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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 209

Amber

Subimos as escadas juntos, o silêncio entre nós carregado de sentimentos que eu ainda tentava decifrar. A revelação do nome tinha mexido com Leonardo de um jeito que eu não esperava. Ele não tinha dito muito depois da conversa com Nonna, e isso começou a pesar em minha mente.

Ele não gostou?

A ideia de homenagear Francesca o incomodava?

Respirei fundo ao entrar no quarto. Eu precisava saber.

Leonardo fechou a porta atrás de nós, os passos lentos e medidos, mas seus olhos fixos em mim como se tentasse absorver tudo ao mesmo tempo.

"Você está bem? Se não gostou..." murmurei, sentando-me na beira do colchão.

Ele piscou, parecendo confuso.

"O quê?"

"Francesca," sussurrei, engolindo em seco. "Se for menina. Você ficou quieto. Se não gostou, podemos pensar em outro nome, não quero que—"

Leonardo balançou a cabeça, respirando fundo.

"Amber, para," ele pediu, a voz rouca, como se estivesse lutando contra algo dentro dele.

Antes que eu pudesse reagir, ele se ajoelhou na minha frente, suas mãos deslizando pela lateral das minhas pernas até pararem sobre meus joelhos.

Meu coração apertou no peito.

Ele não chorava. Leonardo Martinucci não chorava.

Mas agora…

Agora ele estava ali, com os olhos vermelhos, a respiração irregular e uma emoção tão crua e intensa que me deixou sem palavras.

"Eu só..." Ele engoliu em seco, abaixando a cabeça por um momento antes de voltar a me encarar. "Amber, você me deu tudo. Tudo que eu não sabia que precisava. Achei que seria impossível, mas agora... agora você me deu algo ainda maior."

Minha garganta se fechou, e minhas mãos foram automaticamente para seus cabelos, deslizando pelos fios escuros, tentando confortá-lo de alguma forma.

"Você me deu minha família, você me deu meus filhos, você me deu amor... e agora..." A voz dele falhou. "Agora você quer homenagear minha irmã Francesca. Alguém que você nunca conheceu, mas que sabe o quanto significa para mim. Eu nunca pediria isso, mas você sabia... sempre soube o que minha alma queria. Eu só posso agradecer."

Meus olhos arderam.

Ele fechou os olhos, pressionando a testa contra minha perna, como se estivesse se permitindo sentir cada pedaço daquela emoção.

"E nem sei como te agradecer," ele continuou, sua voz agora um sussurro bruto. "Eu só... Não quero mais nada, Amber. Só quero você. Você e nossa família. É tudo o que eu preciso."

Meu peito doía de tanto amor.

Eu deslizei da cama, ajoelhando-me diante dele, segurando seu rosto entre minhas mãos, os polegares traçando linhas suaves sobre sua pele quente.

"Você não precisa me agradecer, Leo," murmurei, meu nariz roçando contra o dele. "Somos uma família. E eu sei o quanto sua irmã significava para você. Eu quero que ela continue viva, de alguma forma. Quero que nossos filhos saibam quem ela foi."

Leonardo fechou os olhos por um instante, inspirando fundo antes de me puxar para um beijo lento, intenso, carregado de promessas silenciosas.

Quando nos afastamos, ele passou os braços ao meu redor e me puxou para cima da cama com ele, me encaixando contra seu peito.

Ficamos ali por alguns minutos, apenas sentindo a respiração um do outro, sem necessidade de palavras. Mas então, uma sombra passou pelos meus pensamentos, e soube que precisava perguntar.

"Leo," murmurei contra sua pele, sentindo seu peito subir e descer devagar.

"Hm?"

"O que Magnus disse sobre a foto que recebi?"

Senti os músculos dele enrijecerem levemente antes de responder.

"Ele está rastreando o drone que a tirou," explicou. "Foi amador, o que nos deu uma vantagem. Logo teremos os nomes."

Eu levantei a cabeça e o encarei.

"Mas e se já estiverem perto de novo?"

209. Ele não chora 1

209. Ele não chora 2

209. Ele não chora 3

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