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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 52

Amber

O grito de Bella nos fez correr para a sala, meu coração na garganta. Ela estava no colo de uma das babás, o dedinho erguido e os olhos marejados.

"Desculpe, senhora," a mulher explicou rapidamente. "Ela espetou o dedo em um dos cactos decorativos da sacada."

Assim que me viu, minha filha se inclinou em minha direção, pedindo meu afago para aquele momento. A apartei em meus braços, consolando e olhando para o dedinho erguido.

"Ah meu amor, já vai sarar." falei tentando acalmá-la.

"Tá dodoi..." ela falou enterrando seu rosto em meus cabelos.

Leonardo se aproximou, analisando o pequeno arranhão. "Me deixa ver, principessa." Bella estendeu o dedo, fazendo beicinho. Ele beijou o local machucado com tanta ternura que senti a sensação de seu cuidado em minha pele. "Pronto, vai sarar rapidinho."

"Pomete, tio Léo?" ela falou ainda o encarando.

"Claro que eu prometo. E para que acidentes como esse não aconteçam mais, vou remover todas as plantas que possam machucá-los," ele declarou, já caminhando para a sacada em passos largos. "Nunca pensei no hotel dessa forma, com crianças..."

Era fascinante ver como ele alternava entre o CEO poderoso e esse homem preocupado com um dedinho machucado.

"Pequena Bella," a babá sorriu gentilmente. "Que tal brincarmos com aqueles blocos coloridos? A tia Sarita já arrumou vários para você."

"Posso, mamãe?" Bella me abraçou, seu rostinho já alegre novamente. "Já não tá dodói."

A coloquei no chão, observando como ela corria para as peças espalhadas no tapete. Leonardo voltou da sacada, falando ao telefone em italiano, gesticulando enquanto dava ordens sobre mudanças necessárias.

"Não se preocupe," ele tocou minha cintura ao passar. "Vou resolver tudo."

"Pensei que iríamos para sua casa..."

"Aqui é mais seguro por enquanto. Mais movimento, mais controle." seus dedos permaneceram em minha cintura um segundo a mais que o necessário. "Ainda quer ir ao banco?"

"Agora?"

"Por que não?" ele sorriu daquele jeito que fazia meu estômago dar voltas.

"Quero..." Falei meio sem coragem.

Depois de instruções precisas às babás e promessas de bom comportamento das crianças, descemos até a garagem. No elevador, seu perfume me envolveu, despertando sensações que eu lutava para ignorar.

O banco ficava a poucos quarteirões. No carro, Leonardo mantinha uma das mãos no volante, a outra ocasionalmente tocando meu joelho quando falava algo. Cada toque, por mais inocente, enviava arrepios por minha pele.

"Conversei com meus arquitetos. Eles irão projetar quartos que comportem crianças, de todas as idades. Isso fará que acidentes como o da Bella não se repitam." ele continuava pensando sobre o assunto.

"Já passou. Não se preocupe." falei tentando tirar aquela comoção dele.

"Não, aquilo foi um alerta. Não quero que meus... que as crianças se machuquem no hotel. Elas precisam estar seguras e confortáveis, assim como os pais." o olhei com admiração e percebi, mesmo que ele não terminasse a frase, que ele estava se iludindo tanto quanto eu.

Ele estacionou o carro em uma vaga privativa. Meus joelhos estavam trêmulos, e minhas mãos suando. Ali poderia ser a revelação de mais uma área da minha vida. Algo que me foi ocultado por 3 anos.

"Pronta?" concordei, assim que ele abriu a porta do carro para mim e me acompanhou até o interior da agência.

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