Capítulo 358 – Nosso plano B
Alexander
— Um, dois… — E antes que Jack chegasse no três, eu atirei. Minha bala foi em cheio no meio da testa; ela era sempre meu alvo, assim como vemos nos filmes de zumbi. Cérebro desligado… vitória certa.
Mas antes que eu desse o próximo tiro, a porta pivotante se abriu novamente e eu esperei pelo pior. Ele não veio; ao invés disso, me veio o reforço.
— Desculpe o atraso, Sterling — Jeff gritou, já finalizando os malditos que estavam ao lado da metralhadora. Meus irmãos vieram ao meu lado e me ajudaram a terminar com o resto.
Jeff veio em nossa direção, parou na minha frente e estendeu a mão para me cumprimentar.
— Demorei, mas cheguei.
— E na hora certa — respondi.
— Porra, Jeff, onde você estava? — Brady perguntou.
— Longa história, Boss, mas tenho uma coisa pra vocês — ele disse, tirando o celular do bolso e nos mostrando um vídeo.
— Esse é o Kunsthaus? — Enzo perguntou.
— Sim, o atentado ocorreu há menos de uma hora. Está impossível transitar por lá — Jeff nos informou.
— Tá aí o motivo que a polícia não chegou — disse Tom.
— Ah, e mais uma coisa, mas acho que essa é uma boa notícia — Jeff começou. — Os Dons conseguiram resgatar seu tio, senhor Mancini.
— Grazie a Dio.
— Bom, tô feliz em te ver, Jeff, sua entrada foi triunfal. Mas precisamos descer até o subsolo, não sabemos onde está a maldita bomba e o tempo está passando — Jack nos lembrou.
— Os malditos já explodiram o museu, o hospital vai para os ares em poucas horas também — foi a vez de Ben, e sem mais muita enrolação, corremos para encontrar os outros.
— Seu celular está funcionando, Jeff? — Ethan perguntou.
— Estava até eu entrar aqui — ele respondeu.
— Isso significa que os caras ainda não conseguiram mover o jammer — foi a vez de Tom.
E depois dessa breve conversa aceleramos os passos. Assim que chegamos no subsolo, era cenário de guerra. Médicos correndo de um lado para o outro, enfermeiros empurrando macas. Pacientes nos corredores, esperando pelo atendimento.
— Que merda! — Jack falou.
Peguei o rádio e chamei os caras.
— Wyatt?!
— Chefe.
— Me diz como chegar até vocês. — ordenei.
— Se estiverem na porta da escadaria, precisam virar à esquerda, vão passar por três entradas laterais. Estamos na quarta entrada, ao final do corredor, atrás das caldeiras.
— Estamos indo — o informei e, mais uma vez, corremos.
Seguimos as instruções de Wyatt e logo chegamos.
— Chefe — Asher disse, vindo em minha direção.
— Situação? — perguntei sem muita enrolação.
— Precisamos mover aquela coisa. Hugo descobriu que a central está ali atrás.
— Por qual motivo do hospital dificultar dessa forma? Colocando algo que não se move?— Ethan perguntou.
— Ao lado do jammer tem um painel de controle. Era ele quem o movia, mas foi danificado.
— Claro que os malditos não facilitariam nossas vidas — Brady falou.
— Chefe — Chen me chamou e fui até lá.
— Qual o problema?
— John me disse que temos uma hora e quarenta para liberar o sinal, achar a bomba e desarmar.
— Já se passou tudo isso desde a hora que descemos? — Ben perguntou.
— Sim, cara — John disse, derrotado. — Levando em consideração que a bomba tem o mesmo tempo que a outra — ele concluiu.
— O que isso quer dizer? — Enzo perguntou.
— As bombas podem ter sido armadas juntas, ou não. Se foi depois, ainda temos uma vantagem. Se foi junta, temos com o que trabalhar. Mas se foi antes…
— Estamos na porra do escuro — Brady completou.
— Exatamente — John afirmou.
— Vamos tentar mover isso para que Hugo faça seu trabalho e possamos tirar as meninas de lá. Assim que movermos, analisamos a planta do hospital e vemos possíveis lugares em que a bomba possa estar. — eu disse.
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