Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 218

218 /345

Leonardo

Dirigir até o aeroporto com Amber ao meu lado era uma sensação quase surreal. Tê-la finalmente fora daquele ambiente impessoal e estéril do hospital me trazia um alívio que eu não sabia precisar. Durante aqueles dias intermináveis, eu só pensava em tirá-la de lá e levá-la para um lugar onde pudesse respirar sem o peso do medo pairando no ar.

Olhei para ela brevemente, suas mãos repousavam sobre o ventre, e um sorriso pequeno brincava em seus lábios enquanto olhava pela janela. Sabia que ela estava ansiosa. Não apenas por deixar o hospital, mas porque, em poucos minutos, veria Bella e Louis. Todos os dias, eles perguntavam por ela, enchendo o telefone de chamadas de vídeo. Eles queriam a mãe. Precisavam dela.

E agora, esse reencontro estava prestes a acontecer.

Chegamos ao aeroporto privado, e a familiaridade do lugar me atingiu como um déjà vu. A primeira vez que enviei Amber para Aspen também foi para protegê-la. Era estranho como a vida parecia nos colocar repetidamente no mesmo ciclo, mas dessa vez, a diferença era clara: agora, ela sabia que não estava sozinha.

Parei o carro e me virei para ela.

"Está pronta?" perguntei, minha voz suave, mas carregada de emoção.

Amber se virou para mim, seus olhos brilhando com expectativa. Ela assentiu, mas antes que pudesse responder, sua atenção foi capturada pela figura de duas crianças correndo em direção ao carro, gritando de alegria.

"Louis! Bella!" ela exclamou, abrindo a porta com tanta força que me fez dar um salto.

"Amber, calma!" chamei, tentando conter meu tom preocupado. "Você não pode fazer esforço."

Mas era tarde demais. O desespero dela para tocar em nossos pequenos era comovente. Ela se abaixou, ignorando qualquer coisa ao seu redor, abrindo os braços para recebê-los.

Os gritos de felicidade das crianças encheram o hangar, atraindo olhares e sorrisos de todos que testemunharam a cena. Louis foi o primeiro a se jogar contra ela, seguido por Bella, que ria enquanto abraçava o pescoço da mãe.

Saí do carro rapidamente, me posicionando ao lado dela para controlar a impulsividade deles. Mesmo pequenos, seus abraços eram cheios de força, e eu não queria que machucassem Amber, mesmo que sem intenção.

"Vocês dois, tenham calma, lembrem-se dos bebês" pedi, minha voz firme, mas calorosa.

"Mamãe, você tá melhor?" Bella perguntou, seus olhos grandes e preocupados a encarando.

"E os bebês? Eles não têm mais nenhum dodói?" Louis acrescentou, segurando a mão de Amber com força.

Amber riu entre lágrimas, beijando os rostos de ambos. "Estou bem, meus amores. Os bebês também estão bem. Mas precisamos ir devagar, ok? Mamãe ainda está se recuperando."

Eles assentiram, mas continuaram grudados nela.

Amber segurou a mão de cada um enquanto caminhávamos em direção ao jato. Minha avó estava na porta da aeronave, com as babás ao lado, observando a cena com um sorriso caloroso.

Magnus estava encostado em um dos carros próximos, o olhar fixo no celular, a expressão séria como de costume. Assim que nos aproximamos, fiz um gesto para que todos subissem a bordo e se acomodassem.