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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 41

Alexander

Faz uma semana desde que Evelyn e eu assumimos um compromisso. Tudo é novo para mim, nunca estive em um relacionamento antes. Mas, de certa forma, também é novidade para ela, já que o relacionamento com Brandon não era lá grande coisa.

Ela continua na minha casa, e na minha cama, como deve ser. Mas ainda não demos aquele passo, e estou à beira da loucura. Ainda não é o momento para ela. Mas vai ser. Em breve.

Jordan e ela têm criado um certo vínculo. A dor que Brandon causou em ambas, de alguma forma, as aproxima. Jordan ainda me traz algo familiar. Outro dia, olhando para ela, me lembrou Rachel. Sophia também lembrava Rachel. Se minha irmã estivesse aqui… teriam a mesma idade.

Evelyn começou a trabalhar naquela galeria. Eu disse que não queria, mas ela, como sempre, me desobedeceu. Não gosto de vê-la perto daquele tal David. Eu vejo o jeito como ele a olha.

As informações que Jordan colheu valem ouro. A garota é esperta, determinada, forte. Um diamante bruto, pronto para ser lapidado, se cair nas mãos certas.

— O que conseguiu? — perguntei a Jackson.

— As mesmas coisas de sempre, mas mandei o Chen para Barcelona. Talvez você precise ir pessoalmente.

As palavras de Jackson me incomodaram. Sempre fui bom no que faço e nunca recusei um serviço. Mas ir para a Espanha e deixar Evelyn? Isso definitivamente não estava nos meus planos.

— Veremos. Preciso agendar a reunião com o pessoal de Nova York. O sistema que eles pediram já está pronto.

Levantei-me, pegando minhas chaves, mas Jackson me interrompeu:

— Aonde vai? Temos os novos recrutas para entrevistar.

Coloquei a mão no ombro dele.

— Confio no seu julgamento. Amanhã eu cuido do treinamento com eles, mas as entrevistas ficam com você.

Continuei andando em direção ao elevador. Hoje era o primeiro dia da Evelyn na galeria, e eu prometi que a buscaria. Vi Benjamin e Jordan vindo pelo corredor.

— Chefe, já vai? E os recrutas? — Benjamin perguntou, confuso.

— Estão com o Jackson. Se for preciso, ajude-o.

A porta do elevador se abriu. Olhei para Jordan.

— Carona?

Ela assentiu, e seguimos para o carro. Eu sentia a tensão dela, seus gestos deixavam claro que algo a incomodava.

— Quer me contar?

Minha voz saiu firme. Ela olhou para mim, abriu a boca como se fosse dizer algo... mas desistiu.

Decidi não insistir. Jordan tem muito do meu temperamento. Acho que é isso que, de certa forma, nos conecta. Mas sua conexão maior é com Evelyn, com quem tem se aberto mais.

Chegamos à galeria e descemos juntos. Jordan estava sem o capuz, e algumas pessoas na porta começaram a encará-la. Ela reagiu de imediato, cobrindo o rosto.

Lancei um olhar furioso para aquelas idiotas.

— Quer ficar no carro?

Ela me olhou. Vi dor, desconforto... mas também gratidão. Um olhar raro para mim. Ela assentiu e voltou para o carro. Segui para dentro da galeria.

E lá estava ela. Minha Evelyn.

Linda. Cabelos soltos, um vestido que marcava todas as suas curvas. O que me irritou. Mas o que importava era que ela era minha.

Fui me aproximando sem fazer alarde, queria surpreendê-la. Ela conversava com um homem, provavelmente um cliente. Antes que eu chegasse até eles, o cara pousou a mão nas costas dela. De onde eu estava, vi o corpo dela enrijecer. Ela se afastou, mas ele insistiu no toque, descendo levemente até sua bunda.

Avancei sem pensar. Agarrei o homem pelo colarinho, apertando sua camisa até ele começar a sufocar.

— Alex, por favor... — ouvia a voz de Evelyn, mas meu foco estava nele.

Aproximei meus lábios do ouvido dele:

— Olha bem pra mim. Sabe quem eu sou?

Ele não conseguiu responder, meu aperto o impedia. Mas acenou com a cabeça.

Um sorriso surgiu nos meus lábios. Evelyn continuava ao meu lado, insistindo.

— Na próxima vez que tocar na minha mulher... eu não vou te matar. Mas juro por Deus que você vai desejar estar morto.

Minha voz era calma. Meu olhar… nem tanto.

Soltei-o. Ele caiu no chão, tossindo e agarrando o pescoço. A comoção ao redor era evidente.

Olhei para Evelyn, ela tremia.

— Evie, o que aconteceu?

David se aproximou.

— Desculpe, David — ela disse com a voz trêmula.

Olhei para ela, incrédulo. Desculpe? Ela era a vítima.

— Desculpe pelo quê? Por ser assediada? Quem deve desculpas aqui é esse pervertido.

Ela ficou vermelha quando seus olhos desceram até o meu membro, que, só de tê-la ali, decidiu se exibir.

Sem graça, ela tentou sair, mas eu a puxei para dentro.

— Alex!

Ela gritou, mas a calei com um beijo. Segurei sua nuca, e suas mãos começaram a explorar meu corpo. Minha boca descia pelo seu pescoço, e minha mão subia por baixo do vestido molhado, colado ao corpo dela.

— Alex, precisamos...

Não a deixei terminar. Tomei sua boca com fome.

— Só quero fazer você se sentir bem, querida — murmurei com nossos lábios ainda colados.

Minha mão deslizou até onde o corpo dela gritava por mim. A calcinha me atrapalhava, então a rasguei.

Encostei-a na parede, minha boca ainda presa à dela. Suas mãos desceram para o meu membro, mas eu a impedi, hoje era sobre ela, não sobre mim.

Segurei seus pulsos acima da cabeça e, com a outra mão, guiei meu membro, roçando contra sua entrada. O gemido que ela soltou me fez lutar contra o instinto de me enterrar nela. Soltei-o e voltei minha atenção para o centro do prazer dela. Meus dedos dançavam ali, sentindo-a molhada, e não era por causa da água.

Quando toquei seu ponto sensível, ela gemeu em minha boca.

— Geme, querida. Mostra pra mim que está gostando — sussurrei no ouvido dela, minha voz rouca de desejo.

— Alex...

Ela gemeu meu nome. Droga... ela estava acabando comigo. Minha boca passeava por seu pescoço, seu colo, e voltava para seus lábios. Ela tentou se soltar, mas a mantive firme, completamente rendida a mim.

Quando o orgasmo veio, ela se debatia, queria soltar as mãos, fechar as pernas, mas eu não permiti. Deixei que explodisse na minha mão.

Assim que seu corpo parou de tremer, a soltei com cuidado, envolvendo meus braços em sua cintura. Plantei um beijo suave em seus lábios, e ela envolveu os braços no meu pescoço.

— Ainda estou brava com você. Isso não muda nada — Disse ela, mas sem raiva no tom.

— Bem... — murmurei beijando seu pescoço, enquanto minhas mãos subiam por sua coxa. Ela, por reflexo, arqueou para trás.

— Posso fazer mais uma vez — falei, com a voz rouca, deixando claro o que queria.

— Alex...

Ela gemeu meu nome, e, como sou um homem de palavra, fiz mais uma vez.

Eu sabia que, assim que saíssemos dali, iniciaríamos uma guerra entre nós, porque ela não ia ceder fácil. Mas nesse momento, tudo que eu queria. Era fazê-la se sentir bem.

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