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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 298

Gabriela

Meu coração batia forte enquanto segurava o celular em mãos. Eu não sabia se estava pronta para reviver nossa história dessa forma, na frente dele, como se tudo pudesse ser contado através de imagens. Mas ao mesmo tempo, era a única maneira que eu tinha para tentar trazê-lo de volta para mim.

Respirei fundo e deslizei o dedo pela tela, abrindo nossa galeria. As fotos surgiram diante de nós, memórias congeladas no tempo.

A primeira era uma imagem simples. Nós dois no café da manhã, ele mexendo no meu cabelo enquanto eu lia um livro.

Era um momento cotidiano, mas repleto de significados.

Magnus observava a foto com atenção, e eu via seus olhos analisando cada detalhe, como se tentasse encontrar um fio de reconhecimento que o ligasse àquele instante.

"Como isso aconteceu?" Sua voz soou baixa, como um sussurro carregado de incredulidade. "Eu nunca quis um novo relacionamento."

Eu sorri suavemente. Eu sabia que ele diria isso.

"Foi… complicado," confessei, virando a próxima foto. "Peter atacou minha clínica. Tentou me subornar para que eu não ajudasse Amber a recuperar a memória. Mas você apareceu para me socorrer."

Ele franziu a testa. "Peter tentou te subornar?"

Assenti. "Ele queria que eu impedisse Amber de lembrar. Mas quando ele percebeu que eu não cederia, ele tentou me intimidar. E então… eu só tinha o seu número." dei de ombros.

Magnus continuou olhando para a tela, tentando absorver aquela informação.

"Foi ali que tudo começou a mudar entre nós," continuei. "As coisas se confundiram, e… de repente, já não conseguíamos mais ficar longe um do outro."

Ele ficou em silêncio, encarando a foto de nós dois rindo de algo que eu não me lembrava agora.

Então ele murmurou algo que me fez prender a respiração.

"Você é linda."

Pisquei algumas vezes, surpresa. O calor subiu pelo meu rosto de imediato, e sem perceber, mordi meu lábio inferior.

Seus olhos escureceram.

Eu conhecia aquele olhar.

Por um instante, meu corpo se lembrou do que ele não conseguia.

Mas eu tentei me recompor. Continuei passando as fotos.

Magnus mantinha a atenção fixa na tela, absorvendo os detalhes de cada momento. Meu coração doía porque ele parecia um estranho olhando para a própria vida.

Até que a imagem seguinte apareceu.

E tudo parou.

Primeiro, uma foto nossa se beijando dentro de uma banheira, a água cobrindo parte de nossos corpos.

A seguinte…

Eu, coberta apenas por espuma, sorrindo para ele com um brilho de provocação nos olhos.

Meu rosto pegou fogo.

Eu tentei passar rápido, mas Magnus segurou minha mão no meio do movimento.

"Não," ele disse, com a voz mais rouca. "Deixa eu ver isso."

Engoli em seco.

Ele pegou o celular da minha mão, aproximando os olhos da tela.

Seu olhar escureceu de novo. Mas dessa vez, não era apenas confusão.

Era desejo.

Ele passou o polegar devagar sobre a imagem, como se aquele pequeno gesto pudesse trazer de volta a lembrança daquele momento.

"Quando foi isso?" Sua voz saiu mais grave.

Minha pele arrepiou.

"Algumas semanas antes do Natal," murmurei, tentando ignorar o calor que subia pelo meu corpo. "Estávamos comemorando… um momento de paz."

Magnus sorriu de lado. E aquele sorriso era meu.

"Eu quero me lembrar," ele disse, os olhos ainda presos na foto.

Meu peito apertou.

"Quero me lembrar de nós," continuou, sua voz carregada de frustração e necessidade. "Pareço feliz nessas fotos. Pareço completo. Como não estive em anos."

Eu assenti, meu coração batendo em um ritmo frenético.

"Vai ficar tudo bem," sussurrei. "Tudo tem seu tempo."

Ele voltou a passar as fotos lentamente, e eu percebi que suas mãos tremiam levemente.

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