Entrar Via

Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 125

Leonardo

Andava de um lado para o outro no escritório, a raiva fervendo em meu sangue. O rosto machucado de Amber assombrava minha mente, como um lembrete cruel de minha falha em protegê-la.

"Como isso aconteceu, Magnus?" parei abruptamente, encarando-o. "Onde você estava que não percebeu o perigo?"

Magnus manteve a postura rígida, mas a tensão era visível em cada linha de seu rosto. "Estava do lado de fora do banheiro, chefe. Não imaginei que ela pudesse ser atacada lá dentro. Não foi uma falha de protocolo, mas eu... eu sinto muito."

"Sentir muito?" Minha voz explodiu, ecoando pelo escritório, enquanto eu batia a palma da mão na mesa. "Sentir muito não vai apagar os hematomas dela! Sentir muito não vai livrá-la do trauma! Precisamos ser melhores, Magnus. Mais rápidos. Não admito que isso aconteça de novo!"

Respirei fundo, tentando conter minha fúria antes que ela me consumisse por completo. Passei as mãos pelo cabelo, sentindo a pulsação do meu coração em cada veia do meu corpo.

"Ouça," continuei, minha voz mais controlada, mas ainda carregada de firmeza. "Quero uma segurança feminina exclusiva para Amber. Contrate alguém que possa acompanhá-la em qualquer situação. Não importa o lugar ou a circunstância. Até Martina e Peter serem neutralizados, seguiremos uma rotina de segurança rígida e sem exceções. Entendido?"

Magnus assentiu rapidamente, sua expressão grave. "Entendido, senhor. Providenciarei isso imediatamente."

"Faça isso," finalizei, dispensando-o com um aceno.

Assim que ele saiu, desabei na cadeira, exausto, mas ainda cheio de raiva. Quanto mais feliz parecia estar, mais meu passado tentava me arrastar para o fundo de um buraco escuro. O que estava acontecendo com minha vida? Em poucos dias, tudo parecia se transformar em caos novamente.

A porta se abriu abruptamente, interrompendo meus pensamentos. Nonna Rosa entrou, apoiando-se em sua bengala, o olhar firme de sempre.

"Nonna, este não é um bom momento," avisei, minha voz carregada de frustração.

"É exatamente por isso que estou aqui," ela respondeu, com sua típica serenidade. Caminhou lentamente até a poltrona à minha frente e se sentou, os olhos nunca desviando de mim. "O que aconteceu?"

Não consegui esconder. Contei sobre o ataque a Amber, e cada detalhe fez os olhos dela se estreitarem em fúria.

"Talvez seja hora de voltar para Positano," sugeriu, sua voz firme, mas ponderada.

"Não!" rebati imediatamente, levantando-me da cadeira. "Martina tem mais conexões lá do que aqui. E além disso, não posso me afastar agora. O contrato Wong e o contato da Delux estão em jogo."

"Você está tão obcecado com seus negócios que esquece o que realmente importa," Nonna bateu a bengala no chão, o som ecoando pelo escritório. "Agora você tem mais do que contratos para proteger. Você tem uma família."

"Entrou com uma ação legal," Hobbins repetiu. "Alega que Amber falsificou os próprios documentos e o fez achar que era pai dos gêmeos. É um movimento desesperado, mas precisamos lidar com isso imediatamente."

As palavras de Nonna ecoaram na minha mente. Ela estava certa. Era hora de parar de reagir e começar a agir.

"Hobbins," disse, minha voz fria e calculada agora. "Prepare nossa defesa. E sobre aquele contato que discutimos anteriormente... o que resolve problemas específicos?"

"Está em standby, senhor," ele respondeu.

"Não mais. Ative-o. É hora de acabar com isso de vez. Não importa o custo."

"Entendido," respondeu Hobbins, antes de desligar.

Meus punhos estavam cerrados enquanto olhava pela janela, as luzes da cidade se estendendo abaixo de mim. Minha avó estava certa. Não podia me dar ao luxo de agir apenas com emoção. Agora, cada passo seria calculado, cada movimento planejado.

Peter e Martina não sabiam com quem estavam lidando. Mas em breve, aprenderiam da pior maneira.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Os Gêmeos inesperados do CEO