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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 170

Gabriela

Peguei minhas roupas da secadora, sentindo o calor agradável do tecido contra os dedos. Com a blusa e a calça dobradas nos braços, fui para o banheiro para me trocar. A camiseta de Magnus ainda estava em meu corpo, e enquanto a removia, não consegui evitar olhar para a lingerie que tinha escolhido para usar naquela ocasião.

Era ousada. Mais do que o habitual. O tipo de lingerie que eu raramente usava, mas que tinha escolhido com cuidado, quase como um amuleto de confiança. Respirei fundo, tentando afastar os pensamentos que insistiam em surgir. Por que eu esperava que essa noite fosse diferente? Por que ainda alimentava essa esperança de que Magnus pudesse olhar para mim e ver mais do que uma amiga?

Segurei a camiseta por um momento mais longo do que deveria, os dedos pressionando o tecido macio. Levantei-a até o rosto e senti o cheiro dele, uma mistura sutil de amaciante e algo inconfundivelmente Magnus. O aroma se misturava ao meu próprio perfume, e aquilo parecia uma ironia cruel.

"Patético, Gabriela. Absolutamente patético," murmurei para mim mesma, afastando a peça como se queimasse em minhas mãos. O desânimo tomou conta de mim, um peso frio no peito ao perceber como essa noite havia saído completamente ao contrário do que eu tinha imaginado.

Passei a mão pelos cabelos, tentando organizar os pensamentos que vinham como uma avalanche. “Você está sonhando demais, Gabriela,” sussurrei, encarando meu reflexo no espelho. Meus olhos pareciam mais cansados, mais cheios de dúvidas. “Isso não deveria acontecer. Você não deveria depender de ninguém para se sentir especial.”

Mas, mesmo enquanto me repreendia, a verdade permanecia: não era fácil afastar o desejo de que algo fosse diferente.

Vesti minha blusa e calça com movimentos automáticos, tentando me recompor. Ajustei o cabelo e dei uma olhada final no espelho, forçando um sorriso para parecer menos tensa do que realmente estava. “Você é forte, Gabriela. Sempre foi,” sussurrei antes de abrir a porta do banheiro.

Assim que saí, esbarrei em Magnus. Ele me segurou pelos braços para evitar que eu tropeçasse, seus olhos encontrando os meus com uma intensidade desconcertante.

“Tudo bem?” ele perguntou, a voz baixa e cheia de preocupação. “A mancha na blusa saiu?”

Olhei para baixo, percebendo pela primeira vez que não tinha sequer verificado. Examinei a blusa rapidamente e sorri. “Sim, saiu completamente. Está perfeita.”

Ele relaxou os ombros, um sorriso genuíno curvando seus lábios. “Que alívio. Eu teria me sentido péssimo se tivesse estragado sua roupa.”

Dei um sorriso em resposta, mas meu coração estava em ritmo acelerado. “É só uma blusa Magnus, não teria problema algum.” murmurei.

Magnus assentiu e deu um passo para o lado, gesticulando para que eu o acompanhasse. “Vamos voltar para a sala. Tenho certeza de que Leonardo já deve estar falando sobre trabalho de novo.”

170. Amenidades 1

170. Amenidades 2

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