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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 206

Leonardo

A raiva fervia dentro de mim como um veneno corrosivo, queimando cada célula do meu corpo. Assim que Amber entrou em casa, a tensão acumulada se transformou em um estopim incontrolável. Fechei a porta do carro com força, o estrondo ecoando pela garagem coberta, e chutei o pneu com toda minha força. O impacto subiu pela minha perna, reverberando nos ossos, mas a dor física era insignificante comparada ao inferno que queimava dentro de mim.

"Porra!" rosnou minha voz, rouca de fúria, enquanto passava as mãos pelos cabelos, puxando-os com força. Minha respiração estava errática, o peito subindo e descendo num frenesi sufocante. A sensação de estar preso em um labirinto sem saída me esmagava.

Estávamos sendo seguidos. Eu sabia que estávamos sendo seguidos.

E se eles tivessem tentado algo?

Se tivessem interceptado o carro?

Se tivessem chegado perto de Amber?

O pensamento atingiu meu estômago como um soco, e um nó apertado subiu pela minha garganta. O gosto ácido da bile queimou minha língua, e precisei inclinar levemente o corpo, apoiando uma das mãos no carro enquanto respirava fundo, tentando conter a ânsia de vômito.

Não.

Eu não podia permitir que essa merda continuasse.

Meu corpo tremia com a adrenalina ainda pulsando em minhas veias, minhas mãos cerradas em punhos tão rígidos que os nós dos dedos estavam esbranquiçados. Cada fibra do meu ser gritava por ação, por controle, por uma solução definitiva.

Isso terminava agora.

Encostei-me no carro, forçando meu corpo a não se mover mais, esperando até que os faróis do carro de Magnus iluminassem a entrada. Assim que ele parou à minha frente e desceu, eu já estava pronto para descarregar tudo.

"Reconheceu o carro?" ele perguntou de imediato, os olhos atentos ao meu rosto.

"Não," cuspi, irritado. "Mas percebi que estávamos sendo seguidos assim que saímos do Vitta Eleganza."

Magnus estreitou os olhos. "Você tem certeza?"

Soltei uma risada sem humor, cruzando os braços. "Se eu tivesse mais certeza, eu teria enfiado a porra do carro neles para resolver logo essa merda."

Ele suspirou, passando a mão pelo rosto.

"Magnus, eu não sei o que faria se aqueles desgraçados chegassem perto dela."

Meu peito doía com a força da emoção reprimida. Eu sentia o peso de tudo se acumulando.

"Eu quero voltar a portar uma arma," declarei, firme. "Você vai conseguir uma para mim."

Magnus me encarou por um segundo, analisando meu pedido. "Leo, sua licença de porte está vencida."

"Foda-se!" grunhi, virando de costas para ele e chutando uma pequena pedra que estava no chão. "Eu resolvo isso depois. Mas eu vou andar armado a partir de agora."

Magnus respirou fundo, cruzando os braços. "Você precisa pensar. Você tem filhos agora. Amber não vai gostar disso, e você sabe que já discutiram sobre isso antes e não existiam crianças envolvidas."

206. Visceral 1

206. Visceral 2

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