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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 122

Amber

A felicidade vibrava em mim enquanto acompanhava Bella e Louis pelo parque de rua. A alegria estampada em seus rostinhos era contagiante. Cada risada, cada corrida em direção a algo novo, fazia meu coração se aquecer. Leonardo estava ao meu lado, e sua presença sólida fazia tudo parecer possível. Pela primeira vez em anos, senti que as coisas finalmente estavam no lugar certo.

"Mamãe, olha aquilo!" Bella exclamou, puxando minha mão com empolgação. Seus olhinhos brilhavam enquanto apontava para um carrossel decorado com luzes cintilantes. Louis, sempre mais rápido, já arrastava Leonardo na mesma direção.

Magnus e os outros seguranças caminhavam discretamente conosco, como parte natural do grupo. Havia algo reconfortante na normalidade daquela tarde. Por um momento, deixei o mundo exterior desaparecer, absorvendo cada detalhe desse momento precioso.

Depois de algumas horas aproveitando a feira, senti a necessidade de me afastar para ir ao banheiro. "Volto já," falei para Leonardo, sorrindo tranquilamente. "Preciso ir ao banheiro."

"Magnus, acompanhe-a," ele disse automaticamente.

"Não precisa," respondi, tentando soar casual. "É só o banheiro." Mesmo assim, Magnus me seguiu, parando do lado de fora. Achei seu cuidado exagerado, mas não discuti.

Ao entrar no banheiro, notei três mulheres paradas perto do espelho. Suas expressões eram gélidas, e seus olhares cortantes me avaliaram da cabeça aos pés. Meu instinto me alertou de que algo estava errado.

"Então essa é a vadia," disse a mais alta, avançando em minha direção. Antes que eu pudesse reagir, senti o puxão em meu cabelo. "A mulherzinha que acha que pode roubar o Leonardo da nossa amiga."

Tentei me soltar, empurrando-a, mas sua força me surpreendeu. "Quem são vocês? O que querem?" minha voz tremeu, mas tentei soar firme.

"Apenas entregar um recado," a loira respondeu com um sorriso cruel. "Pegue seus bastardos e suma. Leonardo nunca será seu."

"Meus filhos não são bastardos," retruquei, minha voz falhando ao perceber o tom ameaçador. "Eles são legítimos, o exame provou isso."

"Legítimos? Não são nada!" a terceira mulher avançou. "Não são filhos da mulher certa. Suma com eles se quiser preservar suas vidas."

O pânico crescia dentro de mim. "Vocês estão me ameaçando?"

"Não, querida," a mais alta disse com um sorriso gelado. "Estamos garantindo que você entenda o que vai acontecer se continuar com isso."

Antes que pudesse processar suas palavras, senti um soco brutal no estômago. O impacto me fez dobrar, e tentei gritar, mas uma mão cobriu minha boca, abafando qualquer som.

"Nossa amiga deveria ter resolvido isso antes," a loira continuou, enquanto a terceira mulher golpeava meu rosto. A dor explodiu em minha mandíbula, e minhas pernas cederam, mas elas não pararam.

“Esteja ciente, que estamos acompanhando cada passo seu e daqueles moleques. Seja esperta e vá embora, caso contrário, aguarde mais uma visita nossa.”

Elas me soltaram com desprezo, e caí no chão frio. Saíram como se nada tivesse acontecido, suas vozes cheias de escárnio ecoando em meus ouvidos.

Eu tremia enquanto tentava me erguer. A dor no estômago e no rosto pulsava com força, e senti o gosto metálico de sangue na boca. Tropecei até a pia, tentando me lavar, mas minha visão embaçada pelo impacto dificultava até mesmo enxergar o corte no meu lábio.

Uma mulher entrou no banheiro, parando ao me ver. "Você está bem?" sua voz era preocupada, mas meu instinto me fez recuar, temendo outro ataque.

"Não vou te machucar," ela disse, levantando as mãos. "Precisa de ajuda? Devo chamar alguém?"

"Magnus," murmurei, tentando recuperar a voz. "Ele está do lado de fora. Alto, forte, cara de poucos amigos. Camisa branca."

Ela saiu correndo, e minutos depois, Magnus apareceu, seus olhos imediatamente se estreitando ao me ver. Ele me segurou pelos braços, sua voz carregada de preocupação. "O que aconteceu?"

"Três mulheres," respondi, a respiração ainda descompassada. "Elas disseram que Martina mandou um recado."

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