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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 335

Leonardo

O relógio na parede avançava lentamente, cada segundo marcado pelo som irritante do ponteiro. Eu estava sentado na recepção do hospital há horas, mas parecia uma eternidade. O silêncio ao meu redor era cortante, sufocante, como se o próprio tempo estivesse contra mim.

Magnus estava ao meu lado, o olhar fixo no chão, o maxilar travado. Ele não falava nada, mas eu sabia que ele estava tão consumido pela tensão quanto eu.

Minha perna balançava sem parar, a impaciência corroendo cada célula do meu corpo. Não havia nenhuma notícia. Nenhum médico, nenhuma atualização. Nada.

Então, a porta da recepção se abriu, e meus pais entraram apressados.

A expressão de preocupação nos rostos deles fez meu peito apertar ainda mais. Meu pai, sempre tão sério e calculista, parecia perdido. Minha mãe, forte como sempre, mantinha a compostura, mas seus olhos estavam carregados de medo.

"Leo," minha mãe foi a primeira a falar, sua voz embargada. "Já tem alguma notícia?"

Engoli em seco, balançando a cabeça.

"Nada ainda." Minha voz saiu rouca, quase um sussurro.

Ela fechou os olhos por um instante, respirando fundo como se tentasse controlar a angústia. Meu pai colocou uma mão firme no meu ombro, o aperto carregado de um apoio silencioso.

"E Bella?" perguntei, tentando focar em algo além do desespero que me consumia.

"Está assustada," minha mãe respondeu, sua voz suave, mas carregada de preocupação. "Não para de perguntar pela mãe."

Meu estômago revirou.

"Eu não sei o que dizer pra ela, Leo. Ela viu coisas que nenhuma criança deveria ver," Eleonora continuou. "Vai precisar de ajuda profissional para processar tudo isso."

Assenti lentamente.

"Eu concordo," murmurei, sentindo a culpa pesar ainda mais sobre meus ombros. "Minha menininha passou pela maldade humana, vezes demais."

Magnus se mexeu ao meu lado, levantando-se.

"Vou ligar para Gabriela para passar as informações," disse, pegando o celular do bolso.

Eu assenti.

"Quando falar com ela, agradeça por mim," pedi, minha voz carregada de cansaço. "Sem ela, não teríamos chegado a tempo."

Ele olhou para mim por um momento e assentiu antes de sair.

O tempo continuou passando. Minutos. Horas. O silêncio era ensurdecedor.

Cada batida do relógio parecia um soco no peito. Cada segundo sem notícias era um lembrete de que eu podia perder tudo.

Então, finalmente, um médico apareceu.

Me levantei de imediato, assim como meus pais.

"Como elas estão?" Minha voz saiu mais alta do que eu pretendia, a urgência transbordando de mim.

O médico segurava uma prancheta, seu semblante sério. Meu coração já sabia que a notícia não seria boa.

"Senhor Martinucci," ele começou, olhando diretamente para mim. "Preciso que se acalma, antes de lhe passar as informações."

O mundo ao meu redor pareceu se reduzir a esse momento.

"Fale logo," exigi, a respiração descompassada.

"Devido à gravidade da condição da sua esposa e ao envenenamento, tivemos que induzir um parto de emergência."

Meu corpo congelou.

O ar sumiu dos meus pulmões.

"Parto?" repeti, sentindo a palavra ricochetear na minha mente. "Elas só têm 24 semanas!"

"Sabemos que era um risco," o médico confirmou. "Mas a toxina estava se espalhando rapidamente pelo sistema da sua esposa. O coração dela estava enfraquecendo, e os fetos estavam em sofrimento fetal agudo. Não havia escolha."

Minha mãe levou uma mão à boca, o rosto ficando ainda mais pálido. Meu pai colocou a mão em suas costas, apoiando-a.

"Elas sobreviveram?" minha voz saiu fraca, quase inaudível.

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