Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 160

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Peter

O relógio marcava meia-noite, e a cidade brilhava sob a escuridão como um tabuleiro de jogo em que eu controlava todas as peças. Pelo menos, era assim que deveria ser. Mas a incompetência dos meus subordinados transformava tudo em um caos que eu precisava resolver pessoalmente.

O telefone em minhas mãos parecia quente, como se absorvesse toda a minha raiva. Disquei o número, e quando a chamada foi atendida, minha paciência já estava no limite.

"Você tem ideia de com quem está falando?" comecei, minha voz baixa e carregada de ameaça. Não esperei pela resposta. "Eu dei a você uma tarefa simples. Entrar, pegar as informações e sair. Mas aqui estamos nós, com você me dizendo que ainda não conseguiu nada concreto."

"Senhor Caltonr, eu—" começou a voz do outro lado, hesitante.

"Não ouse me interromper!" gritei, minha voz reverberando pelas paredes do escritório. "Eu não sou um homem que tolera desculpas. Você sabe disso. Se tivesse feito seu trabalho direito, Amber Bayer não estaria de volta na equação. Ela é um risco que nunca deveria ter reaparecido!"

Martina soltou uma risada baixa, observando a cena como se fosse um espetáculo montado para seu entretenimento. Eu a ignorei por um momento, concentrado em esmagar a resistência do inútil do outro lado da linha.

"Você entende o que está em jogo aqui?" perguntei, minha voz baixando, mas não perdendo a intensidade. "Se essa mulher se lembrar de tudo e conectar os pontos, vai levar todos nós à ruína. E não pense que eu não sei dos seus pequenos segredos, dos deslizes que você tentou esconder de mim."

"Senhor Calton, eu—por favor, me deixe explicar—"

"Explicar?" Ri, um som curto e afiado. "A única coisa que você deveria estar fazendo agora é entregar resultados. E se não fizer isso, eu juro que cada esqueleto no seu armário será exposto ao mundo. Aquele caso de suborno na empresa anterior? A fraude que você cometeu no ano passado? Acha que não sei de tudo? Eu sei de tudo, seu idiota. E posso destruir sua carreira com um único telefonema."

A respiração do outro lado ficou pesada, e eu sabia que minhas palavras tinham atingido o alvo. "Eu vou resolver isso, senhor Calton" a voz respondeu, trêmula. "Eu prometo."

"Você vai resolver porque não tem escolha," cuspi, meus dentes cerrados. "E ouça bem: não me faça perder meu precioso tempo novamente. Você tem 48 horas para me dar algo útil. Se falhar, vou garantir que nunca mais consiga emprego nem como zelador."