Capítulo 372 – Casa
Brandon
Tudo que eu menos queria era Alessa próxima de Pedro, não gosto desse cara, não confio nele, e não quero ele perto da minha mulher. Assim que Alex saiu do escritório, ele contou a mim e aos caras rapidamente nosso novo problema:
Tommaseo é um traidor, está levando Giovanni até Lorenzo e fez uma ameaça velada a minha mulher em nome do maldito do avô dela. Avô… ham! Um impostor, quero dizer.
Eu não queria que minha mulher soubesse disso, não agora. Alessa se esquece às vezes, mas ela está grávida. E Aline já disse que nada disso faz bem para o bebê.
Mas a senhora Alessa Anderson, junto da senhora Evelyn Sterling, estava ouvindo nossa conversa, o que deixou minha mulher irritada, e a levou a um desmaio.
— O que aconteceu? — ela perguntou tentando levantar, mas a impedi.
— Você desmaiou e Aline me fez garantir que só levantaria dessa cama para irmos ao aeroporto.
— Aeroporto?
— Sim, estamos voltando para Houston. E quando chegarmos lá, vou te trancar no quarto e colocar umas dez equipes para te vigiar até que eu consiga acabar com seu avô — respondi, irritado.
Ela não teve tempo de me contestar, ouvimos batidas na porta e ela gritou para que a pessoa entrasse. E era quem eu menos gostaria de ver neste momento.
— Pedro — Alessa disse com alegria na voz. Cara, como isso me irritava.
— Ciao, querida, como está se sentindo? — ele perguntou, se aproximando da cama.
— Estou bem, na verdade nem ao menos sei o que houve — ela respondeu.
— É que você está carregando o NOSSO filho. E não se alimentar direito, e viver fortes emoções resulta nisso — falei, olhando para Pedro, só para garantir que ele entendesse que Alessa é MINHA mulher e está carregando o MEU filho.
— Brandon está certo, mia vita, você precisa se cuidar — ele disse, sentando ao seu lado.
— Vida?! Eu acho que você não tem muito amor à sua por chamar a minha mulher dessa forma na minha frente — falei, me levantando.
— Brandon… — Alessa chamou minha atenção, o que me deixou ainda mais furioso.
— E eu acho que você tem um sério problema de insegurança — ele me respondeu.
— Como é? — avancei nele, que levantou se defendendo.
— BRANDON!! — Alessa gritou.
— Qual é o seu problema, Brandon, Alessa e eu somos amigos.
— Meu problema é a sua cara de pau, ooh cretino. — eu disse em um tom mortal. — Chamando minha mulher de querida, vida, mandando mensagens desnecessárias — Pedro riu.
— O que foi, Brandon, não confia na sua capacidade em manter sua mulher ao seu lado? — me perguntou com deboche.
— Pedro, per favore, não o provoque — Alessa o alertou, mas era tarde, porque o animal que eu tento manter bem preso dentro de mim se soltou.
Avancei nele sem pensar. O soco estalou contra o maxilar dele e o corpo do idiota bateu contra a parede. Ele se recuperou rápido, me acertando um direto no estômago, mas não foi o bastante pra me derrubar.
— SEUS DOIS LOUCOS, PAREM!! — Alessa gritou, mas era como falar com pedras.
Ele tentou me chutar, mas agarrei a perna dele e o joguei no chão. Montei em cima, desferindo mais golpes, sentindo meus nós dos dedos racharem no rosto dele.
Pedro também sabia lutar. Se virou, conseguiu inverter a posição e me prensou contra o chão, tentando me imobilizar. Minha visão ficou vermelha. Ele não tinha noção de quem eu era, e do que sou capaz de fazer.
— BRANDON, PARA!! — a voz da Alessa ecoou, quase desesperada.
Empurrei Pedro com força, levantamos quase ao mesmo tempo. Ele tentou mais um soco, eu desviei e acertei de raspão na costela dele. Ele gemeu, mas revidou com outro que cortou meu supercílio. O sangue escorreu no meu rosto, mas só me deixou mais furioso.
Alessa tentou se meter entre nós, mas empurrei ela de volta pra cama.
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