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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 141

Amber

Depois da intensidade inicial, nossos corpos se encontraram novamente na cama, mas dessa vez com um ritmo diferente. Era um movimento lento, quase ritualístico, onde cada toque, cada suspiro, parecia carregar todo o amor e carinho que sentíamos um pelo outro. A sensação era de devoção mútua, de reverenciar não apenas o corpo, mas também o coração do outro. Era como se estivéssemos tentando gravar na pele o que as palavras muitas vezes não conseguiam transmitir. Quando finalmente nos entregamos ao cansaço, fui levada por um sono tranquilo, meu corpo envolvido no calor seguro de Leonardo.

O barulho suave, mas insistente, de teclas sendo pressionadas me despertou. Pisquei algumas vezes, tentando me acostumar com a luz baixa do abajur que ele havia acendido. Me virei na cama, vendo Leonardo sentado à mesa, de costas para mim, sua atenção completamente focada no computador.

Levantei-me, a suavidade do carpete contra meus pés nus, trazendo um pequeno conforto enquanto caminhava até ele. Envolvi meus braços ao redor de seu torso, pressionando meu rosto na curva de seu pescoço. Ele cheirava a algo amadeirado e familiar, e o simples toque parecia aliviar a pequena tensão que começava a se acumular em mim.

“O que aconteceu?” murmurei, minha voz ainda embargada de sono.

Ele suspirou, inclinando levemente a cabeça para o lado, deixando-me mais espaço para descansar contra ele. “Perdi o sono,” respondeu, seus dedos ainda tocando o teclado, “e resolvi dar mais uma olhada nas informações do pen drive.”

Me endireitei, olhando para a tela sobre o ombro dele. Meus olhos capturaram a palavra "Delux" em destaque, seguida por gráficos e uma longa lista de arquivos. Franzi o cenho. “Essas informações… era para estarem ali?” perguntei, minha voz carregada de confusão.

Leonardo pausou, seus dedos pairando sobre o teclado. “Não sei,” respondeu, sua voz pensativa. “Mas parece que parte do que nunca conseguimos recuperar está aqui. E mais algumas coisas que... são inesperadas.”

Me afastei um pouco, puxando uma poltrona próxima e arrastando-a até seu lado. Cruzei as pernas enquanto me sentava, meu olhar alternando entre ele e a tela. “E se eu tivesse retirado essas informações antes de algo... maior acontecer? Algum atentado? Alguma sabotagem?” sugeri, minha mente girando com as possibilidades.

Leonardo deu de ombros, seu olhar ainda preso na tela. “Não faço ideia. Não sei por que você guardou isso, B. Você é a única que pode responder essa pergunta.”

Inclinei-me na cadeira, tentando forçar minha mente a trazer algo, qualquer coisa que pudesse fazer sentido. Mas tudo que consegui foi um vazio frustrante. “Quero ajudar,” murmurei, minha voz mais suave agora. “Na sexta-feira, terei outra sessão de terapia. Quem sabe com a hipnose eu consiga lembrar de mais alguma coisa.”

Ele virou-se para mim, seus olhos encontrando os meus. Pegou minhas mãos, entrelaçando nossos dedos, e apertou levemente. “Não se pressione tanto, amore mio. Tudo vai ficar claro no momento certo. Prometo.”

Mas eu não queria esperar. Não podia. “Eu preciso saber mais, Leo,” retruquei, minha voz carregada de determinação. “Isso é importante demais para deixar pra depois. Parece que eu sabia de algo, que estava me preparando para um ataque, ou sei lá.”

141. Despedida 1

141. Despedida 2

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