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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 59

Evelyn

Nosso momento foi divino. Essa é uma boa palavra para definir.

Quando Alexander me levou até a cama e mostrou a venda e a gravata, pensamentos me inundaram, mas não deixei que me afetassem.

Então ele perguntou:

— Confia em mim?

E eu assenti, porque Alex era a pessoa em quem eu mais confiava neste mundo. Tinha certeza de que ele jamais faria algo para me machucar.

Sua ordem em seguida foi clara:

— Tire a roupa.

E eu obedeci, sem hesitar. Sua voz era comando, mas seus olhos... eles eram amor.

Ele me deitou, e senti minha respiração acelerar. Eu não sabia dizer se era ansiedade pelo que viria, ou pelo simples fato de não saber o que estava por vir.

Mas então… ele disse:

— Tudo bem, querida?

E eu me desmontei. Senti ternura. Carinho. Preocupação. Tinha certeza de que, se eu recuasse, ele jamais me forçaria.

Acenei com a cabeça em um sim, porque naquele momento eu nem lembrava mais como se falava.

Quando ele me vendou e me amarrou, eu não sabia o que esperar. Nem se estava pronta para esse tipo de coisa.

— Não precisa ver. Apenas sinta.

Sua voz rouca, carregada de desejo, me causava arrepios.

Nesse instante eu soube:

Nada ali era sobre domínio. Era sobre prazer.

O meu prazer.

Eu senti... gemi... até gritei.

Alexander não precisava ser violento para mostrar quem dominava. Isso era natural nele, no seu falar, no toque firme, no beijo feroz… mas também no lento.

Ele disse que eu sou perfeita. Mas a verdade é que ele é perfeito.

Perfeito para mim.

Depois de me levar à loucura com sua boca e seus toques, ele ainda me levou ao ápice... e me acompanhou.

Eu não queria que aquele momento acabasse. Queria que pudéssemos ficar assim, nos braços um do outro, para sempre.

Ficamos alguns minutos ali, ofegantes, mas em paz. Curtindo a presença um do outro.

Eu traçava os dedos por suas tatuagens, e ele acariciava meus cabelos.

— Acho que preciso de um banho — disse, ainda aninhada nele.

Sem dizer nada, ele me colocou de lado e saiu da cama. Fiquei acompanhando seus movimentos quando, de repente...

— Alex! — gritei.

Ele me puxou pelas pernas, me pegou sem aviso e me jogou nos ombros como se eu não pesasse nada.

— É sério isso? Já te disse que não é muito comum carregar alguém assim.

Assim que terminei de falar, o tapa veio, não era forte, era carregado de desejo.

Não consegui conter o gemido que escapou dos meus lábios.

— Quer me dizer alguma coisa, querida?

Senti a malícia na voz dele. Claro que eu queria dizer. Queria gritar em alto e bom som:

Eu quero mais!

Mas a vergonha, o receio… não deixaram.

Brandon nunca gostava de repetir a dose, principalmente porque, na maioria das vezes, o prazer era só dele.

E quando eu o procurava querendo mais, ele dizia para eu me controlar, que eu parecia uma cachorra no cio.

Nem notei que Alex já tinha me colocado no chão.

— Amor? — me chamou suavemente, passando o polegar pelo meu rosto.

Senti meus olhos lacrimejarem.

Depois de um momento tão incrível, deixei que as lembranças com Brandon estragassem tudo.

— Evie, por favor, fala comigo... — Encontrei seus olhos cheios de preocupação.

— Me desculpa.

Capítulo 59 – Eu quero mais 1

Capítulo 59 – Eu quero mais 2

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