocava nela. Lena fechou os olhos, relaxando, mas logo arqueou as costas quando meus dedos encontraram seu ponto mais sensível.
— Enzo… — gemeu meu nome em um sussurro, que me incendiou por dentro.
— Non resisto, amore mio — murmurei em seu ouvido, mordendo de leve sua orelha. — Você é minha tentação diária, a única que consegue me tirar o fôlego sem nem tentar.
Minhas mãos firmes a seguravam, enquanto eu a tocava com adoração e desejo. Ela se contorcia contra mim, a água escorrendo por sua pele, seu corpo respondendo ao meu toque como se tivesse sido feito só para mim.
— Sempre tão impaciente… — ela sussurrou com um sorriso malicioso, mesmo sem forças para esconder o prazer.
— Porque você me enlouquece, Lena. — deslizei a mão pelo seu quadril, segurando-a forte. — Sei que está frágil, sei dos enjoos… mas eu preciso de você. Preciso te lembrar de quem é. Mia donna. Mia moglie. Mia regina.
Ela virou o rosto, capturando minha boca num beijo urgente, profundo, quase desesperado. Beijei-a com a mesma intensidade, provando o quanto era minha, o quanto sempre seria.
Não consegui esperar mais. Girei seu corpo delicadamente até que ela ficasse de frente para mim, as pernas em volta da minha cintura, a água balançando ao nosso redor. Me posicionei, olhando em seus olhos verdes que brilhavam em meio ao vapor.
— Enzo… — ela murmurou.
— Shhh… deixa que eu cuido de você. — e a penetrei devagar, sentindo cada centímetro dela me receber como se fosse o lugar ao qual eu sempre pertenci.
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