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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 45

Peter

O uísque no copo balançava suavemente enquanto eu observava a cidade através da janela panorâmica de meu escritório. Colorado Springs se estendia aos meus pés, como deveria ser. Controle. Era tudo questão de controle.

Se não fosse pela fuga de Amber, tudo estaria completamente perfeito, mas logo eu resolveria isso também. Ela já tinha servido ao seu propósito, agora eu só precisava dar um jeito de eliminá-la, antes que ela abrisse a boca.

O interfone tocou e caminhei lentamente para minha mesa, me sentando em minha cadeira de presidente. "Senhor Calton, Dr. Morris está aqui."

"Mande-o entrar." Me recostei na cadeira observando a expressão tensa do meu advogado ao passar pela porta.

"Sr. Calton," meu advogado começou, hesitante. Péssimo sinal.

"Quando vou ter meus filhos de volta?" cortei direto ao ponto, sabendo que o juiz já tinha deferido ao meu favor.

"Houve... uma complicação. O juiz suspendeu a guarda provisória."

O copo em minha mão tremeu. "Como é?" meu dia estava maravilhoso, porque esse infeliz tinha que vir acabar com ele.

"Martinucci entrou com um pedido de DNA," ele ajustou a gravata, nervoso. "E uma medida cautelar. Ele tem... provas substanciais de agressão contra a srta. Bayer e as crianças."

A raiva explodiu em meu peito. O copo voou contra a parede, estilhaçando-se em mil pedaços. "Sua incompetência está começando a me irritar, Morris!"

"Peter, eu..."

"Não! Você vai me ouvir," avancei em sua direção. "Quero que pague quem for preciso para fraudar esse exame, criar provas, não me importa. Preciso daquelas crianças!"

"Mas..."

"Sou um pai dedicado sendo privado de ver meus filhos," modulei minha voz para soar magoado. "Amber e Martinucci estão me impedindo de exercer minha paternidade. Use isso! Me faça bom perante o juiz, use seu poder de manipulação. FAÇA ACONTECER!"

Morris passou a mão pela testa suada. "A questão é que tudo está suspenso até o resultado do DNA. E com as provas que ele tem..."

"Provas que não existiriam se você tivesse feito seu trabalho direito!" bati na mesa. "Você me garantiu que Martinucci não estaria naquela festa! Que eu podia levar minha mulher até lá sem qualquer preocupação. E OLHA NO QUE DEU." O segurei pela gravata. "Você, como todos que me cercam estão tão envolvidos nesse pequeno erro de identidade, então se não quer ir para trás das grades, acho melhor começar a pensar em um jeito de trazê-los de volta."

"Era a informação que eu tinha, senhor," ele se encolheu. "Não sei como ele conseguiu chegar..."

"Então a culpa é sua," minha voz saiu como gelo. "E você vai resolver isso, Morris. Ou vou ter que te fazer desaparecer... se é que me entende."

"Devolução do investimento em dobro," ele riu sem humor. "Não leu o contrato, Peter?"

"São tantas informações..." tentei soar casual. "Mas não se preocupe, entregaremos no prazo."

"Se arrependimento matasse..." a linha ficou muda.

DROGA! DROGA! DROGA! Hoje parecia que o mundo tinha resolvido testar minha paciência.

Mirei o telefone e disquei para meu sócio. "OWEN!" rugi para o interfone. "NA MINHA SALA. AGORA!"

Enquanto esperava, a raiva borbulhava em meu peito. Primeiro Amber foge. Depois Martinucci aparece. Agora isso. Não. Não perderia o controle. Já tinha chegado longe demais para fracassar agora.

A porta se abriu e Owen entrou, já recuando ao ver minha expressão.

"Me explique," sussurrei perigosamente, "como você não me avisou sobre a multa contratual da Delux?"

Observei seu rosto empalidecer, satisfeito. Alguém pagaria por esse dia. E pagaria caro.

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