Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 58

Alexander

Evelyn estava deslumbrada com tudo. E eu? Eu me sentia o homem mais sortudo do mundo por poder proporcionar isso a ela. Quis que nosso primeiro encontro fosse marcado apenas por boas lembranças.

Problemas? Eles nos rondavam de perto, e quando voltássemos a Houston, eu teria que enfrentá-los um a um. Mas hoje... hoje eu não queria pensar em caos, só em cura.

Tenho respeitado seu tempo. Tivemos nossos momentos nos últimos meses, bons, intensos, inesquecíveis. Mas hoje eu a quero por completo.

Quero tocar, provar, possuir. Quero meu nome em sua boca, em sussurros, gemidos... em gritos.

Quero que ela descubra hoje se serei sua perdição... ou sua salvação.

Quando o concierge saiu do quarto e nos deixou sozinhos, fui ao encontro dela.

Eu queria que ela sentisse o meu toque devagar. Queria que o corpo dela implorasse por mim antes mesmo que eu a tomasse.

Mas então eu vi. Ela estava sem calcinha.

Essa mulher…

Toda a minha contenção foi por água abaixo. Foram meses de tensão acumulada. Noites e noites imaginando o calor do seu corpo, o gosto da sua pele, o som dos seus suspiros quando eu finalmente estivesse dentro dela.

Primeiro, eu a beijei. Depois, toquei. Por fim, a provei.

E ela...

Ela era doce.

Gostosa.

Viciante.

Ordenei que gozasse, e ela gozou.

Boa menina.

Quando me levantei, ela, com os olhos cheios de luxúria, disse:

— Eu quero você...

A mão dela envolveu meu membro duro e, com um sussurro carregado de desejo, ela completou:

— Me faça sua.

Evelyn respirava ofegante depois do orgasmo, as pernas tremendo, o corpo entregue. Peguei sua mão, que ainda estava em mim, e a levei até meus lábios. Seus olhos não desviavam dos meus.

Ainda segurando suas mãos, conduzi-a até a cama, fazendo-a sentar na beirada. Alcancei a caixa que estava ali em cima.

— Tem algo pra você — murmurei com a voz rouca, enquanto puxava o laço devagar. Ela observava cada movimento meu, a respiração ainda irregular, e os olhos, curiosos e enevoados de prazer.

Quando abri, dentro havia uma venda de seda preta e minha gravata favorita.

Seus olhos brilharam. Nenhum medo, nenhum trauma, apenas expectativa. Desejo. Confiança. Ela tocou a venda com cuidado.

— Você confia em mim?

Ela assentiu.

— Tire a roupa.

Ela obedeceu sem hesitar.

Assim que tirou o vestido, eu parei de respirar por um segundo. Evelyn era perfeita. Já estava nua, pois a única peça que usava esse tempo todo agora estava no chão.

Coloquei a caixa sobre a cama, tirei meu blazer, a camisa e o cinto, mas mantive a calça. Ela me olhou com expectativa.

— Falta algo, senhor Sterling — provocou, com aquele tom que me desafiava e me acendia por dentro.

Sorri, achando graça do seu jeito atrevido.

— Não seja impaciente, senhorita Parker — segurei seu queixo e a beijei intensamente. Antes de afastar nossos lábios, mordi o inferior, arrancando um gemido seu. — Tudo ao seu tempo, amor — sussurrei, soltando-a.

Fui conduzindo-a até colar suas costas no colchão. Sua respiração acelerou mais uma vez.

— Tudo bem, querida? — perguntei, beijando seu pescoço. Ela apenas assentiu. Eu a queria mais que tudo, mas se ainda não estivesse pronta, eu esperaria o tempo que fosse necessário.

Coloquei a venda suavemente sobre seus olhos. Vi seu corpo estremecer, não de receio, mas de antecipação. Depois, peguei minha gravata e prendi seus pulsos sobre a cabeça, encostados à cabeceira. Não firme demais. Só o suficiente para que ela soubesse que, a partir daquele momento, ela era minha.

Aproximei minha boca do ouvido dela, roçando os lábios em sua pele quente.

— Não precisa ver. Apenas sinta.

Seu corpo se curvou levemente quando encostei os lábios em seu pescoço, e senti a pele dela se arrepiar sob meu toque.

Passei a mão devagar por sua cintura, subindo até os seios, massageando-os com firmeza, enquanto minha boca explorava o caminho entre seu pescoço e clavícula.

Seus gemidos eram doces, entregues, e cada um deles alimentava o fogo dentro de mim.

— Isso, querida... — sussurrei, deixando minha voz arrastada de desejo. — Sinta cada toque. Cada intenção.

Desci os lábios até o centro do seu corpo, entre beijos e mordidas suaves, até que ela arqueou as costas, implorando por mais. Ainda com os pulsos presos, ela não podia me tocar, e isso a deixava mais entregue, mais sensível.

Cada movimento meu era calculado, eu queria que ela se lembrasse dessa noite em cada fibra do corpo.

Quando deslizei a língua entre suas pernas, senti seu corpo inteiro estremecer.

— Alex... — Ela gemeu alto, tensa e trêmula.

— Quietinha, amor... — falei, segurando-a firme pelos quadris. — Hoje, você é só minha.

Continuei ali até senti-la desmoronar mais uma vez, o corpo se contorcendo, as pernas tentando se fechar sem sucesso.

Retirei a venda com delicadeza, e ela abriu os olhos devagar, ainda ofegante.

Capítulo bloqueado
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo