Entrar Via

Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 214

Amber

O telefone ainda estava quente na minha mão quando a ligação de Peter caiu.

Minha respiração estava curta, meu coração martelava no peito como um tambor descontrolado. Cada palavra dele ecoava na minha mente, impregnada com aquela risada fria e cruel.

"Logo, Amber... logo você vai saber."

Eu sabia que ele era louco, mas agora, ele não tinha mais nada a perder.

"Amber?" A voz de Gabriela me trouxe de volta. Seus olhos estavam carregados de preocupação enquanto ela tocava meu braço. "O que foi isso? Você está pálida."

Eu pisquei algumas vezes, tentando reorganizar meus pensamentos. Respirei fundo e guardei o celular no bolso do blazer.

"Nada importante," menti, forçando um sorriso. "Só alguém que não vale a pena mencionar."

Gabriela não pareceu convencida, mas não insistiu.

Antes que qualquer uma de nós pudesse falar mais alguma coisa, Magnus apareceu ao nosso lado, sua expressão fechada como sempre. Seus olhos percorreram meu rosto, como se já soubesse que algo estava errado.

"Amber, você quer ir para casa?" ele perguntou. "Leonardo e eu ainda precisamos resolver algumas coisas antes de sairmos daqui. Acredito que vá demorar."

Assenti, sentindo um alívio por finalmente deixar aquele prédio carregado de tensão. "Sim, eu só quero descansar um pouco." olhei para minha amiga, que continuava a me olhar de forma séria. "Gabriela, quer uma carona?"

Ela hesitou por um instante, mas então sorriu. "Acho que sim. Não estou com meu carro hoje."

Magnus concordou, já digitando algo no celular. "Vou levá-las até a garagem e avisar o motorista. Quero que ele vá direto para a mansão Martinucci depois de deixar Gabriela em casa. E se algo estranho acontecer, ele deve me ligar imediatamente."

O clima ao nosso redor continuava pesado. Mesmo com a prisão de Nádia e Layla, a sensação de ameaça ainda pairava no ar.

Eu me despedi rapidamente de Leonardo, que ainda estava com o investigador e o advogado. Assim que me aproximei, ele ergueu os olhos para mim, e seu rosto relaxou levemente.

"Eu estou indo para casa," disse suavemente, colocando minha mão sobre seu braço.

Ele assentiu. "Ok. Arrume as coisas para amanhã. Vamos para Aspen bem cedo."

A ideia de fugir para Aspen me aliviava e me incomodava ao mesmo tempo. Parte de mim queria estar longe de tudo isso, me esconder no meio da neve e fingir que nossa vida era simples. Mas outra parte sabia que não era tão fácil assim.

"Está bem," murmurei.

Leonardo segurou minha mão, puxando-me para perto. "Obrigado, Amber."

"Por quê?"

"Por tudo," ele disse simplesmente, e antes que eu pudesse responder, sua boca encontrou a minha em um beijo firme, intenso e cheio de significados.

Suspirei contra seus lábios, permitindo que ele transmitisse em um único gesto toda a mistura de alívio e preocupação que sentíamos.

Quando nos afastamos, saí com Magnus e Gabriela até a garagem, onde o carro já nos esperava. O motorista estava sério, atento, e Magnus reforçou suas ordens:

"Deixe Gabriela em casa e leve Amber direto para a mansão. Sem desvios, sem paradas. E me ligue se qualquer coisa sair do normal."

O homem assentiu, e entramos no carro. O silêncio nos envolveu no instante em que a porta foi fechada.

Assim que saímos do estacionamento e pegamos a avenida principal, Gabriela me olhou de canto.

"Por que você não contou para o Leonardo sobre a ligação?"

Apertei os dedos no tecido da minha calça, mantendo minha expressão neutra.

"Porque é só uma ameaça vazia," murmurei. "Quando ele chegar em casa, eu resolvo. E amanhã estaremos em Aspen. Vai ficar tudo bem."

Gabriela suspirou, mas não insistiu. Ela sabia tão bem quanto eu que Leonardo já estava sobrecarregado.

214. Medo por nós 1

214. Medo por nós 2

Verify captcha to read the content.VERIFYCAPTCHA_LABEL

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Os Gêmeos inesperados do CEO