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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 35

Leonardo

A passos rápidos saí do hotel e entrei no carro, meu peito queimando com a necessidade de resolver a situação com Martina. Eu a suportei por tempo demais, e não podia mais adiar isso. Mal tinha saído do estacionamento quando meu celular começou a tocar insistentemente.

"Senhor..." a voz de Lucius estava tensa como nunca ouvi antes. "Valéria está fazendo as malas. Ela disse que não suporta mais a senhorita Martina e vai embora."

"Como é que é?" freei bruscamente, fazendo os pneus cantarem no asfalto. "Que história é essa de ir embora?"

"A senhorita Martina..." ele hesitou. "Ela destruiu metade da casa em um acesso de fúria. Quebrou tudo, senhor. Valéria disse que não vai esperar até virar o próximo alvo dela."

"Aquela maluca..." murmurei entre dentes, girando o volante com tanta força que Magnus agarrou o painel para se equilibrar. O motor do Aston Martin rugiu quando pisei fundo no acelerador.

"Estou indo para aí agora," cortei qualquer tentativa de explicação. "Não deixe ninguém sair dessa casa, Lucius. Eu vou resolver isso de uma vez por todas."

"Leonardo..." Magnus começou, sua voz cautelosa. "Quer que eu dirija?"

"Não," meus dedos apertaram o volante até os nós ficarem brancos. "Só preciso que você me impeça de cometer um assassinato quando chegarmos lá. Caso contrário, não se meta."

O velocímetro subiu ainda mais, o carro respondendo ao meu humor tempestuoso. Pela primeira vez em anos, senti aquela familiar onda de fúria tomando conta de mim, a mesma que me fez construir um império, a mesma que agora ameaçava destruir tudo ao meu redor.

A visão da mansão me atingiu como um soco: o jardim, sempre impecável, estava coberto de cacos de vidro e objetos quebrados. Desci do carro sentindo o sangue ferver em minhas veias.

"Leonardo, pense bem no que vai fazer," Magnus tentou me alcançar.

A porta da frente estava entreaberta. Na sala, o cenário era apocalíptico: móveis virados, cortinas rasgadas, cacos de cristal por todo lado. E no meio do caos, Martina me encarava com olhos selvagens.

"Onde você estava?" sua voz tremeu de fúria.

"Magnus, nos deixe." ordenei, colocando as mãos nos bolsos para conter minha própria raiva.

Assim que ficamos sozinhos, ela avançou como uma cobra, mão erguida para me esbofetear. Agarrei seu pulso no ar, empurrando-a para trás.

"Você está passando dos limites," rosnei entre dentes.

Ela riu, um som histérico. "Limites? Você não viu nada ainda. Você está me testando, Leonardo."

"Eu não fiz nada. Você está na minha casa sem ser convidada." falei olhando tudo destruído a nossa volta.

"Sua casa é minha casa," ela se aproximou novamente. "Tudo que é seu será meu."

"Nós temos um contrato, Martina. Nada mais. Nada do que eu tenho será seu."

Suas unhas vermelhas agarraram meu blazer. "Por enquanto. Mas quando nos casarmos..." ela inspirou profundamente, dando um passo para trás. "Você fede a prostituta barata."

Fechei os olhos, contendo o impulso de jogá-la pela janela.

"Desmente!" ela gritou. "Eu fiquei aqui, te esperando. Eu poderia te dar tudo que você quer, mas você prefere uma qualquer de um pulgueiro!"

"Prefiro um rio de piranhas a ter que te tocar." seu olhar chocado, me fez rir e ela se afastou, procurando qualquer coisa que ela pudesse lançar. O último vaso da minha coleção voou em minha direção.

"Quer pagar para ver, Martina?"

"Isso destruiria você também." ela falou tentando me trazer a realidade.

"Mas pelo menos assim eu me livro de você." sai batendo a porta.

Desci encontrando Valéria e Lucius na sala. "Trinta minutos para esse demônio sair da minha propriedade, ou podem chamar a polícia, eu não me importo," falei para eles.

"Senhor..." mas interrompi Valéria. Eu não queria escutar nada agora.

"Valéria, contrate alguém para reparar isso tudo e mande a conta para Magnus. Martina vai pagar por cada item que ela destruiu. Quero tudo exatamente como estava."

O som das rodas das malas na escada foi seguido por um estrondo quando ela as soltou, deixando-as rolar até embaixo. Martina desceu cada degrau como uma rainha destronada.

Mas quando chegou perto de mim, seus olhos tinham um brilho assassino que me gelou a espinha.

"Se você está fazendo isso por aquela vadia e aqueles bastardos," sua voz era puro veneno, "saiba que se eles forem seus filhos, eu acabarei com eles. Nunca aceitarei outras crianças além das minhas."

A ameaça explícita fez meu sangue gelar. Agarrei seu braço com força suficiente para deixar marcas.

"Se você encostar um dedo neles," sussurrei em seu ouvido, "não haverá lugar neste mundo onde você possa se esconder de mim." minha mão tremia enquanto eu apertava seu braço.

Nesse momento, meu celular vibrou.

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