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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 62

Alexander

Chegar em casa depois do meu momento com Evelyn e encontrar Victória me irritou profundamente.

E ela ainda teve a audácia de me tocar e sorrir para mim como se ainda fôssemos íntimos.

Mas o que mais me irritou foi ver Evelyn fugir sem falar comigo, entrar no carro com Thomas e desaparecer.

Liguei para ela. Não atendeu.

Liguei para ele, que simplesmente me disse que não a traria de volta se ela não quisesse.

Peguei meu telefone e liguei para Diego.

— Diego, me envie a localização da Evelyn. Agora! — ordenei.

Desliguei o telefone e fiquei olhando para ele, esperando a notificação chegar.

Mas nada aconteceu.

Quando estava prestes a ligar para Diego novamente, meu telefone tocou.

Era ele.

— Dificuldade em fazer seu trabalho, Diego? — meu tom saiu cortante.

— Não, chefe... é que...

— Me diz logo, Diego! — exigi, minha paciência se esgotando.

— Alguém desligou o rastreador, senhor. Não consigo localizar o aparelho. E pela linha também não... parece que o telefone entrou em roaming, como se ela tivesse saído do país.

Uma fúria incontrolável me atingiu.

Tom.

Aquele maldito deve ter feito isso, e provavelmente, agora ela sabe que eu a rastreava.

Desliguei o telefone sem dizer mais nada e retornei ao apartamento.

Assim que entrei, Amélia veio até mim.

— Agora não, Amélia — disse, indo em direção ao meu quarto.

Mas, assim que abri a porta...

Se antes eu era pura fúria, agora eu havia virado o verdadeiro diabo.

— Que porra é essa, Victória? — rosnei, avançando para cima dela, que estava sentada na beirada da minha cama.

— Desde quando tem autorização para entrar no meu quarto?

Me aproximei até ficar diante dela.

— Eu fui claro. Quero você fora da minha casa.

A peguei pelo braço e a levantei, abaixando o tom de voz o suficiente para que ela soubesse que tinha mexido com o cara errado:

— Agora.

— Alexander, qual é o seu problema? Nós sempre nos demos tão bem! Sempre te dei prazer quando precisou, sempre fiquei disponível. E agora você simplesmente me ignora, não me atende, não me responde!

Ela falava comigo como se tivesse algum direito. Continuei a arrastando para fora.

— Alexander, estou falando com você! — ela se jogou na minha frente. Essa mulher estava testando minha paciência.

— Você nunca me deixou entrar no seu quarto, e aquela sem graça você coloca até na sua cama?

Gritou para mim, exigindo respostas como se eu devesse algo a ela.

Me aproximei, segurando seu queixo com força para que olhasse bem para mim. Seus olhos verdes brilharam. Ela achava que aquilo era sobre prazer, mas o meu prazer seria colocá-la em seu devido lugar.

— Quem você pensa que é para falar assim da minha mulher? — meu tom era mortal.

— Sua mulher? Como assim?

— Alex! — Amélia entrou gritando.

— Querido, por favor, se acalme. Alex, esse não é você!

As palavras de Amélia me atingiram. Eu realmente não era explosivo assim. Eu era cruel quando necessário, letal quando era preciso. Mas sempre fui calculista, estratégico. Nunca agi por impulso.

Agora isso mudou. Depois de Evelyn, tudo mudou.

Sentei no sofá, apoiando os cotovelos nos joelhos. Precisava me acalmar, pensar com clareza. Peguei meu telefone e liguei novamente para Diego.

— Quero a localização de Thomas Mitchell.

Desliguei, e em segundos o endereço estava na minha mão. Levantei e fui até meu quarto. Peguei minhas chaves, mandei uma mensagem para Jackson com o endereço e pedi que me encontrasse lá.

Estava chegando na porta do elevador quando Amélia me interceptou.

— Alexander, por favor, pense antes de agir. Evelyn ainda não se curou, e Thomas é seu amigo.

Olhei para Amélia, que me encarava com aquele olhar de repreensão, o mesmo que me dava quando eu era adolescente.

— Sei o que estou fazendo — respondi firme.

Ela me puxou para um abraço, e eu me permiti aquele afago de mãe por alguns segundos.

— Então vá buscá-la — sussurrou ainda abraçada a mim.

Saí do apartamento com meus pensamentos me consumindo.

Queria entender os motivos dela ter fugido, mas não conseguia encontrá-los.

Comecei a criar diálogos na minha cabeça, tentando fazê-la entender que nunca existiu Alexander e Victória... Só existe Alex e Evie.

E se depois de tudo ela ainda quiser fugir de mim, eu a deixarei.

Mas farei questão de ser o único destino ao qual ela sempre voltará.

No amor ou na dor, Evelyn será minha.

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