Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 203

Leonardo

O gosto dos lábios de Amber era tudo o que eu precisava. Tudo o que eu ansiava nos últimos dias, nos últimos meses, talvez a vida inteira.

Eu não podia mais esperar. Não queria mais segurar o desejo que estava me consumindo por dentro. O amor, a saudade, a necessidade de senti-la contra mim eram avassaladores.

"Amber," murmurei contra seus lábios, minha testa colada à dela, tentando respirar, tentando me controlar. "Eu não estava mais aguentando... Não consigo mais ficar longe de você. Preciso de você, agora."

Os olhos dela estavam fixos nos meus, brilhando com a mesma necessidade. Havia algo primitivo em nossa conexão, algo que nunca tivemos tempo de explorar completamente, e agora, sem barreiras, sem medos, era como se estivéssemos prestes a nos perder um no outro.

O beijo recomeçou, ardente e desesperado, nossas bocas se buscando como se o tempo que ficamos separados tivesse sido um erro que precisávamos corrigir.

Minhas mãos deslizaram por suas costas, puxando-a ainda mais para mim, meu corpo clamando pelo dela. Mas então, com dificuldade, me afastei um pouco, ofegante, tentando recuperar um resquício de sanidade.

"Vamos para o hotel," disse com a voz rouca, meu olhar fixo no dela.

Amber franziu a testa, ainda respirando pesado. "O quê? Por quê?"

Sorri, deslizando a ponta dos dedos por sua bochecha. "Se formos para casa agora, teremos Nonna, as crianças, os seguranças... E eu não quero dividir você com ninguém. Quero aproveitar essa notícia com você, só você, pelo menos por algumas horas."

Os lábios dela se abriram em um sorriso, e seus olhos brilharam com um misto de emoção e desejo.

"Concordo," sussurrou, e antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, puxei-a para mais um beijo, selando nosso pacto de amor naquele momento.

Coloquei o cinto novamente e, sem perder tempo, acelerei em direção ao hotel.

Cada segundo era um tormento. Eu queria tocar sua pele, queria sentir o calor dela contra mim, queria que nada mais existisse além de nós dois.

Chegamos ao hotel, e assim que entramos no elevador, a tensão entre nós explodiu. Amber mordeu o lábio, os olhos fixos nos meus, e o ar ao nosso redor ficou pesado. Não existiam palavras suficientes para traduzir o desejo ardente que pairava ali. O tempo parecia se arrastar até a porta da nossa suíte se abrir.

Assim que passamos pela porta, não perdi um segundo.

Peguei Amber nos braços, sentindo seu corpo se moldar ao meu, e segui direto para a suite presidencial, a mesma onde ela e as crianças ficaram quando voltaram para minha vida.

Eu a coloquei na cama com cuidado, pairando sobre ela, observando cada detalhe da mulher que sempre me desarmou. Seus cabelos ruivos espalhados pelo travesseiro, os olhos me encarando como se eu fosse a única coisa que importava no mundo.

Ela era minha perdição. Minha salvação. Meu tudo.

Eu não poderia mais conter meu desejo.

Me inclinei, minhas mãos deslizando por seu corpo com reverência e fome, cada toque despertando um arrepio, cada suspiro seu alimentando minha necessidade de dá-la prazer. Amber era fogo, paixão, e cada parte dela me puxava para mais perto.

Meus lábios percorreram seu pescoço, sua clavícula, enquanto minhas mãos traçavam cada curva sua. Sua respiração estava entrecortada, e suas unhas cravaram levemente em meus ombros, guiando-me, mostrando que estava ali comigo, entregue.

Seus dedos ágeis começaram a desabotoar minha camisa, e com um movimento rápido a arranquei de meu corpo, me levantando em seguida para tirar toda minha roupa. Em seguida, estendi minha mão para ela para que ela se erguesse e ajudei a tirar as peças do seu corpo, revelando sua pele perfeita.

"Não vejo a hora de ver toda a mudança que a gravidez trará para seu corpo." sussurrei em seu ouvido, deixando que nossas peles se encontrassem.

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