Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 61

Evelyn

Alexander me deu mais do que um primeiro encontro.

Ele me deu seus toques, suas palavras, seu coração...

Foi mais do que sonhei, mais do que ousei imaginar para mim.

Mas agora, enquanto o mundo real volta a bater à porta, sinto o peso daquilo que sempre temi: e se tudo isso for frágil demais? E se vier uma decepção, como foi com Brandon?

Não. Alex não é assim. Ele não é Brandon.

Alexander sempre me mostrou quem era desde o dia em que nos conhecemos, sem mentiras, sem desculpas, sem floreios.

O que temos é real.

Nada, nem o tempo, nem as circunstâncias, nem ninguém, vai mudar o que construímos. O que sentimos. O que é nosso.

Chegamos em casa depois de uma viagem tranquila. Subimos para a cobertura; eu queria aproveitar mais alguns minutos com ele antes dele ir para a empresa.

Mas, assim que entramos no apartamento, Amélia veio ao nosso encontro.

— Algum problema, Amélia? — Alex perguntou no seu modo CEO.

Antes que Amélia pudesse dizer qualquer coisa, uma mulher deslumbrante surgiu à nossa frente e falou:

— Já que você não atende nem responde às minhas mensagens, decidi aparecer.

Alexander me soltou e se direcionou até ela, de forma seca.

— Victória.

Ela não pareceu se importar com o tom dele e foi se aproximando, colocando a mão em seu peito, ignorando tanto a mim quanto Amélia.

— Qual o problema, querido? Não parece feliz em me ver — disse ela, com um sorriso malicioso nos lábios volumosos, pintados com um batom chamativo.

Naquele momento, todas as lembranças que lutei para enterrar vieram à tona, todas as vezes que ignorei situações como essa com Brandon, em que era humilhada, ignorada e, se reclamasse, ainda era chamada de louca.

Senti minha respiração acelerar e meu corpo começar a tremer. Antes que fizesse papel de idiota mais uma vez, decidi sair dali.

Pensei em ir para nosso quarto, mas a porta do elevador se abriu, revelando Lucas. Sem pensar muito, simplesmente entrei no elevador.

Alexander olhou para mim e, antes que pudesse me seguir ou dizer qualquer coisa, apertei o botão.

A porta se fechou.

Coloquei a mão no peito, tentando puxar o ar. As lágrimas surgiram em enxurradas, malditas lembranças.

Mas, ao mesmo tempo, não era só isso.

Era o fato de que a situação estava clara: ela não era uma qualquer. Ele a conhecia, e pelo visto, muito bem.

Ela liga, envia mensagens... o chama de querido.

A porta se abriu, e saí feito um tufão.

Charles, o porteiro, tentou me interceptar, mas eu o ignorei. Quando passei pela porta, olhei de um lado para o outro, tentando organizar meus pensamentos. Para onde eu iria?

Os Anderson não me querem lá, Emily provavelmente não está em casa...

David. Era isso. Eu poderia ir até a galeria.

Mas, antes de dar o primeiro passo, uma voz conhecida me tirou dos meus pensamentos.

— Evie?!

Quando olhei, era Tom.

Escutei Charles me chamar e, ao olhar de volta para dentro, vi a porta do elevador se abrir. Alexander estava ali, mas eu não queria falar com ele. Não agora.

— Me tira daqui...

Pedi a Tom, que, sem questionar, colocou a mão em minhas costas e me conduziu até seu carro, estacionado em frente ao prédio. Ele abriu a porta, e eu entrei.

Assim que ele tomou seu lugar ao volante, Alexander apareceu na porta. Mas, antes que ele pudesse se aproximar, eu disse:

— Vamos!

Ele assentiu, ligou o carro e saímos.

Não tive coragem de olhar para Alexander; abaixei a cabeça e deixei as lágrimas correrem.

Meu celular começou a vibrar, mas não atendi. Deixei tocar até ir para a caixa postal.

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