Alexander
Chegar em casa depois do meu momento com Evelyn e encontrar Victória me irritou profundamente.
E ela ainda teve a audácia de me tocar e sorrir para mim como se ainda fôssemos íntimos.
Mas o que mais me irritou foi ver Evelyn fugir sem falar comigo, entrar no carro com Thomas e desaparecer.
Liguei para ela. Não atendeu.
Liguei para ele, que simplesmente me disse que não a traria de volta se ela não quisesse.
Peguei meu telefone e liguei para Diego.
— Diego, me envie a localização da Evelyn. Agora! — ordenei.
Desliguei o telefone e fiquei olhando para ele, esperando a notificação chegar.
Mas nada aconteceu.
Quando estava prestes a ligar para Diego novamente, meu telefone tocou.
Era ele.
— Dificuldade em fazer seu trabalho, Diego? — meu tom saiu cortante.
— Não, chefe... é que...
— Me diz logo, Diego! — exigi, minha paciência se esgotando.
— Alguém desligou o rastreador, senhor. Não consigo localizar o aparelho. E pela linha também não... parece que o telefone entrou em roaming, como se ela tivesse saído do país.
Uma fúria incontrolável me atingiu.
Tom.
Aquele maldito deve ter feito isso, e provavelmente, agora ela sabe que eu a rastreava.
Desliguei o telefone sem dizer mais nada e retornei ao apartamento.
Assim que entrei, Amélia veio até mim.
— Agora não, Amélia — disse, indo em direção ao meu quarto.
Mas, assim que abri a porta...
Se antes eu era pura fúria, agora eu havia virado o verdadeiro diabo.
— Que porra é essa, Victória? — rosnei, avançando para cima dela, que estava sentada na beirada da minha cama.
— Desde quando tem autorização para entrar no meu quarto?
Me aproximei até ficar diante dela.
— Eu fui claro. Quero você fora da minha casa.
A peguei pelo braço e a levantei, abaixando o tom de voz o suficiente para que ela soubesse que tinha mexido com o cara errado:
— Agora.
— Alexander, qual é o seu problema? Nós sempre nos demos tão bem! Sempre te dei prazer quando precisou, sempre fiquei disponível. E agora você simplesmente me ignora, não me atende, não me responde!
Ela falava comigo como se tivesse algum direito. Continuei a arrastando para fora.
— Alexander, estou falando com você! — ela se jogou na minha frente. Essa mulher estava testando minha paciência.
— Você nunca me deixou entrar no seu quarto, e aquela sem graça você coloca até na sua cama?
Gritou para mim, exigindo respostas como se eu devesse algo a ela.
Me aproximei, segurando seu queixo com força para que olhasse bem para mim. Seus olhos verdes brilharam. Ela achava que aquilo era sobre prazer, mas o meu prazer seria colocá-la em seu devido lugar.
— Quem você pensa que é para falar assim da minha mulher? — meu tom era mortal.
— Sua mulher? Como assim?
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