Alexander
Quando Evelyn me disse que Jordan havia saído e Jackson ido atrás dela, algo explodiu dentro de mim.
Dei as ordens e saí com Andrew ao meu lado atrás daquela marrenta teimosa.
Peguei meu telefone e liguei pra ela. Nada. O aparelho parecia estar desligado — ia direto para a caixa postal.
Tentei Jackson.
— Alex.
— A encontrou? — fui direto.
— Não. Sem sucesso no celular.
— Eu também. — respondi.
— Onde você está?
— Indo em direção à prefeitura. Talvez ela tenha ido até lá para hackear as câmeras.
— Vou mandar Andrew ir até a delegacia. E pedir para Benjamin colocar a equipe atrás dela.
Ele assentiu e desligou.
Dei a ordem a Andrew, falei com Ben.
Entrei no carro e fui dirigindo sem rumo.
— Onde você está, garota teimosa… — murmurei para mim mesmo.
Tentei repassar nossas últimas conversas sobre o serviço, tentando clarear a mente e deduzir onde ela poderia estar. Peguei o telefone e fiz outra ligação.
— Diego.
— Chefe.
— Preciso que encontre a Jordan.
— Jordan? Como assim? O que aconteceu?
— Diego, quando te ligo dando uma ordem… quero ela executada, não questionada.
Meu tom foi cortante, e ele entendeu o recado.
Desliguei. Em segundos, ele retornou a ligação.
— Com dificuldade de fazer o seu trabalho?
— Claro que não, chefe! — respondeu exasperado. — A Jo me bloqueou. Vinha testando isso há alguns dias... parece que deu certo!
Bati no volante, frustrado.
Parei em um semáforo e continuei olhando ao redor.
Precisava encontrar essa garota. E quando a encontrasse...
Eu a trancaria na cobertura e não a deixaria sair de casa até fazer quarenta anos.
— Preciso encontrá-la, Diego. Depois do ataque de ontem, ela não está segura.
— Podia tentar o hospital, chefe.
— Hospital? — perguntei, atento.
— Sim. Hoje de manhã ela comentou sobre conseguir as imagens de meses atrás...
Ele suspirou antes de continuar:
— Pra ser exato, ela queria ver a movimentação do hospital no dia em que o Anderson morreu.
Foi aí que a ficha caiu.
Essa garota é esperta.
Depois da nossa conversa, ela quer ter certeza de que o maldito realmente está morto.
E, se não estiver… quer as pistas para encontrá-lo.
Encerrei a ligação com Diego e liguei para Jackson.
— Chefe.
— Hospital, Jackson. Vai pra lá. Chego em alguns minutos.
Ele não questionou.
Respondeu com um “ok” e desligou.
Cheguei ao hospital como disse — em poucos minutos.
Andrew veio em minha direção.
— Chefe.
— Alguma novidade?
— Dei uma olhada por aqui e não a encontrei.
— Onde está o Reynolds?
— Foi até o Methodist ER Boerne. É o outro ambulatório da cidade.
— Melhor entrarmos e termos certeza de que ela não está aqui.
Andrew assentiu. Seguiu para um lado e eu fui para o outro.
Meu telefone tocou novamente.
— Benjamin.
— Alex, temos um problema.
— Mais um? — bufei.
— Owen deixou Abigail em casa e notou uma movimentação estranha próxima ao cemitério.
— Que movimentação?
— Dez motos. Todas com pilotos e garupas. Vinte homens no total.
— O que isso tem a ver comigo?
— São Snakes. Você disse que estavam atrás da Evelyn. Então pedi para as duas equipes retornarem pra cá. Me dando o reforço necessário.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo