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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 278

Amber

O relógio na parede emitia um tique-taque constante, um som que deveria ser inofensivo, mas que, naquele momento, era como uma lâmina cortando minha paciência. Leonardo já estava lá dentro tempo demais.

Meus dedos apertavam a beirada da mesa, meu olhar fixo no monitor que exibia o sinal do rastreador dele. Ainda estava no mesmo lugar. Nenhuma movimentação. Nenhuma tentativa de saída. Ele continuava perto daquela louca.

Ele deveria ter saído há vinte minutos.

"Isso já passou dos limites." Minha voz saiu mais alta do que pretendia, e Magnus, parado do outro lado da mesa, ergueu o olhar de imediato.

"Ele ainda tem tempo." A voz dele era firme, mas não escondia a tensão que se expandia como uma névoa invisível entre nós.

"Magnus, ele deveria ter voltado. Ele disse que não demoraria tanto!" Cruzei os braços, sentindo o coração martelar contra o peito.

"Leonardo sabe o que está fazendo, Amber." Magnus não parecia tão confiante quanto queria transparecer, e isso só me deixava ainda mais aflita.

"Se soubesse, já estaria aqui! Na verdade nem teria ido. Ele sabe que ela não é confiável. O que foi fazer lá?"

"Pare de falar como se ele fosse um amador." Ele fechou os punhos. "Aquele desgraçado sempre acha um jeito de sair de qualquer coisa. Nosso plano é bom, sabe que se algo der errado, temos as rotas de fuga..."

"Então por que ele ainda não saiu? Quem garante que ela não o amarrou lá, ou não usou os seguranças para apagá-lo? E se ele estiver sofrendo Magnus?"

O silêncio preencheu a sala.

Ninguém tinha uma resposta.

Desviei o olhar para o outro canto do ambiente, onde Tomaso estava sentado, os olhos fixos no chão, o rosto carrancudo, mas inquieto. Mesmo sem falar, a tensão em seu corpo dizia tudo.

"Ele está demorando." A voz do patriarca finalmente cortou o silêncio. "Isso não está certo."

Magnus não respondeu imediatamente. Estava tão focado quanto nós, mas era o único que ainda tentava manter o controle.

"Ele tem mais 30 minutos."

Mas nem ele parecia acreditar mais nisso.

Meu olhar voltou para o monitor do batimento cardíaco de Leonardo. Estava rápido demais.

O dobro da frequência normal.

Minha garganta se apertou.

"Magnus..." Meu tom mudou. "Olha isso."

Ele se aproximou, os olhos imediatamente caindo sobre os números piscando.

"Ele está em um nível de estresse elevado."

"Isso é óbvio!" Minha voz tremia. "E se—"

O bip ficou mais intenso, e meu coração se afundou no peito.

A frequência dele deu outro pico.

"Magnus!" Segurei seu braço com força.

"Ele está lutando." A resposta de Magnus foi automática, mas não me acalmou.

"Ele pode estar ferido. Ele deveria ter ido com uma escuta. Ah que merda. Se algo acontecer com ele..." me levantei, tentando fazer minha ansiedade me deixar. Eu precisava pensar que tudo ficaria bem, que Leonardo tinha o controle da situação.

Mas quem tinha o controle de Martina?

Tomaso levantou-se num rompante, encarando o monitor como se quisesse arrancar a resposta dele à força.

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