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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 251

Leonardo

O silêncio pesado no esconderijo do subsolo era interrompido apenas pelos soluços abafados de Bella e Louis, que agora estavam mais calmos, ainda sendo consolados pelas babás. Amber estava em meus braços, tremendo levemente, e eu podia sentir seu coração disparado contra o meu peito. Magnus estava ao lado, sua postura firme e alerta, enquanto Tomaso, mesmo tentando parecer calmo, deixava transparecer a tensão em cada linha de seu rosto.

"Magnus," comecei, minha voz mais baixa, mas carregada de determinação. "Obrigado por manter todos a salvo. Como sempre, você fez o impossível parecer fácil."

Ele apenas assentiu, sua expressão séria como sempre, mas havia algo em seus olhos que demonstrava o peso da responsabilidade que ele carregava.

"Mas eu decidi," continuei, olhando para Amber e depois para Tomaso. "Nós vamos para a Itália. Pelo menos até que tudo isso se resolva."

Amber se remexeu em meus braços, levantando a cabeça para me encarar. Seus olhos estavam cheios de preocupação, mas ela não disse nada. Magnus, no entanto, ergueu uma sobrancelha, cruzando os braços.

"Leonardo," ele começou, a cautela evidente em sua voz. "Você sabe que Martina está na Itália. Isso pode ser tão perigoso quanto ficar aqui. Talvez mais."

Antes que eu pudesse responder, Tomaso entrou na conversa, sua voz carregada da autoridade de quem conhecia bem o território. "Martina não tem qualquer relevância lá," afirmou, com um tom que não permitia questionamentos. "Na Itália, estaremos sob os nossos próprios termos. E conheço bem a família dela para saber que eles não vão protegê-la se ela decidir tentar algo."

Amber soltou um suspiro exasperado, afundando-se em meus braços novamente. "Eu não sei, Leo," ela murmurou. "Tenho um pressentimento ruim sobre isso. Só... parece errado."

Afaguei seus cabelos, tentando passar a calma que eu próprio não sentia completamente. "Amor, é só por um mês. Se algo acontecer, voltamos imediatamente. Mas aqui, com tudo isso... eu não consigo mais deixar vocês sob risco."

Ela assentiu, mas o aperto em seus braços ao redor de mim denunciava sua hesitação. Era como se estivesse tentando absorver a decisão, mesmo com todas as dúvidas que carregava.

"Magnus," continuei, minha voz ganhando um tom mais firme. "Quero que esse ataque seja investigado e que tenha prioridade. Como um preso conseguiu coordenar isso de dentro da cadeia? Isso é inaceitável. Quero respostas e justiça."

Magnus assentiu novamente, mas seu olhar era distante, já processando os próximos passos.

Depois de mais alguns minutos, as crianças pararam de chorar, exaustas, e Magnus chamou Tomaso e eu para subir. Amber segurou minha mão antes de eu sair, e vi o medo em seus olhos. "Fique aqui," sussurrei, beijando sua testa. "Eu volto logo."

Subimos as escadas lentamente, cada passo pesado com a incerteza do que encontraríamos. O corredor estava em silêncio agora, mas os sinais do ataque ainda estavam por toda parte. Vidros quebrados, marcas de balas nas paredes e móveis virados eram um lembrete gritante do perigo que tínhamos acabado de enfrentar.

251. Plano de fuga 1

251. Plano de fuga 2

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