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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 111

Amber

Não conseguia desviar os olhos do anel que brilhava na pequena caixa de veludo nas mãos de Leonardo. Era perfeito. Elegante, delicado, exatamente como algo que eu escolheria. Meu coração batia forte, quase sufocante, e uma parte de mim queria gritar "sim" naquele momento. Mas minha mente, sempre racional e cheia de dúvidas, me impedia.

"Não é muito recente?" perguntei, minha voz saindo baixa. "Você acabou de se desvincular de Martina... Isso não é... precipitado?"

Ele não respondeu com palavras, apenas tirou o anel da caixa com a confiança de quem sabia exatamente o que estava fazendo. Antes que eu pudesse reagir, segurou minha mão esquerda, seus dedos quentes enviando uma onda de eletricidade por meu corpo. Quando ele deslizou o anel em meu dedo anelar, senti meu coração parar por um segundo. O metal frio contrastava com o calor que ele emanava, e o gesto foi tão íntimo que prendeu minha respiração.

"Ninguém precisa saber por enquanto," ele disse, sua voz baixa, quase um sussurro. "Desde que eu saiba. Desde que você saiba."

A convicção em seu olhar, a segurança em sua voz, a forma como ele segurava minha mão como se fosse o objeto mais precioso do mundo... eu não consegui resistir. "Sim," sussurrei, minha voz quase inaudível.

O sorriso que iluminou seu rosto naquele momento foi avassalador. Ele parecia um homem que acabara de conquistar o mundo, e aquele olhar... aquele olhar me fez perceber o quanto eu ansiava por este momento, mesmo sem saber.

Antes que eu pudesse processar o que havia acabado de dizer, Leonardo inclinou-se e tomou meus lábios nos seus. O beijo foi urgente, quase desesperado, e eu me perdi nele. Suas mãos me puxaram delicadamente para mais perto, inclinando-me contra o banco do carro. Senti o calor de seu corpo contra o meu, o gosto familiar e inebriante de seus lábios. Instintivamente, minha mão subiu até seu ombro, e foi então que senti o leve tremor em seu corpo.

O ferimento. Como pude esquecer?

"Desculpe!" me afastei rapidamente, meu rosto queimando de vergonha. "Eu... esqueci do seu ombro."

Ele balançou a cabeça, um sorriso suave nos lábios. "Não tem problema," disse com ternura, seus dedos acariciando meu rosto como se quisesse apagar qualquer resquício de culpa. Mas antes que pudesse dizer mais alguma coisa, fomos interrompidos por batidas na janela.

"Precisamos ir," Magnus disse do lado de fora, sua expressão profissional, mas levemente divertida.

Leonardo suspirou, claramente irritado por termos sido interrompidos. Pegou minha mão novamente e beijou delicadamente sobre a aliança que agora adornava meu dedo. "Nosso pequeno segredo," murmurou com um sorriso cúmplice.

Assenti, ainda atordoada. Não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Durante toda a viagem de volta, trocamos olhares e toques suaves. Ele segurava minha mão, seus dedos acariciando a aliança como se quisesse gravar aquele momento na memória.

"Amanhã saem os outros exames," Leonardo explicou, sua mão pousando em minha cintura, como se quisesse reforçar sua presença. "E estes Peter não conseguiu fraudar. Ele nem sabia que existiam."

"Então devemos comemorar!" Nonna Rosa declarou, sua voz firme, como se fosse uma ordem. Todos concordaram animadamente.

Coloquei as crianças no chão, segurando suas mãozinhas pequenas enquanto caminhávamos até a sala. Foi então que Bella parou, seus olhos brilhando de curiosidade enquanto fixava minha mão esquerda.

"Mamãe," ela disse, sua voz alta e clara. "Que anel bonito é esse?"

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Senti os olhares de toda a família recaírem sobre minha mão, onde o pequeno diamante brilhava suavemente. Meu rosto queimou de vergonha, e quando olhei para Leonardo, ele estava com aquele sorriso característico, entre divertido e triunfante.

Nosso pequeno segredo acabou de durar exatos quinze minutos.

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