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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 371

Capítulo 371 – Acabar com isso

Enzo

Ainda estava furioso com Pedro, odeio a sensação de que fui traído, e vamos agradecer a sorella dele por isso, foi Paola quem me transformou nisso. Mas as coisas pioraram, porque minha vida foi sempre baseada em mentiras, segredos e trapaças.

Hoje descobri mais uma, que um dos meus migliori amici, Tommaseo… é um traditore.

— Parla subito, o que quer? — perguntei.

— Você, Enzo Mancini! Eu quero, você!

Não resisti, eu ri, mas era sem humor, foi uma risada carregada de ira, fúria, rancor… Todos os sentimentos ruins que ele estava me causando nesse momento.

— Você me quer? — perguntei com ironia. — Acredito que mia donna não vá gostar muito disso.

— Ah, mio amico, desculpe desapontá-lo, mas você não faz meu tipo. Mas sua cabeça? Ah, essa é do meu total interesse, pois vou entregá-la de bandeja ao Lorenzo — ele me disse e podia sentir a arrogância em seu tom de voz.

— Isso não vai acontecer — retruquei.

— Veremos, sei como Giovanni é importante para você. Ele é o que sobrou da sua família de verdade, o único pedaço do seu pai que te restou.

— Cretino! — rosnei.

— Ah, mas estava me esquecendo, ainda temos nossa coraggiosa e bella Alessa — ele disse com um sorriso na voz. — Mas esse pedaço em breve também não existirá, Lorenzo está prestes a garantir isso.

— O que isso significa? — Pedro, que até então estava calado, perguntou irritado.

— Ora, ora, mio amico Pedro. Tuo papà uma hora dessas deve estar se remexendo no túmulo sabendo que está confabulando com os inimigos dele.

— Não fale do mio papà — Pedro disse entre os dentes.

— Realmente não liguei para falar dos mortos, e sim daqueles que os farão companhia em breve — Tommaseo disse em deboche. — Estou a caminho de Houston, me encontrar com Lorenzo. Dois dias, Enzo, nenhum a mais, nem a menos. Se não aparecer em dois dias na localização que irei te mandar… — Ele fez uma pausa antes de concluir. — Giovanni será morto.

E essas foram suas últimas palavras antes de desligar.

— MALEDETTO!!! — gritei e em um rompante joguei o aparelho que estava em minhas mãos na parede, o fazendo se espatifar.

— O que vamos fazer? E o que foi essa ameaça a Alessa? — Pedro perguntou, desesperado.

— Vamos descobrir, vou mandar meu pessoal organizar nosso retorno imediatamente — Alex nos disse, e foi se retirando do escritório sem pensar, sem esperar. Ele sabia bem o que estava em jogo.

— Enzo… — Pedro começou, mas o interrompi.

— Agora não, preciso de um minuto sozinho — ele me encarou por um segundo, depois assentiu e também se retirou.

Peguei a cadeira que estava no canto e a joguei contra a parede.

— AAAAAAAH!! — gritei assim que os pedaços do móvel caíram no chão. — MALEDETTO! CRETINO! — Comecei a gritar e chutar as coisas. — FIGLIO DI PUTTANA!! IO TI DISTRUGGERÒ!!!

Ouvi quando a porta se abriu e era Giuseppe.

— Don… — ele me chamou, e tentei me recompor. — Alex acabou de me contar — Ele se aproximou de mim, parando bem à minha frente. — É só me dizer o que quer que eu faça, que será feito.

Levantei os olhos para encontrar os dele, esse era mio Sottocapo, sempre pronto.

— Alex vai cuidar do nosso retorno. Quero que consiga com Pedro todas as informações que ele deixou de me passar. Homens em Houston, quero um em cada canto, cobre favores, exija ajuda, distribua medo se for preciso — parei por um instante, um sorriso brincou nos meus lábios. — Mostre a eles que eu ainda sou o Don Enzo Mancini.

— Considere feito — Peppe disse, e saiu.

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